30 de setembro de 2010

IDIOSSINCRASIAS DO PODER POPULAR

Antes de mais e como consta da convocatória subscrita pela respectiva Presidente (a afável e sensata Áurea Simões), assim que o novo relógio da nossa bonita igreja bater as 20H30, a freguesia passa a reunir os seus eleitos mais diletos - os membros da Assembleia de Freguesia de Bustos.
Já agora, segue a respectiva
ordem de trabalho:

A) Aprovação da acta da reunião anterior
B) Período «antes da Ordem do Dia:
1. Actividades da Junta de Freguesia
2. Outros assuntos de interesse para a Freguesia
C) Ordem do Dia:
1. Análise e votação da 1ª Revisão do Plano Orçamental do ano económico  de 2010 e respectivo PPI [Plano Plurianual de Investimentos].
D) Período de intervenção aberto ao público.

Para quem ontem à noite assistiu a idêntica reunião da Assembleia Municipal e passe algum exagero, é fácil de prever o que espera os bustuenses: 
A) A situação defenderá a sua dama com unhas e dentes, convertendo algumas mentiras ou meias verdades em verdades divinas, tudo com algum gozo de permeio, este facilmente explicável porque às vezes as oposições se esqueceram de fazer o trabalho de casa, o que, por arrastamento, explica a desnecessidade dos situacionistas se preocuparem com o dito trabalhinho doméstico, coisa que também muitos poucos fazem;
b) As oposições apontarão o dedo às falhas de actuação do executivo, ao prometido que devia ser de vidro e, sobretudo, à sofreguidão do poder em avocar (para não dizer abocanhar) o que é património da comunidade, porque a todos e a cada um de nós pertence, que isto de amos e senhores feudais foi próprio duma idade das trevas que se deveria bastar pelos livros de história.

E eis que chegámos às idiossincrasias, palavra do dicionário muito do gosto do nosso comendador local e que representa as particularidades temperamentais e outras que tais que cada um de nós carrega.
Para quem há muito deixou de ir à "catequese" partidária, é um enlevo observar o espírito idiossincrático dos deputados locais e nacionais, situacionistas e oposicionistas.
Duma coisa deixei de ter dúvidas: se fossem as oposições a estar no poder, mudariam os nomes, mas não mudariam as políticas.
Lanço mesmo a suspeita de que as mudanças seriam para muito pior...
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Imagem extraída de "Lucky Lucke - O 20º de Cavalaria", dos imorredouros Morris & Goscinny.

29 de setembro de 2010

OLIVEIRA DO BAIRRO - HOJE, ASSEMBLEIA MUNICIPAL: "temos um executivo ... de TAXA MÁXIMA", Armando Humberto (PS)


Caros Amigos,

Vai ocorrer, hoje, quarta-feira, 29/9/2010, pelas 19h30m, mais uma sessão da Assembleia Municipal de Oliveira do Bairro. Constam da convocatória dez pontos, mais o período de intervenção aberta ao público e o período de antes da ordem do dia. Os pontos em análise são:

1) Apreciação da actividade municipal;
2) Revisão do Plano e Orçamento para 2010;
3) Participação no IRS;
4) Derrama;
5) IMI;
6) Direitos de passagem;
7) Protocolo de delegação de competências nas Juntas de Freguesias;
8) Adesão à ACIB;
9) Licenciamento municipal;
10) Regulamento dos cemitérios;

Dada a extensão da convocatória não me parece que seja possível tratar estes pontos todos hoje, e deverá a reunião prolongar-se para a próxima sexta-feira, com inicio também pelas 19h30m. Por isso se tiverem disponibilidade apareçam, pois estes são assuntos que nos afectam a todos enquanto munícipes deste nosso Concelho.

Do conjunto de pontos em análise permitam-me destacar a Revisão do Plano e os Impostos Municipais (Participação no IRS/Derrama/IMI).

A Revisão do Plano é uma revisão minimalista que não alterará em nada o rumo das políticas municipais, quer em matéria de facto quer na forma. Só para vos dar uma ideia estamos a três meses do final do ano e vamos discutir um Plano e Orçamento de 35 milhões de euros quando todos sabemos que no final do ano a execução irá ficar pelos 20 milhões de euros. O plano e orçamento definem muito pouco tal o grau de empolamento.

Quanto aos impostos municipais, a autarquia arrecada qualquer coisa como 500 mil euros através da participação variável no IRS, um valor semelhante através da derrama que incide sobre os lucros das empresas do Concelho, e qualquer coisa como 2 milhões de euros através do IMI. A estratégia do actual Executivo é aplicar em todos os casos a TAXA MÁXIMA permitida por lei (5% para o IRS, 1,5% para a Derrama, 0,4% e 0,7% para o IMI dependendo se os imóveis já sofreram ou não a avaliação de acordo com o novo código do IMI). Temos por isso um executivo de TAXA MÁXIMA, ao contrário dos Concelhos vizinhos onde os Executivos têm mostrado outra sensibilidade. Deixo-vos abaixo uma tabela para verem as disparidades entre nós e os nossos vizinhos.
(quadro adaptado de Armando Humberto, s.e&o)

Em tempos de crise, e considerando o esforço que está a ser pedido aos portugueses, não seria pedir muito que a autarquia mostrasse outra sensibilidade. Foi ainda promessa eleitoral do actual Presidente do Executivo reduzir a taxa do IMI, mas essa promessa tarda em ser cumprida. Talvez lá mais para o final do mandato. Valha-nos o facto de o legislador ter colocado máximos nos valores dos impostos municipais, porque para além do máximo eles não podem aumentar.

