19 de outubro de 2006

SENTINELAS

Quando passamos no centro de Bustos raramente damos conta das sentinelas que nos observam.
Atentamente. Silenciosamente.



Dia após dia, ano após ano as sentinelas vão observando os nossos passos, escutando as nossas vozes, conhecendo-nos pelos mais pequenos gestos.



Lá do alto espreitam o nosso quotidiano.


Vigiam o passar das décadas e das gerações.

Mas… Mas até as sentinelas se cansam. E então o cão ladra.
E a serpente serpenteia. E a deusa Ceres afaga o trigo.
E a águia abre as asas, solta-se e voa.

É o que dizem. Em certos dias eu respondo que sim. E acredito.

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