Arsénio Mota, Vitorino R. Pedreiras, Óscar Santos bem mourejaram com o aparo ‘Vasco da Gama’ no aido da revista «fabricada» nos ensaios alongados desde 1934 até 20.11.1937. para que conste.
Alfaiate de profissão e mais tarde comerciante, David Pessoa (da Pocariça?) era o ensaiador, Emitério Fernandes* (da Palhaça), primeiro tuno de Bustos, estava encarregado da direcção musical. Manuel Sérgio, o esquecido mecenas dos Canecas e de “Os Belenenses”, cumpriu a função de compère com rara aptidão.
O elenco dos (e das) artistas de “Bustos em Cuecas” já foram largamente referenciadas.
“O espectáculo foi apresentado nove vezes, sempre com lotações esgotadas e grande êxito” (1).
Mas a quarta apresentação da revista no Salão da Mamarrosa redundou em fracasso, conforme está espelhado na notícia do Ideia Livre, de Anadia, “que atacou o espectáculo”(2).
A guerrilha alimentada pela fragmentação da freguesia-mãe da Mamarrosa poderia explicar a pateada. Mas, Manuel Luzio, homem para todo o serviço da Junta de Freguesia de Bustos, e que já palmilhava as andanças da revista, justifica o insucesso da digressão.
“Bustos e Mamarrosa desejavam fazer a pazes”... E, fomos apresentar o teatro-revista “com gosto”...
Mas, “para nossa surpresa, os cenários eram mais altos que o salão, … os candeeiros Bisar (?) – a gasolina – não podiam ser pendurados”. A iluminação era fraca, 'mal se via'. Além disso, os (as) artistas não tinham espaço para actuar “porque o palco era estreito … era muito pequeno …”
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Explicação dada, Manuel Luzio, que ainda se orgulha de ser natural da antiga freguesia da Mamarrosa, associa um dos ensaios da revista no Centro Recreativo de Instrução e Beneficência a um grave acidente que envolveu Ferreira da Silva.
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Ao tempo, o “recreativo” era iluminado por candeeiros a gasolina, tipo Petromax. Alguém vai à arrecadação e deixa aberto um garrafão de gasolina. Mais tarde, Ferreira da Silva vai buscar combustível. Acende um fósforo e, qual Plutão, um chama irrompe pelo corpo todo.
Ferreira da Silva (3) passou meses sentado num cadeirão sem se poder mexer. Valeram-lhe os cuidados médicos de António Vicente (4).
O elenco dos (e das) artistas de “Bustos em Cuecas” já foram largamente referenciadas.
“O espectáculo foi apresentado nove vezes, sempre com lotações esgotadas e grande êxito” (1).
Mas a quarta apresentação da revista no Salão da Mamarrosa redundou em fracasso, conforme está espelhado na notícia do Ideia Livre, de Anadia, “que atacou o espectáculo”(2).
A guerrilha alimentada pela fragmentação da freguesia-mãe da Mamarrosa poderia explicar a pateada. Mas, Manuel Luzio, homem para todo o serviço da Junta de Freguesia de Bustos, e que já palmilhava as andanças da revista, justifica o insucesso da digressão.
“Bustos e Mamarrosa desejavam fazer a pazes”... E, fomos apresentar o teatro-revista “com gosto”...
Mas, “para nossa surpresa, os cenários eram mais altos que o salão, … os candeeiros Bisar (?) – a gasolina – não podiam ser pendurados”. A iluminação era fraca, 'mal se via'. Além disso, os (as) artistas não tinham espaço para actuar “porque o palco era estreito … era muito pequeno …”
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Explicação dada, Manuel Luzio, que ainda se orgulha de ser natural da antiga freguesia da Mamarrosa, associa um dos ensaios da revista no Centro Recreativo de Instrução e Beneficência a um grave acidente que envolveu Ferreira da Silva.
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Ao tempo, o “recreativo” era iluminado por candeeiros a gasolina, tipo Petromax. Alguém vai à arrecadação e deixa aberto um garrafão de gasolina. Mais tarde, Ferreira da Silva vai buscar combustível. Acende um fósforo e, qual Plutão, um chama irrompe pelo corpo todo.
Ferreira da Silva (3) passou meses sentado num cadeirão sem se poder mexer. Valeram-lhe os cuidados médicos de António Vicente (4).
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Sérgio Micaelo Ferreira
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(1) in Arsénio Mota, Bustos – elementos para a sua história, edição ABC, 1983.
(2) in Arsénio Mota, Recordações do Berço, 2003
(3) Tarda a homenagem.
(4) da Plêiade Bairradina
(1) in Arsénio Mota, Bustos – elementos para a sua história, edição ABC, 1983.
(2) in Arsénio Mota, Recordações do Berço, 2003
(3) Tarda a homenagem.
(4) da Plêiade Bairradina
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