13 de setembro de 2005

UM INSOLENTE DISLATE



O livro da Mestre Ana Paula Assunção, Oliveira Rocha no Coração da Bairrada, é um valioso contributo para a compreensão da degradação que atingiu em Portugal a concessão de graus académicos em alguns estabelecimentos de ensino superior. Custeado e distribuído pela C. M. de O. do Bairro, o volume destina-se a justificar a recuperação do edifício da antiga cerâmica, para nele se instalar o Museu de Olaria e Grés da Bairrada, mas, a ser lido, obteria o efeito diametralmente oposto.

Embora totalizando apenas dez por cento do livro, o texto autoral é ainda em grande parte simples verbo-de-encher. Um terço da extensão global da sua extensão global não vai além de transcrições e citações, que, sempre exorbitantes, apresentam inúmeros erros de leitura e em nada iluminam o assunto em discussão, sendo com frequência totalmente a despropósito. Como trabalho académico, é uma rematada fraude.

O luxuriante grafismo, de uma riqueza que mesmo grandes colecções de arte raramente têm merecido, e aqui constituído por banalíssima correspondência comercial, formulários oficiais e documentos notariais, tudo sempre a cores, apenas mascara grotescamente a escassez da investigação e a infantilidade das conclusões. O texto careceu totalmente de revisão, topando-se a cada passo sinais de um desleixo só compreensível em quem, colocada a tempo inteiro na Câmara de Loures, percorre o país de norte a sul a esfolar os patos-bravos em mais dois ou três municípios.

Mas o grande escândalo verifica-se ao nível da prosa, verdadeiramente deplorável. A autora desconhece em absoluto o conceito de parágrafo, o que transforma o seu texto num amontoado caótico de notas sem desenvolvimento, por falta do domínio técnico da sintaxe. Quando se arrisca a construir um período mais complexo, mete-se em emaranhados tais e tantos (a ela e ao pobre leitor) que nunca mais deles se desenvencilha. Os erros grosseiros de concordância (é lançado uma taxa, p. 68; o interesse que os levaram, p. 10; “Esta geografia […]. Constituem”, p. 86; “A rede comercial […] contribuem […] e perspectivam”, p. 86), e de regência (as matrizes “datadas desde a fundação”, p.139; “propicia com”) enxameiam um arrazoado pretensioso e sem sentido. A falta de consistência de tempos verbais é aflitiva (dentro do mesmo período encontramos “produziria”, “encerrará”, “possuía”, “deu”, p. 107), o pleonasmo involuntário, a figura recorrente (“a fábrica fabrica”, p. 76; “Para produzir verniz salino especial, este é produzido”, p. 71; “de leitura elegível”, p. 50, duplamente um erro; “informação não elegível” (referente à produção no ano de 1953), p.128; “conhecimento da fábrica que não desconhecia”, p. 44; “uma expectativa que se espera”, p. 138; “a base da sua essência”, p.138; “sensações para os sentidos”, p.139). Os exemplos dados são apenas uma pequena amostra dos que povoam todo o texto. “Cada cavadela, cada minhoca!”, como diz pitorescamente o povo!

Um passo, entre dezenas, que ilustra bem o método, o estilo e a (total ausência de) seriedade da investigação, que caracterizam o livro da Mestre Ana Paula Assunção, encontra-se na página 78, e surge depois da atrapalhada “leitura”, essa sim quase ilegível (e não “elegível” como escreve a autora), de uns mapas estatísticos referentes à produção no ano de 1952.

Lê-se, então, a fazer a transição para um texto que se encontra 2 páginas depois. Em vez de “fornecedores” seria mais próprio dizer “fornecimentos”:

Falemos agora das outras matérias também essenciais, como os fornecedores de lenha, carvão, sal, madeiras, óleos, transportes (76, destaques da autora).

