24 ANOS DEPOIS
O êxito alcançado pela Comissão Pró-Bustos nas comemorações do ‘18 de Fevereiro/1982’ em Caracas e a amplitude da sua repercussão na mãe-pátria balizam uma época de ouro do dinamismo societário da diáspora de Bustos.
Durante os discursos protocolares de então, Ulisses Crespo avocou a criação de um «instituto de cariz social»: “É pertinente que os Bustuenses aqui residentes [Venezuela], estejam organizados em Comissão permanente e efectiva … para estar preparada, tanto para enfrentar quaisquer vicissitudes que se apresentem, como também para celebrar os nossos júbilos …” (in Voz de Portugal).
Passados mais de quatro lustros, não se encontra rasto da comissão proposta.
Ulisses Crespo encontra uma explicação, “… a comissão Pró – Bustos da Venezuela, inspirada na sua raiz telúrica, ansiou pela criação de uma ‘Comissão Permanente’... para Bustos. E adianta, “no início, foi destacado ‘ad hoc’ um delegado local que alcançou alguns resultados palpáveis, mas, com o decorrer do tempo veio a quimera que se esfumou …”,
O nosso interlocutor lamenta –
“É uma pena que as ideias não perdurem”.
(sérgio micaelo ferreira)
Sem comentários:
Enviar um comentário