3 de setembro de 2005

ARRANJE-SE O CENTRO! (Arsénio Mota)

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Bustos tornou-se conhecido ao longo dos tempos pelas curvas da sua via principal e, sobretudo, pelo S que lhe congestiona o centro. As melhorias correctoras recentes foram algumas mas foram escassas. Impõe-se ali uma intervenção urbanística de fundo agora que a aquisição e demolição pela autarquia da casa que foi de Manuel Simões Lusio relança o assunto!
No fim de contas, é toda a zona da igreja, ruas Jacinto dos Louros e 18 de Fevereiro, até ao largo do palacete (Rua do Cabeço) que entra em cena. Dentro dela ficam o cinema, os cafés Piripiri e Quim, o terreno da família Aires (onde funcionou o café Recreio) e, um pouco adiante, os que pertenceram aos irmãos Micaelo e à mãe da Lila e do Neo.
A importância urbanística e a relevância social desta intervenção – que por ora meramente se adivinha ou apenas se almeja – são tão avultadas que aconselham a máxima ponderação e uma adequada inteligência. Convém que técnicos competentes elaborem o estudo prévio e que em seguida este seja posto à apreciação e discussão públicas, designando com toda a clareza o construído que existe e será eliminado e os respectivos custos financeiros.
Ninguém poderá contemporizar com uma intervenção de vistas curtas, feita de «remendos» pontuais apressados, isto é, sem uma visão clara de futuro com base em projecto global discutido e aprovado. A confusão de ideias sobre o que irá implantar-se no espaço da antiga casa de Manuel Simões Lusio (ver os «Comentários» no local próprio) exprime bem o que deve ser evitado pelos responsáveis da autarquia.
Depois de ficar elaborado, discutido e aprovado o plano de arranjo urbanístico para o centro nevrálgico de Bustos, poderá avançar-se passo a passo, conforme as possibilidades, na sua concretização no próprio terreno. Importa é que esse plano seja traçado com visão larga, recolhendo a maior soma possível de contributos válidos. Neste sentido, lembro a propósito as sugestões que o amigo e conterrâneo Alcides Freitas tem feito… e ele, com toda a sua experiência, sabe bem do que fala! E, sem dúvida, outras propostas se manifestarão.
Na verdade, vocês já sabem, o futuro começou ontem. Por isso, não continuemos hoje a bocejar, entretidos com intrigas da história da carochinha. É o que vos diz o abaixo assinado,

Arsénio Mota


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