23 de novembro de 2006

'CASA' DA CÂMARA: camartelo vai a caminho das calendas?


Guarda-Gare: Painel de azulejo fabrica memória.
Hoje, os caminhos-de-ferro têm uma estação com novo risco arquitectónico implnatada no local da antiga. Um painel de azulejos faz um registo da existência da anterior.
A abandonada 'casa' da câmara e cadeia também poderia ficar recordada em mural. ...

Outro património cirurgicamente abatido
Em tempo não muito recuado, havia alguns carrascos (Quercus coccifera(?) localizados próximos da estrada em terreno destinado ao futuro Tribunal.
Estes arbustos de vegetação autóctone estavam a pedir que fossem preservados. bastava olhar para eles.
Pois quando se pretendia sugerir ao executivo que protegesse alguns carrascos, o espaço foi cirurgicamente rasoirado.
Lamento não ter entregue a petição em tempo oportuno. Com a energia possta a na defesa tardia do edifício da cadeia, posso deduzir , ou induzir(?) que o anterior executivo imediatamente aprovaria uma postura para proteger aqueles carrascos.

Camartelo para as calendas & dinheiro para a instalação da ex-biblioteca de Bustos?

Pelo andar da carruagem das petições, revogatórias. contra-revogatórias e demais impugnações, não será tão cedo que o costado do edifício irá levar umas arrochadas do camartelo.

Pelo menos vai sobrar tempo (e €iros) para que o actual executivo camarário possa resolver o problema da instalação da ex-biblioteca de Bustos criada por uns aventureiros do far-west do concelho, escondidos na capa de uma Comissão de Melhoramentos/1961.

sérgio micaelo ferreira

3 comentários:

  1. Anónimo12:48

    Parece-me que a deslocalização do edifício da antiga cadeia (entenda-se, demolição do existente mediante a gatrantia de de construção de uma réplica exterior, com um interior devidamente adaptado à realidade actual)ganha alguma força e pode mesmo começar a ser vista como uma solução salomónica! Com quatro vantagens acrescidas: não se perde tempo em litigâncias, seria uma solução de consenso e não imposta por um tribunal,não se gastaria tanto dinheiro como com a recuperação, e as animosidades pessoais seriam facilmente esquecidas porque ninguém sairia vencido!

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  2. A ideia não é peregrina, pois foi defendida na Ass. Municipal pelo deputado Pai Tomás.
    Ademais, foi usada no Egipto nos anos 60 aquando da construção da barragem de Assuão com a ajuda da Unesco. Na altura, o mundo inteiro mobilizou-se e uns templos do Ramsés II foram deslocalizados uns 60m mais acima (o google dá um jeitão para lembrar melhor certos acontecimentos!).
    A ver se falo nisso ao meu amigo António Mota, vereador das obras públicas e, como tal, ministro do reino…
    Consta até que ele quer ser califa no lugar de califa.
    (consultar "O conto de fadas d' Iznougoud", em texto de Goscinny e desenhos de Tabary, edição portuguesa da Meribérica, 1988, obra da literatura e da arte universais).
    E nem lhe falta alguma pose farónica, o que nada tem de ofensivo, bem pelo contrário: até mostra muita determinação da parte dele e verdadeiro sentido do exercício do poder, bem à moda dos faraós, que só saíam do poleiro quando morriam de velhos ou eram envenenados...
    *
    Cá por mim, identifico-me mais com a pose tipo Viriato, peito feito contra as hostes romanas, a calcorrear todo gaiteiro os Montes Hermínios, à pedrada e à dentada ao invasor, mandando os romanos à bardamerda, do género: ide prá vossa terra, ó ranhosos, que aqui na Lusitânia mandamos nós!!.

    O gozo que me dão o Astérix e companhia, meus primos afastados que viveram ali para os lados da actual França, quando a antiga Gália estava toda ocupada pelos legionários romanos.
    Toda? Não!!! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses resiste ainda e sempre ao invasor: essa mesmo, a “Aldeia da Quinta Nova”, do Rafael Obelix, que o resto é tudo vilas e cidade!
    (consultar meu texto de 3/8/2004, em “Bustos – do passado e do presente”).
    - Inté, ó meus.

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  3. Anónimo08:23

    OSKR, não é necessário ir tão longe. Basta ir bem mais perto, Ali para os lados de Santa Comba, pois essa, do Dão, quando foi construída a barragem da Aguieira. Na ocasião fizeram deslocar uma capela.
    Nota. 1)Se não citei o Mago Tomás, foi porque não tive (e nem tenho) acesso às intervenções da Assembleia Municipal. O serviço de difusão via internet ainda não deve ter chegado à Pampilhosa, pelo combóio. Não será Eça,digo Óskr?).

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