Um abraço e apareçam,
Armando Humberto

ARISTIDES ARRAIS: O REENCONTRO

No passado sábado, o NB e alguns contemporâneos do nosso colaborador Aristides encontraram-se com ele no café/restaurante do Quim.
Falou-se das nossas raízes, mas também do muito por fazer em Bustos.
Alcides Freitas, Aristides Arrais, Xico Pedreiras, Fernando Luzio e Adélio Costa

O Aristides aproveitou mesmo para responder à pergunta final deixada no post do passado dia 25: não, não andou aos costelos; e se não foi sarampo foi maleita parecida que o reteve de cama durante uma semana inteira de escolinha.
Revelou o Aristides que, regressado às duras aulas na semana seguinte, o professor o chamou ao quadro, inquirindo-o (deliberadamente, pois claro!) sobre a matéria ensinada na semana anterior. Como é bom de ver, o pequeno Aristides embatucou, em jeito de quem olha para o quadro como cachorrinho para reluzente palácio. O prémio chegou na forma dum bofetão que o atirou contra o negro quadro de lousa e lhe deixou a alma em farrapos.
Chegado a casa, denunciou a injustiça ao pai Arrais, alfaiate de profissão, que logo lhe respondeu: descansa, meu filho, que amanhã vamos falar com o professor! Sentiu-se inchado o Aristides. Aquilo, sim, era pai, pronto a desagravar tamanha ofensa ao injustiçado filhote!
Foi mais longe o pai Manuel Arrais: talhou e vestiu o miúdo de calça nova e comprida, de bom recorte e quente tecido. E aí vão os dois a caminho da escola, com o nosso Aristides a sentir-se o melhor filho da terra. Lá chegados, o pai Manuel dirige-se ao surprendido professor, a quem diz, apontando o dedo firme:
- Assim é que é, professor! E sempre que ele precisar, chegue nele!

Outros tempos, outros métodos didácticos...
Tempos que, apesar de tudo, deram Homens e Mulheres grandes e de sucesso a um país atrasado, de miséria, dominado pelo medo e pela repressão.
Assim se fizeram os Portugueses de torna-viagem.
___
- A expressão Português de torna viagem, teve como inspiração os chamados vinhos de "torna viagem", que eram exportados (sobretudo no séc. XIX) para as Américas, mas acabavam por regressar ao porto de origem por falta de comercialização. Comprovou-se que a viagem ou "roda" desses vinhos nos porões das naus aumentava a sua qualidade; a tal ponto que os barris chegavam a ser embarcados para fazerem a viagem de retorno e assim os valorizar.

Aristides Arrais é, também ele, um pouco isso: um Português de torna viagem.

27 de setembro de 2010

ANIMAÇÃO POLÉMICA

A polémica aqui lançada pelo Alberto Martins sobre as iniciativas de animação promovidas pela Junta de Freguesia parece-me muito adequada e útil. Isto porque acredito na velha máxima que diz: Da discussão nasce a luz.
O meu primeiro elogio vai para o Alberto Martins, por se interrogar, por nos interrogar. É assim que se faz o debate político, de forma franca e aberta, sem meias palavras ou subterfúgios. Viva a coragem de quem não se cala e diz o que pensa!

 A meu ver projecto de animação que a Junta de Freguesia tem vindo a desenvolver é mais do que meritório, é uma verdadeira pedrada no charco.

Por um lado promove-se o uso e fruição da “zona adjacente à Junta de Freguesia” que bem precisa de começar a ter uma real função enquanto espaço público. (É verdade que também precisa de ter um nome, mas antes disso será necessário que exista uma ideia global, um projecto coerente pois a zona, de momento, é uma manta de retalhos partilhada por dois senhorios.) Por outro lado é uma tentativa de oferecer ao centro de Bustos alguma dinâmica social, cultural e cívica. O tal centro cada vez mais envelhecido, cada vez menos central, que em tempos passados fervilhou de gente e animação.
Simultaneamente fomenta-se o encontro dos cidadãos, a sua convivência, questão da máxima relevância porque os momentos de sociabilização colectiva são fundamentais na construção do sentido e sentimento de comunidade.


Duarte Novo e a sua equipa (até porque ninguém lhes podia exigir que se metessem em tais trabalhos) não só merecem o meu aplauso, como devem merecer o aplauso e o apoio das restantes instituições de Bustos.

O que eu não compreendo é a dificuldade, a relutância dessas instituições em se juntarem à experiência, em fazerem parte da acção. O Orfeão, UDB, ABC, Sóbustos (julgo que todos foram convidadas a participar), só terão a ganhar estando presentes, assumindo o lugar que lhes é devido. O contrário só ajudará a descredibilizar os seus dirigentes, em nado os beneficiará.

Julgo que o Alberto Martins quando escreve, “não discordo da existência de eventos de animação, não podem é continuar a ser festas em que o único objectivo é exclusivamente animar um conjunto de pessoas”, está afinal a defender a necessidade de envolvimento e participação das associações locais. Penso que está a sugerir que a organização não seja exclusiva da Junta de Freguesia, que seja partilhada.

Se essa for a questão acredito que será facilmente ultrapassada e no próximo Verão, possivelmente antes disso, ainda veremos reunidas na “zona adjacente” todas as instituições da nossa terra. Com orgulho, empenho e sem sectarismo.

