Portaria n.º 20108
Sábado 12 de Outubro de 1963
Ministério da Marinha - Estado-Maior da Armada
240/63 SÉRIE I
Declaram afretados pelo Ministério do Exército, a partir de 8 e 14 de Outubro de 1963, respectivamente, os navios Pátria e Vera Cruz, da Companhia Colonial de Navegação, para o transporte de tropas e material de guerra, com direito ao uso de bandeira e flâmula e ao gozo das imunidades inerentes aos navios públicos
PÁGINAS : 1623 a 1623
Sábado 12 de Outubro de 1963
Ministério da Marinha - Estado-Maior da Armada
240/63 SÉRIE I
Declaram afretados pelo Ministério do Exército, a partir de 8 e 14 de Outubro de 1963, respectivamente, os navios Pátria e Vera Cruz, da Companhia Colonial de Navegação, para o transporte de tropas e material de guerra, com direito ao uso de bandeira e flâmula e ao gozo das imunidades inerentes aos navios públicos
PÁGINAS : 1623 a 1623
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O navio "Pátria", adaptado a transporte de tropas, partia a 10 de Outubro’1963 da Doca da Rocha de Conde de Óbidos uma arca de babel equipada de farda de caçador, dizia-se. Destino. Lugar incerto. Provavelmente a Guiné de todos os perigos. Entretanto, influências, a que não é estranho o peso do então Comandante do Batalhão, forçaram o desvio para o Índico do marisco. Moçambique, que ainda estava longe da guerrilha. Naturalmente, houve festa, camuflada. Mas, … em conversa no deck, adivinha-se o futuro das colónias, domínios ou províncias. O alferes - miliciano Correia de Morais, peremptório: Vai haver terrorismo em Moçambique durante a nossa comissão. Ressoaram nãos absolutos…
Houve aposta.
O Correia de Morais ganhou.
Em Mueda experimentaria no seu corpo alguns estilhaços de granada que o deixou de tal maneira crivado na zona do baixo-ventre e nas pernas que as manchas de sangue fazia temer o pior.
Honra merece não ser esquecido a pronta intervenção do então capitão Ferro que pela sua audácia conseguiu retirar o então oficial sapador do campo minado e armadilhado.
No meio de tanta hemorragia e enquanto a faca cortava o equipamento só fez uma pergunta:
Houve aposta.
O Correia de Morais ganhou.
Em Mueda experimentaria no seu corpo alguns estilhaços de granada que o deixou de tal maneira crivado na zona do baixo-ventre e nas pernas que as manchas de sangue fazia temer o pior.
Honra merece não ser esquecido a pronta intervenção do então capitão Ferro que pela sua audácia conseguiu retirar o então oficial sapador do campo minado e armadilhado.
No meio de tanta hemorragia e enquanto a faca cortava o equipamento só fez uma pergunta:
Óh Sérgio, ainda posso ser Pai?
sérgio micaelo ferreira
BUSTOS NO SEU MELHOR…
ResponderEliminarNão tenho o prazer de o conhecer, mas se algum dia for nomeado para o prémio Nobel da Paz, penso que este relato pode servir de mote para um discurso de tomada de posse!
O verdadeiro problema ao longo da história sempre foi o mesmo embora com matizes diversas, alguém ganha alguma coisa com a guerra?! A guerra é um jogo simplesmente estúpido onde mesmo que ganha tem perdas enormes!
A campanha eleitoral em Bustos este ano teve tudo o que se assemelha a uma guerra, teve todas as preocupações menos as que devia ter, mais se assemelhou à tal guerra onde mesmo quem ganhar perde.
Antes de terminar permita-me apenas destacar o mais mau a que assisti nesta campanha, que é o teor do último artigo escrito por um jornalista, diria antes marçano que vem receber a conta…cujo escrito (vale a pena ler) é bem o exemplo de TUDO QUE NÃO SE DEVE FAZER EM JORNALISMO.
FRAQUITO! FRAQUITO! FRAQUITO, e TENDENCIOSO, TENDENCIOSO, TENDENCIOSO, e ainda, um autêntico tratado da “TEORIA GERAL DA ESTÚPIDEZ”, do qual extraímos o seguinte corolário:
“ O verdadeiro estúpido é aquele que tenta, e por vezes consegue, prejudicar alguém sem ganhar nada com isso”.
Como não é candidato,não comunga a mesma ideologia, não percebi o ataque tão directo, violento e sectário...
Então fica demonstrada a "TEORIA GERAL DA ESTÚPIDEZ".