E duas páginas (preenchidas com 16 gravuras) depois, numa sintaxe que é típica de todo o volume:

Pode-se afirmar a existência de uma fidelidade de fornecedores e, como veremos, o mesmo quanto a compradores.
Por exemplo, João de Pinho dos Reis Neves, armazenista retalhista de sal, na rua dos Arrais, próximo à Praça do Peixe em Aveiro, vende sal a 60$00/kg.
A Fábrica de Cerâmica de O. Bairro compra ás toneladas.
Também, a Pascoal & Filhos, Lda., Aveiro, a Viúva de António Oliveira Rocha adquire “ressalga de bacalhau” (78, destaques da autora).

A grande tese aqui defendida, não se sabe com que intuito, é a da fidelidade a fornecedores (e não de fornecedores) e de compradores. Vejamos, contudo, como (não) fica demonstrada a fidelidade, por exemplo, ao fornecedor de sal, material utilizado na vidragem das peças cerâmicas. Reproduz-se uma única factura e o correspondente recibo, numa página que contém mais três facturas referentes a fornecimento de tábuas (poderiam ilustrar a página 82), irrelevantes, portanto, para a questão do sal. A própria leitura da factura do sal contém um erro clamoroso: 60$00 é, não o preço por quilo, mas o preço por tonelada!, uma pequenina diferença. A referência à situação geográfica da firma aveirense não resulta, aliás, de qualquer pesquisa, senão que se pode ler no próprio recibo.

Depois vem a idiota irrelevância da observação “A Fábrica de Cerâmica de O. Bairro compra ás toneladas”, com o seu acento agudo em “às”. Por fim, e para confirmar a fidelização, a referência a um outro fornecedor! E porque não explicar que “ressalga” é sal que já foi utilizado, e, por isso mesmo, é muito mais barato, não influindo esse facto no processo de vidragem em que é utilizado?
A factura que documentaria o outro fornecedor, porém, não é reproduzida. Em seu lugar, e a encher a página seguinte, a reprodução de duplicados de correspondência com três diferentes fornecedores de lenha, no espaço de dois anos!!! O que quererá significar fidelidade?
Quanto à fidelidade ou não dos compradores, não sei como se pode lá chegar pela simples análise do acervo documental da fábrica. Como saber que determinada firma comprava determinado produto exclusivamente à Cerâmica Rocha só pela leitura dos documentos desta? Aliás seria falência certa.

Isto não se trata de uma distracção, de alguma coisa mais que ali estivesse escrita e que desapareceu electronicamente. É este, do princípio ao fim, o teor das teses e o estilo que lhes dá expressão.

Para os mais curiosos, ou os mais incrédulos, aí fica um pequeno florilégio, um cestinho de pérolas apanhadas ao acaso, a fazer inveja à longa colecção de bushismos que circula mundialmente na Internet. Os itálicos sublinham a duplicação de erros. A pontuação, os espaços entre parágrafos e os destaques em negrito são da responsabilidade da autora:

1. [Transcrição de um passo do testemunho oral de Joaquim Silva: nota-se uma grande empatia]
“- Descabecei a primeira pranchada, a segunda, desci para baixo e levei a 2a pranchada. Todos me diziam: “é pá, tu guarda a força que ela ainda te vai faltar.”
Depois voltei. Tinha o calor e um homem e por cima a pranchada, a 3a (124).

2. [Os operários chegam a desintegrar-se!]
Ao fim de tantos anos de laboração onde os pés e as mãos já sabiam de cor as curvas a realizar para não caírem nem deixarem cair o trabalho, vêem finalmente as recomendações para um corrimão nunca existente, entre o” salão” e os fornos (64).

3. [Exemplo de moderna oração relativa]
[…] circunstâncias que [o museu] pode viver naturalmente mas em que raramente atenta nelas (139).

4. [De ficar com os olhos em bico]
Cabe bem aqui a referência ao Mestre Feliciano de Almeida de quem se pode concluir ter sido um dos mais experimentados trabalhadores, a excepção a confirmar a importância de uma elite de operariado e que rapidamente o fixou como o Mestre incontestado e, como tudo, com razões e desrazões mas, frise-se, indispensável para o começo ou continuidade deste projecto industrial.
Inequivocamente, um homem conhecedor do trabalho e dos rapazes que ao longo de muitos e muitos anos lhe foram passando pelas mãos [honi soi].