Assim desejo e espero.

Belino Costa

Ana Moura - Leva-me aos Fados



Para quem, como eu, gosta de Fado e do que é genuinamente português...

FILARMÓNICA DO TROVISCAL NA RTP2

A Filarmónica do Troviscal esteve em destaque no programa "Câmara Clara" transmitido ontem pela RTP2. Todos os que não assistiram ao programa poderão fazê-lo agora clicando no link que abaixo indicamos:

Nada tenho contra animação

Caros conterrâneos, a falar verdade, nada tenho contra animação, seja promovida pela Junta de Freguesia ou pelas associações locais. No entanto entendo que, são estas últimas que estão mais vocacionadas para promover eventos de animação e, não menos importante, dela dependem, em alguns casos, para manterem a sua continuidade.

O problema desta série de eventos, está, na minha opinião, em não envolver as associações locais, enquanto estruturas associativas. A Junta de Freguesia deve estimular as associações, apoiando a realização de eventos e, obviamente, não deixar à margem ou substituir, aquelas estruturas que estão vocacionadas para esse efeito. E, que fique bem claro, não discordo da existência de eventos de animação, não podem é continuar a ser festas em que o único objectivo é exclusivamente animar um conjunto de pessoas.

Neste sentido, proponho um modelo alternativo. Um modelo em que a Junta de Freguesia, pode e deve estimular, estimular todas as associações a promoverem eventos em conjunto, em que todas estejam representadas. Os benefícios de eventos, neste molde, são claros: uma ligação mais estreita da autarquia, e dos autarcas com as associações; a promoção de eventos com outra escala; a promoção das nossas associações, em primeiro junto dos nossos e, porque não, depois junto dos outros.

Alberto Martins

CARLOS LUZIO - Poeta do amor e da guerra

Seis anos depois, continuamos a lembrar-te.
Como escrevias num dos teus poemas: ACASO NÃO SOMOS AMIGOS?
*
Poema das águas

Entre tantos poemas
este é feito de água apenas
Água benta
para quando o diabo atormenta
Água potável
para o corpo estar saudável
Água quente
para um banho urgente
Água fria
para começar bem o dia
Água de colónia
para cheirar bem na cerimónia
Água do mar
para lançar a rede e pescar
Água do rio
para servir de caminho ao navio
Água salgada
para aliviar os pés da longa caminhada
Água do Jordão
para dar baptismo ao novo cristão
Água do Sena
para inspirar este poema
Água canforada
para que a dor seja ultrapassada
Aguarela
para que o teu rosto fique pintado na tela
Gin com água tónica
para uma viagem supersónica
Aguardente
para bochechar quando dói o dente
Água mineral
com bolachas de água e sal
para quando o fígado andar mal
Água doce
para matar a sede que o Verão trouxe
Água destilada
para que a bateria não fique descarregada
Água oxigenada
para que a ferida fique sarada
Água inquinada
que não serve mesmo para nada
Água da chuva
que no Verão assenta como uma luva
Água pesada
com uma força astronómica
misturada com plutónio
faz uma bomba infamemente atómica
para nos queimar o último neurónio
que nos reduz a nada
Pobre povo ancestral do Japão
que ainda hoje não levanta os olhos do chão
Água do Tigre
Água do Eufrates
onde se morre em estúpidos combates
E eu passeio-me triste e cabisbaixo
vendo como o planeta vai por água abaixo...
___
- Carlos Luzio\Pescador de Sonhos\"Poema das Águas", escrito a 26-5-2004 \ Livro editado pelos Amigos em 2005.
- Post semi biográfico no BLOGUEDOOSCAR.

26 de setembro de 2010

BUSTOS – LABICER MOSTRA-SE EM ITÁLIA [CERSAIE'2010]




«Sabes que a LABICER vai estar em Itália?» … «Está aqui a revista …» … “parabéns, vai mostrar-se no grande salão mundial de moda .. nos domínios da arquitectura e da construção ....

VIEWS, revista bilingue [português - francês) da LABICER, editada em Setembro 2010, assinala o actual rumo da empresa para o futuro. A empresa cerâmica, em cada amanhã, está determinada a procurar a adaptar-se aos novos futuros, mas
mantendo-se ligada ao fio condutor construído no passado e sustentado no presente.
Na ‘FEIRA CERSAIE 2010’ (Bolonha, Itália), a “palete dos valores da LABICER” – por ora, Inovação, Excelência, Ambiente e Pessoas - irá ser apreciada e bem acolhida no circuito comercial do dias 28 de Setembro ao dia 2 de Outubro.

A revista “VIEWS” é de Bustos. Um exemplar poderá fazer parte do acervo da ‘Biblioteca’, para a consulta e para a fixação da boa memória de Bustos.
Para o visitante ou para os condutores dos veículos longos não se perderam no labirinto do acesso rodoviário, a revista indica as condenadas geográficas da LABICER:
Latitude Norte: 40º 30’ 19’’
Longitude Oeste: 8º 36’ 47’’
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Nota: não será demais insistir na resolução expedita da aplicação da sinalética de Bustos para a A17 e vice-versa.

sérgio micaelo ferreira

LABICER, consultar aqui

25 de setembro de 2010

Aristides Arrais regressa à escola

O bustuense brasileiro de torna viagem, e mais recente colaborador do NB, está de regresso à terra-mãe.
Lembra a escolinha, cara?


