O ser humano encontrou desde sempre uma explicação superior, representativa da razão de ser de tudo o que existe à sua volta. Ainda hoje -servindo-se ou não dum ente supremo e criador de todas as coisas-, a mitologia e as religiões continuam a interpretar o sol, a terra, as plantas e até os animais como entes superiores e protectores.
Também nascida da necessidade de nos sentirmos protegidos, a figura do padrinho representa alguém que, sendo igual a nós, tem o condão de nos abrir caminhos e iluminar.
Ora foi exactamente dum padrinho que, em 18 de Setembro do passado ano, nasceu a ideia dos auto-designados “Amigos de Bustos”, pequeno colectivo de bustuenses cujo propósito consiste em procurar ir à raiz das coisas, ser solidário com as gerações passadas, criar diálogos, encantamentos, olhares inteligentes, sentimentos de pertença, de identidade, enfim, em ligar as pessoas ao seu património, como tão bem escreveu um bustuense que foge a sete pés das luzes da ribalta.
Anda pela diáspora o nosso padrinho e dá pelo nome de Alcides Freitas.
Esperemos que regresse em breve ao seio dos seus.
E, já agora, que nos traga mais uns folares.
É que a Páscoa aproxima-se!
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