Segundo informação do senhor presidente da Junta prestada à Assembleia (*) de Freguesia, na sua sessão de 28 de Junho p.p., “a capela da Póvoa” (sic) vai estar sujeita a obras para reparar uma ‘pequena infiltração’ de águas, para além de impedir o aparecimento de outra humidade no interior, provocado por prolongados encerramentos da capela.Entretanto surgiu uma dúvida, esta capela (a segunda do Senhor dos Aflitos, do Rossio da Póvoa) a quem pertence? À Junta de Freguesia? À Câmara Municipal? Ao Vaticano?
Uma placa assinalando a entidade detentora do património deste bem temporal ajudaria a esclarecer, para memória futura.
Já a capela sineira, que se mantém de pé, pertence ao «povo unido da Póvoa».
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(*) A actual composição da Assembleia de Freguesia é sui generis. Não pelo espectro partidário, mas pela categoria dos seus elementos. Uns são membros da assembleia de freguesia, como seria de prever, outros são deputados.
Curioso...
sérgio micaelo ferreira
Realmente não sei a quem pertence a Capela do Sr. dos Aflitos II.
ResponderEliminarPelos vistos a Capela I pertence ao povo da Póvoa, enquento a Capela II pertence a quem contribuiu a maior parte dos fundos para a construção de uma obra com "dignidade" ("Palavra do Senhor" Pres. da Junta).
Nunca percebi a razão de constuir um "deserto" na Póvoa, nem a Capela II. Penso que "alguem" queria, à maneira de muitos governos locais e nacionais, fazer uma obra de fachada, para ficar na memória do Povo. Mas não vai ficar, porque os materiais modernos de construção não duram muito tempo (às vezes muito menos que adobes) e já existe uma infiltração. As capelas locais foram construidas informalmente por pessoas que, por um motivo ou outro queriam, venerar um Santo ou uma representação de Jesus de Nazaré ou Maria (N. Sra. da Nazaré, N. Sra, dos Emigrantes, N. Sra. do Ó, das Dores, da Conceição, das Necessidades, de Monserrat, dos Navegantes, etc, etc.). Bustos tem agora duas Capelas dedicadas ao Sr. dos Aflitos que pode ser um caso único em Portugal. A Capela II do Sr. dos Aflitos foi construida por motivos políticos e talvez se pudesse chamar "Capela do Sr. dos Políticos Aflitos".
Estou a brincar, mas a verdade é que é um caso insólito.
Há tempos critiquei a mudança do nome da Rua Rosa da Ana para Rua Silva Terra. O Óscar Santos referiu que a rua podia já chamar-se Silva Terra, antes de Rosa da Ana. No entanto, soube de uma fonte fidedigna que a rua não tinha um nome oficial (talvez nem informal) antes de ser R. Rosa da Ana.