Inequivocamente a ligação do trabalho, do domínio das matérias-primas e das mãos - uma raiz de artesão indiscutível - vindo ele de Almas de Areosa com a oportunidade industrial a instalar-se agora, em Oliveira do Bairro (28).

5. [Atente-se na frase entre parênteses: boa para combater a insónia a tentar decifrar]
Conforme uma memória mais ou menos consistente e por todos partilhada em Oliveira do Bairro, a grande oposição familiar vai obrigar António a adquirir a fábrica aquando da cessação da sociedade com Abílio e os restantes irmãos (para isso vai solicitar apoios financeiros locais e o Mestre Feliciano vai contribuir para, pelo seu valor como conhecedor do trabalho, se lhe abrir a porta para contar, com o apoio incondicional da família Tavares de Castro, a qual lhe empresta o dinheiro necessário para comprar a sociedade); empurra-o, para realizar uma escritura ante nupcial, para salvaguardar o património que, pode-se aceitar, era visto e entendido como sendo também de toda a família Oliveira Rocha (35).

6. [De ler três vezes e ficar na mesma. A vírgula no primeiro parágrafo aumenta a confusão: será que o engenheiro da CP também negociava em seguros, antiguidades, etc.?]
Ernesto Oliveira Rocha é engenheiro dos caminhos-de-ferro portugueses. Confirmam as pesquisas de terreno, haver paragem obrigatória para o Sr. Engenheiro descer mesmo no apeadeiro junto à estação. Não se fixou na vila.

Da mesma forma que Abílio, que ia e vinha, comerciante estabelecido em Vila Nova de Gaia, seguros, antiguidades e preciosidades era o seu ramo (29).

7. [Com esta tirada a autora atinge o clímax da perspicácia, conseguindo demonstrar aquilo que o limitado Villaverde Cabral, coitadito, nunca tinha conseguido: a comunhão de interesses entre o capitalista e o trabalhador: para uma marxista, não está mal.]
A relação que os seus habitantes e próximos [?] vão ter com a fábrica é de uma semi-proletarização: reproduziam [incoerência de tempos verbais] a sua força de trabalho a nível da exploração agrícola familiar e vendiam-na, pelo menos parcialmente, na fábrica. Não se trata de um verdadeiro ilhéu industrial, [não é outra coisa!] parafraseando Manuel Villaverde Cabral, mas antes o resultado, a continuação de um carreiro de industrialização, uma vez que a grande região da Bairrada, se prolonga com Aveiro e Porto; atrevemo-nos, por isso, a propor este projecto lançado por antigos artesãos, uma elite com capitais já acumulados (seja de conhecimento, seja de relações, seja de contactos, ...) como uma boa exemplificação dessa junção de interesses industriais e camponeses, a dualidade nunca verdadeiramente confrontada ou combatida. Até hoje.
É, quanto a nós, esta a situação que se vai propiciar com António de Oliveira Rocha (33).

8. [E prossegue, sem perder o fôlego, expondo uma das teses mais brilhantes de todo o volume] A relação que vai estabelecer localmente, integrando-se na vida da terra e das suas pessoas, é um processo de sociabilização que acabará por lhe trazer não apenas a aceitação como industrial como também o respeito local [casando com uma pobre assalariada analfabeta, como já a seguir se lê] e, ao conhecer e aprofundar “razões do coração” com uma mulher, Alexandrina Alves, definitivamente se integrou na História de Oliveira do Bairro.
O casamento de António e Alexandrina não ficou isento de ser criticado. Nesta matéria, as questões e opiniões familiares vão fazer-se sentir: a origem humilde de Alexandrina, o seu trabalho de acartar barro à cabeça, depois a limpeza do escritório, o seu analfabetismo, tudo isso vai configurar uma reacção negativa por parte da família Oliveira Rocha (33).

