Nos primórdios do ‘25 de Abril’ as câmaras municipais não tinham dinheiro para mandar cantar um cego. A Rua dos Senhor dos Aflitos – não confundir com o Largo do Sr. dos Aflitos, antigo Rossio da Póvoa – estava cheia de buracos, tornando o caminho quase intransitável. A era do alcatrão ainda vinha longe.
Aqui está Bustos no seu melhor. O “25 de Abril” afixado na parede de uma casa sita na rua do Senhor dos Aflitos da 5ª Nova é um grafitti que, suportando as ameaças dos humores dos elementos atmosféricos, deveria merecer a protecção dos conservadores da memória colectiva. Este grafitti que surge para ridicularizar a política post-golpe do Movimento das Forças Armadas , acaba por ser a único local de Bustos & arredores que recorda a Revolução dos cravos. Enfim, não admira que os republicanos desta terra que lutaram pela democracia não sejam homenageados. Entretanto há uma ressalva: Por artes mágicas, escaparam ao esquecimento Jacinto Simões dos Louros e o saneado pela Ditadura Militar, Dr. Manuel dos Santos Pato. Que ainda estão na nossa toponímia. Até quando?
Nos primórdios do ‘25 de Abril’ as câmaras municipais não tinham dinheiro para mandar cantar um cego. A Rua dos Senhor dos Aflitos – não confundir com o Largo do Sr. dos Aflitos, antigo Rossio da Póvoa – estava cheia de buracos, tornando o caminho quase intransitável. A era do alcatrão ainda vinha longe.
ResponderEliminarAqui está Bustos no seu melhor. O “25 de Abril” afixado na parede de uma casa sita na rua do Senhor dos Aflitos da 5ª Nova é um grafitti que, suportando as ameaças dos humores dos elementos atmosféricos, deveria merecer a protecção dos conservadores da memória colectiva. Este grafitti que surge para ridicularizar a política post-golpe do Movimento das Forças Armadas , acaba por ser a único local de Bustos & arredores que recorda a Revolução dos cravos. Enfim, não admira que os republicanos desta terra que lutaram pela democracia não sejam homenageados. Entretanto há uma ressalva: Por artes mágicas, escaparam ao esquecimento Jacinto Simões dos Louros e o saneado pela Ditadura Militar, Dr. Manuel dos Santos Pato. Que ainda estão na nossa toponímia. Até quando?
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