Em 1947-48 você teve bom comportamento, mas faltou 5 vezes.
Sarampo ou foi aos costelos sem o mestre saber?

24 de setembro de 2010

Felizmente que o emblema da União Desportiva de Bustos não apareceu.


Na semana que Bustos podia ver o seu umbigo a crescer com a Débora Santos [residente no lugar da Fonte da Barreira] a vestir-se de vermelho da catedral da Luz, eis que o ‘União Desportiva’ aparece em página inteira do último Jornal da Bairrada com o obscuro título de “limpar a face [...]»
Enfim... é Bustos
...

Dia do jogo Bustos – Troviscal: "podes entrar,.. tu não! … paguei as cotas!, mas …."
E explode uma ressonância provocada pelo ruído protagonizada por duas figuras (uma da actual direcção e outra da anterior …).
Não era preciso mais achas para atear a fogueira do desencontro.
A conclusão era fácil de tirar: Não tinha havido a imprescindível e cordata reunião de ‘transmissão dos dossiers’» na tomada de posse. O último Jornal da Bairrada, a pgs. 27, só veio confirmar o desaguisado.

Com a quebra de diálogo discreto e franco a tempo e horas, a UDB saiu bastante fragilizada.
Os pormenores de "dívidas" não satisfeitas ou rendas pagas para além da vigência do mandato e demais assuntos poderiam ter sido previamente aclarados.
A responsabilidade dos «avanços e recuos directivos» não pode ser assacada à direcção anterior estava determinada a não se candidatar a novo mandato.
Apesar do processo «eleitoral» ter sido atribulado – talvez porque o clube ainda não tenha feito cumprir o artigo décimo nono dos estatutos – o que interessa é que a U.D.B. tem direcção.
Mas, para a actual fazer o seu trabalho não deve atirar culpas dos eventuais fracassos para a direcção anterior.
E, por falar em direcção. Estatutariamente obriga a que seja composta pelo Presidente; Vice-Presidente; Secretário; Tesoureiro e “sete Vogais, sendo pelo menos seis com idade inferior a trinta anos” (Art.º 34). Se há dificuldade em fazer cumprir o estatuído, restava o uso da figura da Comissão Administrativa, (que é composta apenas por três elementos).

E o actual Presidente, Jorge Reis, conhecido por «Hoss», conhece o complicado processo burocrático que tem de cumprir semanalmente, pois trabalhou nele durante os quatro anos em que foi apoiado pela anterior direcção.

Para ultrapassar o episódio que de certo modo ensombra a UDB, defendo que haja um encontro institucional entre as duas direcções para que se processe a transmissão dos dossiers, e que sejam prestados os devidos esclarecimentos.

Nota:
Aprecio a contenção dos dinheiros com os seniores ao saber pelo Jornal da Bairrada que «Este plantel [dos seniores] ganha menos 90% do ano passado» (Luís Pinho). Sendo assim os associados e simpatizantes não poderão reclamar bons resultados para ‘O Bustos dos jovens seniores’. Até porque não há o espectro da despromoção.
Ao que se sabia(?), essa verba (dispendida com os seniores) não afectava a Formação, sector que a U.D.B. sempre apostou desde o tempo em que o Dr. Fernando Vieira tomou conta da roda do leme do clube.
Haja calma.
sérgio micaelo ferreira

22 de setembro de 2010

ANIMAÇÃO DE OUTONO


Depois da "Animação de Verão" a Junta de Freguesia de Bustos reincide organizando a "Animação de Outono". O programa tem início na próxima sexta-feira, às 22 horas, com a actuação do agrupamento musical Amadeu Mota, prosseguindo no sábado com uma noite de Karaoke. As actividades de fim de semana encerram na tarde de  domingo com a actuação dos Cantares Populares de Bustos.

21 de setembro de 2010

Inocêncio Caldeira: deixou-nos um dos últimos “Gavetas”

Faleceu hoje Inocêncio Simões Caldeira. Nascido no Sobreiro em 3 de Outubro de 1922, o Inocêncio, filho de Manuel Catroxo Capela (natural do Montouro) e de Maria Augusta Simões, do Sobreiro, foi um dos ases do Futebol Clube de Bustos, os “Gavetas”, um dos clubes precursores da União Desportiva de Bustos, a par do rival Futebol Clube os Azuis de Bustos, filial do Belenenses e conhecidos por “Canecas”.

«Canecas e Gavetas
Fazem jogo limpinho;
Cuidado com os Canecas
– estão cheios de vinho!»

O Inocêncio foi um dos grandes craques do futebol bustuense e só não foi jogador do padrinho Futebol Clube do Porto porque tinha 17 anos quando foi treinar no então Campo da Constituição.
Apesar das insistências do olheiro do FCP, no ano seguinte o pai proibiu-o de se mudar para o Porto, por achar que o futuro dele estava na arte de alveitar que abraçou durante uma vida e não na prática do futebol, profissão de vagabundos, como lembrou AQUI o Aristides Arrais.
Bustos deve-lhe ainda a sua participação no nascimento da união dos dois clubes rivais, que em 2/10/1948 deram lugar à União Desportiva de Bustos e cuja camisola ainda vestiu. Arrumadas as chuteiras, foi dirigente da UDB e esteve ligado ao alargamento e arranjo do piso do campo do Sobreiro, que até então não passava dum poisio adaptado à prática do futebol.
Inocêncio Caldeira foi também dirigente da Casa do Povo de Bustos durante vários mandatos.