9. [A transcrição exemplar dum mapa estatístico, tornada quase ilegível]
Fornos e muflas 4 fornos intermitentes com alimentação manual, com 1 câmara, três com 25 fornadas durante o ano, com a capacidade de 100 m3; 1 forno intermitente com 36 m3, fazendo 1 fornada ano. Forno contínuo Hoffmann, alimentação manual com 114 m3 de capacidade, 2 câmaras, 6 fornadas durante o ano.
Máquinas produtoras 2 máquinas de moldação de tubos de grés, com 800 peças produzidas por 8 horas de trabalho, cada; 2 prensas mecânicas de balancé ou de fricção, produzindo 700 peças produzidas por 8 horas de trabalho;2 prensas ou fieiras mecânicas para manilhas, 21.000 e outra 1.200 peças por 8 horas de trabalho; 2 rebatedeiras manuais de tijolo, cada uma produzindo 4.600 tijolos; 19 rodas manuais de oleiro
(128).

10. [A utilização passa a ser um material, os numerais ganham estatuto de substantivo próprio e os novos mercados “vêem” (outra vez!) provocar quebra de interesse; a rematar, uma verdadeira girândola de asneiras]
A utilização do grés foi durante bastante tempo o material de predilecção dos construtores civis e urbanizadores. Na década de Sessenta aparecem novos mercados e experiências, nomeadamente dos Estados Unidos que vêem provocar alguma quebra de interesse neste material […] (101).

11. [Sem comentários]
O seu material constitutivo é praticamente indestrutíveis os esgotos construídos com ele são inalteráveis e duradouro (101).

12. [A fábrica produzia “áreas”, e uma garrafa vazia cheia de água quente era óptima para aquecer os pés]
Uma das produções que também não pode ser esquecida é a importante área de engarrafamento de genebra e licores que, em particular da zona da Bairrada, tinha nesta fábrica e na qualidade do seu material uma óptima resposta para as suas necessidades específicas.
Popularmente, também estas botijas se associam a uma outra função, a de aquecimento: uma garrafa vazia, com água quente aquecia tão bem uma cama nos dias frios de inverno! (109).

13. [Com em vez de em; valorizou em vez de valorizaram: expressão emproada de um pensamento indigente]
Se falámos das boas condições e do contexto de oportunidade com que este projecto se desenvolveu, se já se valorizou, num conceito amplo [vulgo, “pela rama”], as matérias primas requisitadas para o funcionamento da fábrica, é agora o lugar certo para a entrada em cena de alguns testemunhos […] (110).

14. [Bancos, seguradoras e bolsas assumem agora o poder político! (Afinal tudo quanto se diz do Doutor Salazar é pura invenção). Mas não consta que a empresa tivesse recorrido ao crédito bancário ou estivesse alguma vez cotada na bolsa de valores]
Como já se referiu, também, a localização da fábrica, - a estrada municipal, o caminho-de-ferro - aproximava as zonas de produção do poder político, com as instituições bancárias, seguros, bolsas (112).

15. [Lapalisse não diria melhor]
A vida e é era feita de altos e baixos, de dificuldades, de prazeres, de alegrias e tristezas, de vidas fechadas ou abertas ao sonho (115).

16. [A subtil leveza das informações pairando algures entre o começo e o princípio do trabalho; mas haverá sempre a possibilidade de registar os registos. “Outros […] histórias” também não fica bem]
As informações recolhidas são apenas um começo do muito trabalho que nos aguarda para inserir na fábrica os quotidianos a que assistiu.

Considerou-se apenas como sendo um princípio. Decerto que haverá espaço para registo dos muitos outros registos e histórias que não tivemos condições para ouvir e partilhar neste primeiro passo para reerguer a Fábrica de novo (116).

17. [O milagre da multiplicação dos quilos: de facto são 72 toneladas!]
Consumo de combustíveis, ou seja, quilos consumidos nas máquinas carvão mineral estrangeiro 72.000 t.- (132).

