O BioCnat Park não parava de olhar para o relógio. Soou o apito das onze e meia e ao longe não se vislumbrava a mais leve onda de poeira, prenúncio da grande visita dos peregrinos da ciência tecnológica.
‘Gente importante nunca chega a horas’ diz a língua afiada no esmeril do ancestral desprezo pelo cumprimento da hora marcada, ‘ainda vai demorar meia hora’ seria o palpite da aposta. Mal tinha passado dois minutos do combinado no programa e o Presidente da República assoma ao Parque de Biotecnologia de Cantanhede. Uma onda de espanto e admiração atravessou os figurantes de comícios. O rigor da chegada teve réplica no fecho da visita. A pontualidade marcou a visita presidencial ao Parque Biotecnológico de Cantanhede.
Carlos Faro cumpriu a sua missão de «mordomo». Milton Costa, que por acaso estava em Portugal, recebeu Cavaco Silva, que não chegou a entrar no departamento do microbiologista por “aquilo mais se parecer com um labirinto” e alguém podia perder-se. E à cautela …
Cavaco Silva ficou a saber que neste sector são desenvolvidas actividades específicas do Instituto Português de Acreditação; de análise microbiológica da água e dos alimentos; do estudo de «peças» clínicas, de pesquisa relacionada com a terapêutica contra a tuberculose, etc.
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O Pólo Tecnológico de Cantanhede existe em resultado da cooperação tripartida – autarquia, universidade e sector empresarial. Está lá o know how - acumulado ao longo de anos e anos graças ao trabalho persistente dos investigadores, bem longe das luzes da ribalta.
Não abunda a mão-de-obra do universo do ‘plano tecnológico’ e ela não se faz do pé p’ra mão. Há necessiade do conhecimento ser profusamente derramado pelas novas gerações, para que tal aconteça e se comeecm a colher os frutos passados duas décadas, urge reformular o currículo do sistema educativo, aumentando a componente científica, a iniciar no ensino básico.
A intordução da aprendizagem do Inglês também merece uma curta reflexão.
É ponto assente que hoje é indispensável dominar esta língua.
A frequência facultativa da disciplina de Inglês a partir dos últimos anos do 1º ciclo apenas motiva 0 aluno para a sua aprendizagem e não tarz melhoria quantitativa do seu conteúdo programático.
É ponto assente que hoje é indispensável dominar esta língua.
A frequência facultativa da disciplina de Inglês a partir dos últimos anos do 1º ciclo apenas motiva 0 aluno para a sua aprendizagem e não tarz melhoria quantitativa do seu conteúdo programático.
Vejamos: Tanto faz que o aluno tenha iniciado aprendizagem de Inglês no 3º ano, ou não, os dois cumprem o mesmo programa nos 2º e 3º ciclos. E, no final da escolaridade obrigatória (9º ano, por enquanto) é atravessado com um fugidio bloco semanal de uma hora e quarenta e cinco minutos incompletos. Com esta carga horária que competências da língua inglesa carreia o aluno ao entrar na vida activa? É mesmo o definhar do balão do conhecimento da língua inglesa.
Quando foi introduzido o Inglês no 1º ciclo, deduzia-se que os alunos iam aprender mais, afinal, a quantidade é a mesma.
Em época de globalização para todas as preocupações, o sistema educativo tem de ser revisto, mas sem aumento da carga horária.
A tarefa não será pera doce, mas a revisão tem de ser feita, para que fermente a carente «massa crítica».
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Nota:
Ainda hoje se questiona qual o fundamento que teria obrigado Acílio Gala a recusar a implantação de um tentáculo do BioCan Park no concelho de Oliveira do Bairro. Teria sido por motivo da ideia da dua implantação não ter partido do então Presidente da Câmara e não querer «dar» a coroa de louros ao presidente da câmara Jorge Catarino (do PSD)?
sérgio micaelo ferreira
sérgio micaelo ferreira
O Presidente da República pode entrar onde quizer (presumo eu) incluindo no Laboratório de Microbiologia do BIOCANT. A entrada da comitiva no Lab de Microbiologia do Biocant iria, no entanto, criar alguma dificuldade porque há sítios onde não se deve mexer e a comitiva era numerosa. Portanto, o Presidente ficou à porta.
ResponderEliminarClaro que todos ficaram muito admirados com a pontualidade de Cavaco Silva, porque ele até vinha de uma visita a uma instituição no Porto onde, tanbém foi pontual.
É importante dar o exemplo já que muitos portugueses chegam sempre atrazados aos compromissos. Nos países onde tenho reuniões a hora marcada é sagrada, aqui há sempre quem alegue 15 minutos de tolerãncia.
Quanto ao ex-Presidente Acílio Gala; é verdade que recusou participar num projecto tecnológico conjunto, na altura chamado "Beira Atlântico Park" (que incluia Cantanhede, Mira e Oliveira do Bairro) proposto pelo ex-Presidente da Câmara de Cantanhede Jorge Catarino. Felizmente o novo Presidente da Câmara de Oliveira do Bairro Mário Joaõ Oliveira (que esteve no BIOCANT com Cavaco Silva) é muito mais sensível as estas actividades que Acílio Gala.
Milton Costa
Desculpe, pode repetir a segunda parte do útimo parágrafo? É que não ouvi mesmo nada!
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