A partir de hoje, o pequeno/grande jogador tem lugar reservado na 1ª divisão celestial.

O seu funeral realiza-se às 17H00 de amanhã, com saída da Capela Mortuária.
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- Quadra da revista “Bustos em Cuecas” (1937), recolhida por Arsénio Mota no seu livro “Bustos – Elementos para a sua história, edição ABC, 1983.
- Baseado no texto do Serginho Inocêncio Caldeira treinou com o Hernâni, publicado em 11/4/2005 no antecedente “Bustos – do passado e do presente”, AQUI (o link não é directo, abrangendo todo o mês de Abril).

19 de setembro de 2010

Somos todos AMIGOS DE BUSTOS!

Bem pode dizer-se que os Bustuenses espalhados pelo mundo têm da nossa aldeia memórias mais vivas e permanentes do que aqueles que fomos ficando por cá.
Mostrando mais uma vez o seu empenho na defesa dos valores e iniciativas de Bustos, no passado sábado o Alcides Freitas promoveu um almoço com uma dúzia de bustuenses mais ligados às acções que se vêm desenvolvendo no âmbito do chamado FÓRUM DE BUSTOS.
O encontro teve lugar nos 2 Telheiros e, graças à iniciativa do Alcides, foi possível criar um grupo de trabalho permanente cuja missão será a de preparar a realização dos fóruns anuais e, ainda, a de apoiar e contribuir para outras iniciativas ligadas às nossas raízes e à defesa e promoção da nossa aldeia.
Bem a propósito, o Arsénio Mota lembrou um evento que a freguesia não pode esquecer no dia 18 de Fevereiro do próximo ano de 2011, Dia de Bustos: 
Arsénio Mota na biblioteca, em fotocomposição do Altino

- Nesse dia irão perfazer-se 50 anos desde que foi criada a Biblioteca Fixa da Fundação Calouste Gulbenkian, uma verdadeira pedrada no charco da cultura em Portugal nos anos 60 e a que muito poucas aldeias dum país amordaçado e atrasado tiveram então acesso (a Biblioteca Fixa de Bustos recebeu o n.º 26).
Do encontro saiu a composição inicial dum grupo de 15 "Amigos de Bustos", a saber: Alberto Martins (Sobreiro), Arsénio Mota (Porto), Belino Reis (Póvoa/Lisboa/Costa Nova), Carlos Micaelo (Cabeço/Coimbra), Dina Costa (Póvoa/Coimbra/Costa Nova), Ditosa Luzio (Póvoa),  Dorinda Capão (Póvoa), Graciano Luzio (Aveiro), Irene Micaelo (Cabeço/Coimbra), Joãozito Oliveira (Bustos), Manuel Romão (Azurveira), Manuel Valente (Barreira/Venezuela), Milita Aires (Bustos), Milton Costa (Sobreiro/Coimbra e muitas outras partes do mundo) e Oscar Santos (Bustos).
Uma vontade ficou bem expressa: que o grupo de trabalho venha a abranger outros "Amigos de Bustos", estando, por isso mesmo, abertas as portas a quem quizer dar o seu contributo. Foi o que logo fez a incontornável Clarita Aires, sem a qual muitas das iniciativas etnográficas perderiam o seu brilho e encanto.

A 1ª reunião do grupo terá lugar em casa do Joãozito Oliveira, aqui à rua 18 de Fevereiro, a partir das 13H00 do dia 27 de Novembro e destina-se a recolher elementos prepararatórios da comemoração dos 50 anos da Biblioteca.
Naturalmente, as comemorações serão inseridas nos festejos do Dia de Bustos, a promover pela Assembleia e Junta de Freguesia, orgãos do poder local a quem daremos toda a colaboração.

18 de setembro de 2010

Engº NEFTALI SUCENA - CIDADÃO ÍMPAR. ARTISTA. AMIGO DE BUSTOS


As condolências à Família enlutada.


Às 16H00, o Féretro partirá da Capela Mortuária para o Complexo Funerário da Figueira da Foz

17 de setembro de 2010

DIA 18 - OLIVEIRA DO BAIRRO ADERE À MOBILIDADE DE PEDAL



"OLIVEIRA DO BAIRRO COMEMORA NO PRÓXIMO SÁBADO, 18 DE SETEMBRO, O DIA EUROPEU SEM CARROS, PARTICIPE! ", in OLIVEIRA DO BAIRRO. UM OLHAR SOBRE O MEU MUNICÍPIO.