18. [Se uma pessoa se senta é porque se tenta: outra prolixa leitura da informação contida num quadro estatístico]
Quanto ao número de operários, são declarados ao INE e outras instituições similares maioritariamente recebendo ao dia ou semana, mas as informações recolhidas apontam para o mensal; pode-se considerar que o número de trabalhadores não se alterou substancialmente ao longo dos anos, mantendo-se com pequenas flutuações num número de cerca de 70 pessoas, alargando-se a partir de Sessenta o número de pessoal administrativo ou técnico, onde se inserem os gerentes (132).

19. [É, de facto, nestas tiradas prenhes de substância, que o talento da Mestre Assunção atinge alturas olímpicas]
Mas, acima de todas estas possibilidades, colocar a Pessoa perante si própria em discurso directo com os Outros, e ver-se com e neles nessa mesma dimensão de Ser (138).

20. [Duas orações subordinadas, sem oração principal!]
A mais valia que se deve a tantos homens e mulheres, jovens e idosos que nos possibilitaram e possibilitam outros modos de vida (138).

21. [Investigações no terreno permitem à historiadora antecipar de um ano a implantação da República, e um ritmo que regista todas as crises acaba por mudar de registo ao passar pelo labirinto das construções]
Contudo...O ritmo de solicitação de pedidos de licença para construção em Lisboa, registando as crises de 1892, 1909 (mudança de regime), o conflitos mundial que não propiciou o investimento nesta área da construção de casas, só começa a registar uma inversão de investimento quando se começa a estabilizar o escudo e a ser controlada a inflação (91).

22. [Pode parecer que a fábrica também chegou a fabricar fitas de aço para cuja produção comprava matéria-prima no Porto: mas é pura ilusão auditiva]
Para as fitas de aço, a Fábrica comprava esses produtos a Estores Sombreia de Joaquim Peixoto Alves & Cª, Lda. do Porto (83).

23. [Parece que não aprendeu a lição que ela própria transcreve na legenda de uma das gravuras da página 71, onde se pode ler que o vidrado se obtinha “pela introdução de sal na câmara de cozedura do forno”, e não pela sua mistura com a argila]
Aguada de Cima, Almas da Areosa, são alguns dos locais identificados como fornecedores de boa argila gorda, para misturar com sal de ressalga e produzir bons produtos de grés (67).

24. [Afinal a nossa investigadora já anda por aqui desde 1987! E a fábrica nunca foi nacionalizada!]
Em 1 de Setembro de 1987, tomamos conhecimento de uma vistoria às instalações da Fábrica Rocha, Lda. da Delegação Regional de Coimbra […] (61).

E pronto. Aí fica mais um monumento oco, obsceno e caro, à vaidade insaciável do Sr. Presidente a Câmara, sempre ávido de assinar mais um prefácio a um livro que lhe faço a justiça de pensar que não leu, mas que bem caro pagou com o dinheiro dos contribuintes. Parece que a autora o convenceu a candidatar este livro a um prémio nacional. Se ninguém o ler, é capaz de ganhar, e a senhora tem gente colocada em lugares chave capazes de o promover bem. Por mim, porém, tê-lo ia candidatado a um Guiness para a maior concentração de asneira por centímetro quadrado, um recorde a ombrear com a pantagruélica feijoada da Ponte Vasco da Gama e a incontornável chouriçada de Vagos: nalguma coisa havemos de ser bons.

Silas Granjo

Consulte o blog http://silasgranjo.no.sapo.pt/Troviscal.no.blog

8 comentários:

  1. Anónimo22:01

    Ainda falta ver o livro. Através de um programa "power point?" a Câmara de Oliveira descuidou-se e foi à bolsa dos dinheiros dos contribuintes e pagou um produto oco... O Prof. que aprovou o mestrado deveria conhecre a obra. Talvez haja algum PRof. Dr. das relações Do Senhor Presidente que possa apreciar o lindo barrete que foi enfiado.

