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Por vezes, painéis de azulejo fazem recordar património construído.
Em Bustos, três construções do imaginário colectivo (a antiga capela-igreja; primeira capela de São João e a casa das sessões da Junta de Freguesia). estão recordadas em azulejo. Por analogia, a antiga casa da câmara também poderia ser lembrada através da azulejaria.
Mas o azulejo não impede que se faça levantamento exaustivo da construção em causa.
Outra solução, por exemplo, seria a deslocalização do edifício para um outro espaço, já que a actual área envolvente tal como está já sofreu profundas alterações.
sérgio micaelo ferreira
Outra solução, por exemplo, seria a deslocalização do edifício para um outro espaço, já que a actual área envolvente tal como está já sofreu profundas alterações.
sérgio micaelo ferreira
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Em tempo:
De um comentário recente: #Pela leitura da “Nota Justificativa” de O Presidente da Câmara, Acílio Domingues Gala, inserta no livro de Armor Pires Mota, ‘Em Busca da História Perdida’, edição da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, edição Setembro de 1977 [1997, conforme oportuna observação de «anónimo»], não se vislumbra uma frase alusiva à defesa da preservação da casa da câmara. O desleixo daquele espaço ficou patente após a saída da rádio local.] ,
A 'Nota Explicativa' está na secção Outrostextos [TEXTOS DISPERSOS]
A ideia do azulejos é peregrina.Então não basta uma fotografia, e prontos...
ResponderEliminarO Eng Bota Abaixo Pereira, parece ter inesperados seguidores.
A proposta de azulejar a ‘casa da câmara’ nada tem a ver com o seguidismo da ‘política’ do Presidente da Junta de Freguesia, porque existem painéis de azulejo fora do concelho com imagens de edifícios demolidos. [Convém ter presente que a demolição da antiga igreja-capela de Bustos aconteceu antes do 25 de Abril.] No entretanto, aprecio a coerência do executivo cds que também entregou ao camartelo a capela de Santo Amaro de Malhapão, terra natal do sr. Manuel Pereira.
ResponderEliminarPela leitura da “Nota Justificativa” de O Presidente da Câmara, Acílio Domingues Gala, inserta no livro de Armor Pires Mota, ‘Em Busca da História Perdida’, edição da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, edição Setembro de 1977, não se vislumbra uma frase alusiva à defesa da preservação da casa da câmara. O desleixo daquele espaço ficou patente após a saída da rádio local.
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NIHIL OBSTAT
Azulejar uma memória (algo que existiu mas já não existe) não é exactamente a mesma coisa que azulejar para memória o que ainda está edificado; e quanto ao facto de neste concelho já ter sido aplicado o camartelo a construções eventualmente dignas de preservação, não me parece que seja justificação para continuar a fazer o mesmo. Quanto à Igreja-Capela de Bustos, é de lamentar que nem sequer as entidades religiosas se tenham preocupado com a respectiva demolição; quanto ao livro editado em Setembro de 1977, e admitindo que a data esteja correcta, parece-me que nesta data ainda não era o (Dr. Acílio) Gala que cantava em Oliveira do Bairro; era o (Dr. Alípio) Sol que brilhava!
ResponderEliminarDe facto, a data é 1997. Obrigado pael correção.
ResponderEliminarBrevemente editarei, por exemplo,uma foto de uma estação dos caminhos de ferro que foi demolida para dar lugar a uma nova estção. Há outra hipótese de salvaguardar o edifício: É deslocalizá-lo para local contíguo ao futuro espaço medieval [Entretanto continuo a pensar que o edifício em apreço sofreu alterações.]
Quanto à não preservação do edifício igreja-capela de Bustos, as entidades da época entenderam que a rua do Cabeço tinha de ser alargada. No entanto, a torre - que foi o primeiro símbolo da 'independência' do termo de Bustos - deveria ter sido conservada. No caso de Oliveira do Bairro, para respeitar a memória, apoiaria a reconstrução do celeiro.
Seja celeiro, seja pombal, seja lá o que fôr, se fôr entendido como valor histórico-patrimonial do concelho, deverá ser preservado, no local que melhor se adequar ao desenvolvimento do concelho ou seja, sem estorvá-lo, ou seja, deslocalizado ou não!
ResponderEliminarSe fôr entendido como um monte de adobes sem história, deverá ser demolido.
Mas haja quem levante o dedo a assumir, individualmente, uma destas decisões (seja ela qual for) em nome do colectivo, e que esteja disponível a assumir as responsabilidades pelo eventual erro dessa decisão. Quem apoia a preservação (por reconstrução ou não), ou seja para quem não sufraga a "evaporação da história concelhia", pode começar por subscrever um abaixo assinado que já está a correr pelo concelho, com duas solicitações à Câmara Municipal:
1)a imediata revogação da deliberação de instauração do procedimento revogatório desta classificação;
2)a consulta de especialistas na área do património, convidando para o efeito técnicos da diversas especialidades em causa, que procederão à elaboração de um relatório interdisciplinar que servirá de base à instauração de novo procedimento revogatório no caso de a demolição vir a ser reconhecida como a melhor solução.
PS: transcrevi as solicitações à Câmara Municipal porque conheço o teor do texto e já o subscrevi, sendo do meu conhecimento que foi hoje entregue na Câmara Municipal com cerca de 50 assinaturas.