aqui

A PEDRA DE DIGHTON

Cerca de 40 milhas a sul da cidade americana de Boston, em Berkley, Estado de Massachusetts, encontra-se guardada num museu próprio a chamada Pedra de Dighton.
Retirada em 1963 da margem esquerda do rio Taunton, o pedregulho de 40 toneladas regista a presença do 1º português que terá aportado à costa atlântica dos EUA.
No seu livro Cristóvão Colon [Colombo] era Português, os emigrantes Manuel Luciano da Silva (médico) e sua mulher, Sílvia Neto Tavares Jorge da Silva (professora), residentes em Bristol, Rhode Island, desfazem quaisquer dúvidas que poderiam ainda existir sobre a origem das célebres gravações contidas na Pedra de Dighton.
Durante séculos e enquanto a pedra se manteve no rio, não faltou quem lhe adicionasse iniciais e desenhos, assim dificultando a leitura e interpretação das primitivas inscrições, já de si desgastadas pela erosão das águas. Como não faltaram teorias sobre a proveniência dessas inscrições.
No seu exaustivo e bem desenvolvido trabalho, estribado em bases científicas e anos de labor, o Dr. Manuel Luciano da Silva desfaz quaisquer dúvidas: nem índios americanos, nem fenícios, nórdicos ou vikings, foram os autores das inscrições.
De resto, já no longínquo ano de 1918 um professor duma universidade próxima (Edmund Burke Delabarre)  havia detectado na superfície da rocha a gravação do nome de Miguel Corte Real e o ano de 1511. Mais tarde, em 1951, foi um instrutor de português na Universidade de Nova Iorque a identificar 3 cruzes da Ordem de Cristo.
Em 1960, o Dr. Luciano da Silva apresentou no 1º Congresso Internacional dos Descobrimentos em Lisboa toda a documentação sobre a teoria portuguesa. A profusão de elementos exclusivamente portugueses gravados na rocha não deixa dúvidas: 4 cruzes da Ordem de Cristo, 7 letras com o nome do navegador Miguel Corte Real, escudos nacionais portugueses e a grafia usada entre nós no séc. XVI para o algarismo 5.
Em suma, a observação atenta da famosa Pedra de Dighton, sobretudo através da técnica da luz tangencial, demonstra que o navegador português Miguel Corte Real terá sido o 1º não nativo americano a aportar ao continente norte americano por volta do ano de 1502, onde terá vivido e chegado a ser “chefe dos índios”.
Aqui perto de nós, em Cavião, Vale de Cambra, terra do Dr. Manuel Luciano da Silva, existe uma réplica da histórica pedra no Museu-Biblioteca com o seu nome.

O saudoso amigo Hilário Simões da Costa (12/3/1907 – 30/11/2004), também ele emigrante nos EUA, escreveu sobre a Pedra de Dighton nos seus livros “Bustos – Memórias dum Bustuense” (págs. 26 a 28) e  “Árvore Genealógica da Família Costa” (pág. 48).
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- Texto baseado na consulta da obra Cristovão Colon [Colombo] era Português, de Manuel Luciano da Silva e Sílvia Jorge da Silva, edição Finibanco, 3ª ed., Julho de 2006.

15 de setembro de 2010

TROVISCAL REPUBLICANO EM DESTAQUE

Na última edição do Jornal do Centenário (http://www.centenariorepublica.pt/), na página 7, vem uma referência que destaca a edição do livro “Troviscal Republicano: Banda Excomungada, Clero Interdito (1922-1939)”, de Silas Granjo (aqui).

Esta publicação, assim como “Proclamação da República, de Lisboa a Oliveira do Bairro” continuam à venda via internet em:



Também a Tabacaria do Sobreiro voltou a receber uma nova remessa de livros depois de a primeira se ter esgotado.

UD BUSTOS - JUVENIS DE PRIMEIRA




É devido um pedido de desculpas pela divulgação do resultado errado da 1ª jornada dos juvenis. o erro divulgado; e um agradecimento ao(s) anónimo(s) que indica(m) o resutado da 1ª jornada dos 'Juvenis de Primeira'. Uma campanha frutuosá é o que se deseja ao grupo de trabalho do recém-promovido à 1ª Divisão.

O «BUSTOS» Junior joga em Aguada de Cima


12 de setembro de 2010

Bustos - houve taça no Campo Dr. Manuel dos Santos Pato

O Bustos foi eliminado na 1ª ronda. Ao intervalo subsistia o empate (1 - 1).
Na disputa de taça, hoje o factor casa pouco contou.
O Calvão ao vencer a U.D.B. está de parabéns.
Fica o resultado:
UDB 2 ... Calvão 3.

11 de setembro de 2010

BUSTOS - CHICO, O CONDUTOR ... (1943 ...)





O condutor do carro de madeira presente no blogue do dia 02 do corrente mês aqui é o menino Chico (Humberto Reis Pedreiras). Se os dados estão conformes, teria 9 anos de idade.


Diamantino Pernagorda (com 14 anos?) foi o construtor do protótipo.

8 de setembro de 2010

.BUSTOS EXALTA REPUBLICANOS - SILAS GRANJO TROUXE TROVISCAL DA BANDA (1922 - 1939)

Antes de examinar o dia de hoje,
cumpre que se saiba como foi o de ontem…
(J. P. Oliveira Martins,
Os 50 anos da Monarquia Constitucional)


2010. Ano de grandes aniversários que sobrelevam a recente história cívica de Bustos:
. o 90º aniversário da criação da Freguesia (18 de Fevereiro’1920);
. o 90º aniversário da eleição da 1ª Junta de Freguesia (9 de Maio’1920)
. o 85º aniversário da criação da Paróquia de São Lourenço de Bustos (7 de Março’1925).




