Atentemos na geografia. Basta pegar num mapa, qualquer mapa da zona sul do concelho de Oliveira de Bairro e procurar o ponto de convergência das quatro freguesias, procurar o cruzamento que no contexto da vida em sociedade é um ponto de encontro e distribuição, pelos serviços e comércio que oferece e até numa perspectiva de ligações viárias.
Inevitavelmente chegamos a esse ponto, chamado Sobreiro. Não é por acaso que o Sobreiro reúne já um pólo de comercial e de serviços de grande importância na zona do sul do concelho. Bancos, cafés, papelaria, supermercado, G.N.R, posto de gasolina, bares, lojas variadas, campo de futebol, I.P.S.B, etc.
O potencial do cruzamento do Sobreiro e adjacentes enquanto zona de comércio e serviços foi criado naturalmente, por acção humana. Agora os políticos só precisam de olhar a realidade e ajudar a potenciar a dinâmica da actividade privada. Os terrenos da feira de Bustos devem ser entendidos dentro da dinâmica comercial que, naturalmente, se tem vindo a instalar no Sobreiro. Não podemos nem devemos competir com a Palhaça que tem outra força e tradição em feiras tradicionais. Temos de escolher outro caminho, outra feira, até porque falta no concelho um parque comercial a pensar no século XXI.
São muitas as questões e as possibilidades, mas não olhar para o potencial dos terrenos da Feira do Sobreiro numa perspectiva concelhia e regional será um crime político. Tanto mais que estamos perante a possibilidade de um negócio rentável e não perante um investimento que só acarretará custos e prejuízo.
Belino Costa
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