Macau, 10 de Junho de 1987.
Na Gruta de Camões
Na Gruta de Camões
O primeiro
Encoberto
Da nação.
Tudo ser bruma em ti
E claridade.
O berço,
A vida,
O rastro
E a própria sepultura.
Presente
E ausente
Em cada conjuntura
Do teu destino.
Poeta universal
De Portugal
E homem clandestino.
(Miguel Torga, Antologia Poética, Publicações Dom Quixote, 5ª edição, 1999)
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