Da complementaridade dos grandes aniversários emerge o dever de Bustos prestar homenagem aos cidadãos que participaram na marcha lenta da conquista de autonomias administrativa e religiosa. E, parece ser consensual que este estádio de emancipação foi alcançado graças ao empenho indómito dos Republicanos.
A “colagem” do 85º aniversário da criação da Paróquia de São Lourenço de Bustos aos 90 anos da criação da Freguesia em dia de exaltação dos Republicanos é apenas para tornar mais claro que o movimento de ascensão paroquial foi liderado por um destacado defensor da jovem República. Ouçamos Hilário Costa (HC):
“Para a separação da freguesia de Bustos de Mamarrosa, muito contribuiu o sr. Jacinto Simões dos Louros, na parte civil e o sr. dr. Manuel dos Santos Pato, na parte religiosa.” (1)
E HC, entre 1972 e 1973, vai mais longe. Toma a iniciativa de prestigiar Bustos fazendo uma consulta pública a propor a inscrição destes dois ínclitos cidadãos na toponímia local, em ruas de assinalável destaque. Em resultado do empenho de HC, no Dia de Bustos’1973 é promovida uma “Justa Homenagem” aos destacados republicanos Jacinto Simões dos Louros e Dr. Manuel dos Santos Pato (2).

O 24 de Julho’2010, dia do Fórum de Bustos, em pleno ano do Centenário da Implantação da República, depôs o tributo devido à exaltação dos Republicanos, onde quer que tenha sido a sua intervenção cívica, ajudaram a erguer bem alto a bandeira verde-vermelha iluminada pelos holofotes da Liberdade, Igualdade e Fraternidade profusamente semeadas na Revolução Francesa. Não será demais anotar que alguns destes compagnons de route participaram de moto voluntário na primeira Grande Mundial para que a recém-nascida República Portuguesa fosse aceite membro de pleno direito no concerto das nações livres.

A estirpe dos Republicanos dos primeiros passos da República está desenhada por A. H. de Oliveira Marques. Ouçamos: “… Ser Republicano era professar uma moral própria e austera, actuante em cada momento da vida. Ser Republicano era ser activamente, revolucionariamente, um cidadão à romana, participando todos os dias nos negócios da colectividade. Ser Republicano exigia pois, uma aprendizagem, adquiria-se desde os bancos da escola.” (3)

O Republicano participava “todos os dias nos negócios da colectividade”… significa que Jacinto Simões dos Louros e Dr. Manuel dos Santos Pato contaram com a participação dos correligionários nas conquistas das mais sublimes aspirações cívicas de Bustos.

Socorremo-nos do testemunho de Vitorino Reis Pedreiras sobre a criação da Paróquia de São Lourenço de Bustos: “Coube-me a mim fazer a petição e outros foram angariando as assinaturas. Quero dizer que foram também os ateus a trabalhar e dirigir os primeiros trabalhos.” Mas só com intervenção directa do Dr. Manuel dos Santos Pato (“da Barreira”, sendo natural da Mamarrosa) Bustos alcançou a sua Paróquia(4).

Imagine-se a euforia que atravessou Bustos ao ter sido criada a sua Paróquia (5), apesar de na vizinha freguesia do Troviscal viver-se um ambiente de recíproca interdição: à excomunhão da Banda de Música o Povo Liberal interdita o Pároco de exercer o seu munus espiritual.

Assim, ao decreto de 18 de Novembro de 1922 conhecido em 15 de Dezembro, em que a Diocese de Coimbra lançava «o interdito à música do Troviscal” (6), o Povo Liberal do Troviscal em comício amplamente participado “resolve: 1º Lançar o interdito sobre todos os padres, que dentro d[o]s limites desta freguesia não poderão praticar qualquer cerimónia religiosa …” (7).


Os dois interditos que se abateram sobre a Banda do Troviscal fizeram emergir uma onda anticlerical em defesa da música e da lei da separação do Estado e das Igrejas que ultrapassou as fronteiras da região.

Silas Granjo reúne um acervo de documentos que ajudarão a compreender as feridas abertas pela laicidade que já andava a desnhar-se nos finais da monarquia e que a revolução de 5 de Outubro impôs.




A dureza do das posições antagónicas assumidas pelos liberais em defesa do livre exercício da Banda de Música contra o interdito decretado pela Diocese de Coimbra, leia-se arciprestado de Oliveira do Bairro, foi consequência do combate entre os republicanos adeptos e militantes da corrente anticlerical afonsista e a aliança monárquico-igreja conservadora que nunca aceitou a queda da Casa de Bragança. Não se pode descurar que o Troviscal Liberal era um importante feudo dos partidários de Afonso Costa. Veja-se o caso do maior número de telegramas de condolências pela morte deste caudilho enviados de uma localidade, saíram do Troviscal.


Duas curiosidades entre outras, a falta de «ouro» no pré-pagamento das exéquias abriu o caminho ao interdito da Banda. A oferta de uma «jóia» à esposa do Governador Civil de Coimbra foi o «pagamento» do Bispo de Coimbra pela prisão dos membros da Banda que os impediu de participar na parte profana das Festas da Rainha Santa.

A apresentação do livro “Troviscal Republicano: Banda Excomungada, Clero Interdito (1922 – 1939” no Fórum dedicado «Aos Republicanos» foi “uma forma de assinalar o centenário da República. De uma assentada evocamos um episódio marcante da luta pela construção do estado laico e recebemos um magnífico representante da tradição musical e do republicanismo troviscalenses” (Belino Costa).

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Felizmente que actualmente as coisas de J.César estão separadas.

sérgio micaelo ferreira

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(1) in Hilário Costa, Bustos – Memórias de um bustoense, (Origens de Bustos, pg. 6), edição do autor, 1984.

(2) Nota: nunca será demasiado revisitar este episódio no citado livro de Hilário Costa (pg.s 95 a 98).

