20 de julho de 2005

O OUTRO LADO DO MURO


Uma parede de tijolos sem reboco, um passeio degradado com grandes crateras, pedras levantadas e ervas daninhas. Bem podia ser um cenário suburbano, nos arredores de uma grande cidade, especialmente tendo em conta os coloridos grafitis com que diligentemente foram decorando a enorme e deselegante parede, mas não.
Trata-se de uma imagem de Bustos, é o retrato exterior de um dos muros (lado do Colégio) em volta do campo de futebol. É um outro lado da realidade, o outro lado do muro. O que não se vê quando estamos sentados na bancada central.

bc

3 comentários:

  1. Anónimo09:53

    O Muro grafitado é o testemunho da criatividade de alguns jovens. Em Portugal, algumas câmaras consideram o Graffiti como uma forma de expressão e não de vandalismo. É mais uma a vertente cultural a desenvolver.

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  2. Anónimo10:45

    estou a ver muitas criticas mas ainda não vi obras de ninguem ue aqui escreve
    falar é fácil tentar resolver os problemas utilizando os nossos conhecimentos técnicos e não só é mais dificil!
    pelo mesmo esta parte tem muro- existem estradas em bustos que à 4 anos foram rasgadas para a colocação de tubos de agua e não tem asfalta
    estou a ver que estas pessoas conhecem mal Bustos

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  3. Anónimo15:07

    Eu não considero que graffiti seja arte. A maior parte de vezes trata-se de nomes rabiscados de pessoas que pensam imortalizar-se escrvendo o nome milhares de vezes nas paredes. Não gosto de graffiti porque retira a beleza de muitos edifífios e não gosto de graffiti porque é um síndroma de urbanismo e de jovens que perderam o caminho. As aldeias chegam ao fim quando aparecem estes rabiscos nos muros; são os urbanos que rabiscam paredes. Reparem onde aperece mais densidade de graffiti nas cidades. É nos bairros degradados, nos locais escuros das cidades e onde há mais mizéria. Talvez o graffiti seja uma consequência da pobreza e do desespero dos jovens.

    As críticaslançadas neste texto são legitimas, assim como a defesa de Donzelas indefezas por São Jorge. Este muro bem como a parede da casa do Manuel Rei são vergonhosos. A Donzela pode apagar o graffiti, mas os jovens sem rumo e sem destino vão pintar as paredes logo a seguir. Aqui não critico a linda Donzela que tem medo de dragões; só critico o desejo desta Donzela querer trazer centenas de fogos para o Sobreiro e mais graffiti. Milton Costa

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