Dois saudosos Mestres da Fraternidade Bustuense, António Farmacêutico e Eduardo dos Correios. Na foto, tirada à porta da Farmácia “Assis Rei” nos anos sessenta do século XX, entre os jovens Rui Jorge (à esquerda), Jó Duarte, Luís Ala e Óscar Aires (à direita).
O António era farmacêutico, enfermeiro, médico, conselheiro e o mais que fosse preciso. O Eduardo vendia os selos, escrevia as direcções e, se necessário fosse, as próprias missivas.
Eles eram parte integrante e fundamental da alma que habitava o centro da aldeia. A sua paisagem humana.
A foto é, quando muito, de 66, pois ainda não tinha pera e bigode.
ResponderEliminarO Santos e o António eram uma parelha impagável. Lembro-me de pedir uns preservativos ao António, que enchemos de ar e atámos a bicicletas que estavam por ali encostadas, enquanto os donos (e donas) iam à farmácia ou ao café.
A imaginação estava no poder...
SOBRE «LUZIO» SEM COMENTÁRIO
ResponderEliminara)Longe de mim a ideia de discutir ou teimar! Sou quem sabe pouco e quer saber mais. E há tempos estranhei que umas pessoas de famílias antigas em Bustos escrevessem o seu apelido «Lusio» e outros, mais novos, escrevessem «Luzio». Havia e há ainda lugares e a santa Lusia que se escrevem com «s». Então procurei esclarecer-me.
b)Longe de mim, também, a intenção de criticar quem escreveu «Luzio» neste blogue. Carlos Luzio, que até tem um livro feito, pôs lá o seu nome assim. Apenas tentei esclarecer um pouco melhor o assunto. E saiu-me esta surpresa!
c)Sinto que podia ter sido melhor a reacção. Por este caminho, receio que cada vez mais sejam menos os «comentários» que aparecem por aqui… É pena, não é?
O António “da Farmácia” burilou a profissão de ajudante de farmacêutico aqui em Bustos. Assis rei foi o mestre canteiro. Partiu para Estarreja onde granjeou Amigos. Ainda jovem e escondido das luzes da publicidade, praticou a benemerência (que chegou a ultrapassar largas centenas de contos). Doença pulmonar antecipou a chamada das parcas. Chegou quando o António pretendia estender o seu ramo de actividade numa conhecida farmácia do Porto. Recordo a despedida do António no Piri-Piri. A mesa estava cheia de Amigos. Episódio a recordar. [sérgio micaelo ferreira]
ResponderEliminarEduardo Santos. Não é de Bustos, mas “pegou de estaca” (Mestre Aquilino). Chefe da Estação dos “Correios”, premiado pelos CTT, mas ainda não foi homenageado na terra que serviu. Um pormenor: Foi dirigente do ‘Bustos’.Gostava de ver bom futebol, mas defendia as cores do Sporting a tal ponto que até a tinta da sua caneta era de cor verde. Presentemente ainda há memórias ‘vivas’ de alguns companheiros do “Senhor Eduardo dos Correios”. Vale a pena recuperar mais esta Figura de Bustos. sérgio micaelo ferreira
ResponderEliminar