(3) in A. H. de Oliveira Marques, ENSAIOS DE HISTÓRIA DA I REPÚBLICA PORTUGUESA, (REPUBLICANISMO E IDEALISMO, pg. 33), Livros Horizonte, 1988.

(4) in Vitorino Reis Pedreiras, A Criação da Freguesia de Bustos (2), janeiro 12, 2005, Bustos – do Passado e do Presente; http://bustos.blogs.sapo.pt/arquivo/2005_01.html. Editado por Belino Costa.

(5) A criação da Paróquia de São Lourenço de Bustos bem merece ser estudada, ainda que se tenham perdido os testemunhos dos protagonistas (n. e.)

(6) in Silas Granjo, Troviscal Republicano: Banda Excomungada, Clero Interdito (1922 – 1939), pg.20,Sítio do Livro, L.da, 1ª edição. Lisboa, 2010 http://www.sitiodolivro.pt/

(7) idem pg.28

6 de setembro de 2010

CANTARES DE BUSTOS .POPULARES. DE NORTE A SUL

(imagem de arquivo)


O grupo etnográfico da Associação Orfeão de Bustos, ‘ Cantares Populares de Bustos’, actuou recentemente em palcos de nomeada que apraz registar.
Por exemplo, citam-se:


4 de Setembro – Festa do Avante (PCP) – Atalaia Amora Seixal (Já não é novidade a participação dos “Cantares” nesta grande Festa).
http://www.festadoavante.pcp.pt/2010/





15 de Agosto - VII Festival da Broa - Festa da Vila de Santa Cruz da Trapa (Vouzela)
http://www.noticiasdevouzela.com/jornal/index.php?option=com_content&task=view&id=3358&Itemid=33




10 de Agosto – Arraial da Festa de São Lourenço - Paróquia de São Lourenço de Bustos.

sérgio m.f.

4 de setembro de 2010

LEITÃO OU CARACÓIS?


A 17ª Festa do Leitão à Bairrada e 13ª Mostra de Gastronomia e Artesanato, organizada pela Associação Comercial de Águeda, em parceria com a Câmara Municipal, realiza-se na Praça 1 de Maio entre os dias 8 e 12 de Setembro.
Animação é coisa que não faltará, como se pode ler AQUI.


Na freguesia vizinha do TROVISCAL arriscam-se outros paladares: a União Filarmónica organiza a Festa do Caracol, com 17 pratos de caracol e 1 prato regional da Bairrada, um desafio ao freguês local, bem mais habituado ao famoso bácoro que ao molusco gastrópode, prato muito apreciado lá mais para o sul.
A festa tem lugar na Assembleia Republicana do Troviscal e começa já na próxima 6ª feira, dia 10, pelas 19H00, continuando no sábado e domingo seguintes, com abertura a partir das 12H30 e encerramento à 1/2 noite.
O NB aconselha vivamente uma das 17 receitas de caracóis, pelo menos.
Nem que seja como aperitivo para um saltinho a Águeda.

BUSTOS - BIBLIOTECA ENCERRADA na próxima semana



Conforme aviso afixado, os serviços da biblioteca de Bustos vão estar encerrados durante a próxima semana: de 6 a 11, do mês em curso.
srg

3 de setembro de 2010

JUNTA DA BORRALHA ENCERRA POSTO DE CORREIO

Com a devida vénia do Jornal «Região de Águeda», nº 619, 02.09.2010, pg. 13 edita-se o anúncio de encerramento de posto dos correios gerido pela Junta de Freguesia de Borralha (Águeda):






«INFORMAMOS OS UTENTES DO POSTO DE CORREIOS, QUE O MESMO SERÁ ENCERRADO A PARTIR DO DIA 01 DE SETEMBRO DE 2010.

O ENCERRAMENTO DERIVA DO FACTO DA MANUTENÇÃO E FUNCIONAMENTO DO POSTO DE CORREIOS, SER TOTALMENTE INVIÁVEL HÁ JÁ BASTANTE TEMPO, DEVIDO AOS VALORES PAGOS PELA JUNTA DE FREGUESIA (SALÁRIO DA FUNCIONÁRIA DO POSTO DOS CORREIOS, SEGURO DE ACIDENTES DE TRABALHO, ENCARGOS COM A SEGURANÇA SOCIAL, TELEFONE, ENERGIA ELÉCTRICA E OUTROS), E O TOTAL DAS COMISSÕES RECEBIDAS DOS CORREIOS EM 7 MESES (DE JANEIRO A JULHO 2010), FOI DE EUROS 595,18.

A JUNTA DE FREGUESIA [DA BORRALHA], EM MÉDIA RECEBEU APENAS POR CADA MÊS 85 EUROS.

PEDIMOS A COMPREENSÃO DE TODOS, MAS RECEBER ESTE VALOR (85,00 EM MÉDIA POR MÊS), E TODAS AS DESPESAS DO POSTOS DE CORREIOS A SEREM SUPORTADAS PELA JUNTA DE FREGUESIA, É IMPOSSÍVEL MANTER O POSTO DE CORREIOS, COM PREJUÍZO POR MÊS DE + - 800,00[€].

BORRALHA, 25 DE AGOSTOS DE 2010.

O Presidente da Junta de Freguesia da Borralha».
......


A «libertação» de determinadas estações dos CTT tem apenas em vista fins economicistas?
Se a União Europeia assim o pretende, há que rever a directiva.
Não temos periferias que chegam?

Onde está a solidariedade territorial?…