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  2. Anónimo23:22

    A capa do livro fica bem em qualquer estante.

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  3. Anónimo14:53

    Exemplo do baixíssimo nível a que chegam certos estudos preparados no âmbito dos «mestrados» académicos é (foi) o estudo recente de autoria do mealhadense António Breda Carvalho, sobre o padre oliveirense Acúrcio Correia da Silva, cujo 1º responsável foi por sinal (não por acaso) o «crânio» que apresentou o livro de Armor Pires Mota sobre o passado histórico do Troviscal, há poucos dias... Aquele Sr. Prof. Dr. Machado Abreu, entre outras opiniões farisaicas, diz que o sexo apenas deve servir para procriar!!! E o «estudo-Breda» está a ser publicado pela revista «Aqua Nativa», de Anadia! É formidável pouca vergonha! E viva a estupidez!!!

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  4. Anónimo21:37

    Troviscal tem no activo Três (??) Presidentes Municipais: Manuel dos Santos Ferreira, Manuel dos Santos Pereira e Acílio Gala. Quem diferença entre o primeiro e o último. Comparem o que está escrito no monumento aos mortos da I Grande Guerra e no monumento da guerra de do Ultramar. Santos Ferreira promoveu na Câmara a aprovação da construção dum espaço com memorial dos militares mortos em defesa da liberdade. Como não havia dinheiro, foi o primeiro subscritor. Neste monumento não se vê o nome do Presidente. E no outro, recentemente inaugurado? Que grande umbigo …
    Sobre Acílio Gala (DR.) não perde nada por elogiar os trabalhos dos Doutores que são Professores , dizendo loas e mais loas , sem ter lido qualquer obra de natureza científica produzida pelos convidados …Também não leu ou esqueceu-se de ler a tal grande (pelo tamanho) obra sobre olaria (ou será olá …-ria) paga com o dinheiro dos contribuintes. Devia ter dado a o trabalho a alguém credenciado para a sua avaliação. Proponho que o livro seja distribuído pelos departamentos especializados na história da indústria. Mas que sejam escolhidos os institutos credenciados

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  5. Anónimo18:29

    A qualidade dos livros publicados pela Câmara de O. do B. é lamentável. São de autores concelhios e isso mostra como anda por baixo a cultura dessa gente. Claro, é tudo para glória do CDS-PP, que tem no distrito de Aveiro a sua quinta e neste concelho a sua estrumeira. Que vergonha

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  6. Anónimo10:45

    Esta apreciação, pelo Dr. Silas Granjo, daquele livro lamentável presta um útil serviço à cultura, contra o analfabetismo e o oportunismo descarado, desmascarando a manipulação «cultural» promovida pela Câmara Municipal e o partido CDS que tanto fala de «preservar a identidade». Muito obrigado, Dr. Silas Granjo, pelo seu trabalho e pela sua coragem!

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  7. Anónimo01:55

    A edição de 1000 exemplares, quanto custou?

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  8. Anónimo22:02

    Este livro é igual aos que o pseudo-escritor Armor Pires Mota escreve. Ambos são uma nulidade. A Câmara do nosso concelho anda a pagar livros ou coisas com esse nome àqueles de quem saca alguma coisa. Isto tem de ser dito. Do pseudo-escritor e pseudo-jornalista Armor Mota todos nós sabemos porque é que o dr. Acílio Gala lhe oferece dinheiro de mão-beijada. Basta ler semanalmente o Jornal da Bairrada e isso é demasiado obvio. O Boletim Municipal da Câmara, oficialmente designado de Jornal da Bairrada, é a voz do dono: o CDS (dr. Gala, Sr. Vítor Rosa, eng. Granjeia). Tudo malta "popular". Tenham vergonha na cara, seus parasitas. Então não há ninguém que acaba com a mama a esta malta. Chega de viver à custa dos oliveirenses. Rua! Vão trabalhar, malandros!

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