A Revolução dos Cravos ... diga 33
"BAILEM
Bailem, bailem e bailem
Bailem no aniversário."
(José Emílio-Nelson, exc. de Bailem, Antologia poética 30 anos – 25 de Abril, coordenada por Jorge Velhote, Nicolau Saião, Nuno Rebocho, Garça Editores, Ldª, Peso da Régua, 2004)
Eugénia dos Santos Fabiano
Nascida na Rua da Póvoa, em 1914 … "sempre com saudades e com Bustos no coração".
NB recorda a colaboração de Eugénia Fabiano editada no dia 18.Março2005 em “Bustos – do passado e do presente” sob o título
Bailem no aniversário."
(José Emílio-Nelson, exc. de Bailem, Antologia poética 30 anos – 25 de Abril, coordenada por Jorge Velhote, Nicolau Saião, Nuno Rebocho, Garça Editores, Ldª, Peso da Régua, 2004)
Eugénia dos Santos Fabiano
Nascida na Rua da Póvoa, em 1914 … "sempre com saudades e com Bustos no coração".
NB recorda a colaboração de Eugénia Fabiano editada no dia 18.Março2005 em “Bustos – do passado e do presente” sob o título
“A Rua da Póvoa – Contradança de 1939”
“De roda da Roda e mal tens que não caias,
Anda agora a moda da roda das saias!
Assim sacudidas as saias rodadas
São sinos de ermidas a dar badaladas…
P’ra que toda a gente se enfeite
Longe das penas e dos ais
Em breve darão azeite
As frutas dos olivais!
P’ra se ter uma vida farta
Basta apenas alegria
Pão na mesa, água na quarta, água na quarta
E azeite na almotolia!
De roda da Roda ...
…
…"
Arsénio Mota, jornalista e escritor - a resistência ajudou a amassar o pão da escrita
Natural da Barreira. 1930.
“ Filosoficamente, o pícaro situa-se ao lado do estóico; desdenha todos os bens o mundo, menospreza riquezas e sofrimentos para afirmar através da razão a sua liberdade pessoal: ele converte a dor em riso, a tragédia em farsa, perante os absurdos mundanais; não o faz, todavia, para obter uma caricaturização, um simples remedo da realidade. …”
Anda agora a moda da roda das saias!
Assim sacudidas as saias rodadas
São sinos de ermidas a dar badaladas…
P’ra que toda a gente se enfeite
Longe das penas e dos ais
Em breve darão azeite
As frutas dos olivais!
P’ra se ter uma vida farta
Basta apenas alegria
Pão na mesa, água na quarta, água na quarta
E azeite na almotolia!
De roda da Roda ...
…
…"
Arsénio Mota, jornalista e escritor - a resistência ajudou a amassar o pão da escrita
Natural da Barreira. 1930.
“ Filosoficamente, o pícaro situa-se ao lado do estóico; desdenha todos os bens o mundo, menospreza riquezas e sofrimentos para afirmar através da razão a sua liberdade pessoal: ele converte a dor em riso, a tragédia em farsa, perante os absurdos mundanais; não o faz, todavia, para obter uma caricaturização, um simples remedo da realidade. …”
in Arsénio Mota, tradutor de Lazarilho de Tormes, sua Nota Introdutória, Livraria Civilização Editora, Os Clássicos Espanhóis; Porto, 1977.
Manuel Freire
Um senhor Cantor da Resistência é natural de Vagos, nasceu em 1942.
A canção ‘Pedra Filosofal’ apresentada no ZIP-ZIP da RTP lançou Manuel Freire para o «estrelato».
Eis o poema
Pedra Filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas árvores que gritam
em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa dos ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Columbina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos duma criança.
António Gedeão, Poesias Completas (1956 – 1967), Portugália Editora, 7ª Edição, Lisboa
A Imagem de Manuel Freire está copiada de http://rubicat.no.sapo.pt/ManuelFreire01.html
"A Marselhesa",
percursora de “A Portuguesa”, também aniversaria hoje.
“Allons enfants de la Patrie,
Le jour de gloire est arrivé
Contre nous de la tyrannie
L'étendard sanglant est levé."
…
...
[do ‘Canto de Guerra para o Exército do Reno’, mais conhecido por ‘A Marselhesa’, o hino da República Francesa, foi composto na noite de 25 para 26 de Abril’ 1792 pelo do oficial Claude Joseph Rouget de Lisle].
...
Boas festas de aniversário.
Foram as escolhas de sérgio micaelo ferreira
Bailem
ResponderEliminarFaltam as reticências. Somente reproduzem os dois primeiros versos! Faltaram os «testículos» para mais...