Vocês desculpem, mas não me cansarei: a vossa dita «vala do Sardo» é, nada mais nada menos, do que o Rio Boco que consta dos mapas. Não será pelo enorme assoreamento que vamos esquecer o facto. Note-se que o Rio Boco chega até muito adiante de Vagos e até de Ílhavo, embora nos pareça que já estamos ali na Ria de Aveiro. Tenciono em breve teimar neste assunto. Tenham paciência, sim? Cumprimentos.
Você, A. M., desculpe a minha intromissão ao comentário inscrito sobre o postal oportunamente editado pelo nosso e vosso conhecido, Óscar Santos. O conterrâneo –universal, A. M. sabe bem que a designação ‘Vala do Sardo’ já era aceite na linguagem local. Rio Boco (ou Rio do Boco, segundo Delfim Santos, que não era geógrafo) consta e constará na literatura relacionada com a “ria” de Aveiro. Seria interessante que A. M. conseguisse encontrar uma explicação para o actual baptismo de «Vala do Sardo» …
Claro que sim, senhor Altino - universal Serfio Micaelo Ferreira -tentarei encontrar essa explicação! Nem será difícil: o rabo do gato está à vista. Xi-corações.
Sardo, Vala do - Nasce junto da localidade de Covões , e segue irrigando vários lugares até à sua junção com o Rio Boco (antigamente chamado Rio Salgado). Fonte: Viriato de Sá Fragoso - Cantanhede Subsídios para a sua história 1960
Boco, Ribeira ou Rio - Outrora denominado Rio Salgado, nasce na Localidade de Balsas, freguesia de Febres, separa em parte no concelho vizinho de Vagos a freguesia do mesmo nome e a de Sosa, desaguando no estuário do Vouga. Fonte: Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. 4, Editorial Enciclopédia, Limitada, Lisboa-Rio de Janeiro, pg. 815.
As fontes citadas no comentário anterior podem ser encontradas no portal do concelho de Cantanhede, em "http://ccc.com.pt/cantanhede/Hidrogra.htm". Gratos pela ajuda. Não esquecer que, à medida que vamos caminhando para juzante, a nossa vala do Sardo passa a denominar-se ribeiro do Tabuaço e só depois rio Boco. E a montante os mapas dão-lhe o nome de ribeiro da Lomba. O próprio lugar de Vala do Sardo existiu e pertenceu ao concelho de Monte Arcado, extinto em 1836. A questão da nossa vala já foi aflorada em Outubro de 2004 no “Bustos – do passado e do presente”, em http://bustos.blogs.sapo.pt/arquivo/327846.html No que às gentes de Bustos e Cantanhede diz respeito o ribeiro sempre se chamou vala do Sardo. As gentes do Tabuaço dão-lhe o nome da sua terra. Outra questão, recordada pela geração do meu pai, é a da sua antiga navegabilidade. Mas esta terá de encontrar-se uns séculos atrás. Eu cá até desconfio que os vikings andaram por cá: não faltam ruivos, como os Micaelos da minha vertente materna e gente brava que se farta. Quem sabe? Ou será bravata? Já agora: se as actuais chuvas se instalam pode ser que a história (estória?) se repita. Um "drakar", com o seu fundo chato, dava jeito... Navegar é preciso.
Vocês desculpem, mas não me cansarei: a vossa dita «vala do Sardo» é, nada mais nada menos, do que o Rio Boco que consta dos mapas. Não será pelo enorme assoreamento que vamos esquecer o facto.
ResponderEliminarNote-se que o Rio Boco chega até muito adiante de Vagos e até de Ílhavo, embora nos pareça que já estamos ali na Ria de Aveiro.
Tenciono em breve teimar neste assunto. Tenham paciência, sim?
Cumprimentos.
Você, A. M., desculpe a minha intromissão ao comentário inscrito sobre o postal oportunamente editado pelo nosso e vosso conhecido, Óscar Santos.
ResponderEliminarO conterrâneo –universal, A. M. sabe bem que a designação ‘Vala do Sardo’ já era aceite na linguagem local. Rio Boco (ou Rio do Boco, segundo Delfim Santos, que não era geógrafo) consta e constará na literatura relacionada com a “ria” de Aveiro.
Seria interessante que A. M. conseguisse encontrar uma explicação para o actual baptismo de «Vala do Sardo» …
Cumprimentos de
sérgio micaelo ferreira
Claro que sim, senhor Altino - universal Serfio Micaelo Ferreira -tentarei encontrar essa explicação! Nem será difícil: o rabo do gato está à vista.
ResponderEliminarXi-corações.
Sardo, Vala do - Nasce junto da localidade de Covões , e segue irrigando vários lugares até à sua junção com o Rio Boco (antigamente chamado Rio Salgado). Fonte: Viriato de Sá Fragoso - Cantanhede Subsídios para a sua história 1960
ResponderEliminarBoco, Ribeira ou Rio - Outrora denominado Rio Salgado, nasce na Localidade de Balsas, freguesia de Febres, separa em parte no concelho vizinho de Vagos a freguesia do mesmo nome e a de Sosa, desaguando no estuário do Vouga. Fonte: Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. 4, Editorial Enciclopédia, Limitada, Lisboa-Rio de Janeiro, pg. 815.
Espero que ajude.
As fontes citadas no comentário anterior podem ser encontradas no portal do concelho de Cantanhede, em "http://ccc.com.pt/cantanhede/Hidrogra.htm".
ResponderEliminarGratos pela ajuda.
Não esquecer que, à medida que vamos caminhando para juzante, a nossa vala do Sardo passa a denominar-se ribeiro do Tabuaço e só depois rio Boco. E a montante os mapas dão-lhe o nome de ribeiro da Lomba.
O próprio lugar de Vala do Sardo existiu e pertenceu ao concelho de Monte Arcado, extinto em 1836.
A questão da nossa vala já foi aflorada em Outubro de 2004 no “Bustos – do passado e do presente”, em
http://bustos.blogs.sapo.pt/arquivo/327846.html
No que às gentes de Bustos e Cantanhede diz respeito o ribeiro sempre se chamou vala do Sardo.
As gentes do Tabuaço dão-lhe o nome da sua terra.
Outra questão, recordada pela geração do meu pai, é a da sua antiga navegabilidade. Mas esta terá de encontrar-se uns séculos atrás.
Eu cá até desconfio que os vikings andaram por cá: não faltam ruivos, como os Micaelos da minha vertente materna e gente brava que se farta.
Quem sabe? Ou será bravata?
Já agora: se as actuais chuvas se instalam pode ser que a história (estória?) se repita.
Um "drakar", com o seu fundo chato, dava jeito...
Navegar é preciso.