A fazer fé num documento de 1742 apresentado “pelo Capitão Miguel Simões do lugar de Bustos”, este requeria a benesse de ser sepultado na “capela de S. Lourenço”.
Só pode tratar-se da antiga igreja paroquial de Bustos, entretanto ampliada e cujo arco do cruzeiro tinha a data de 1733.
A escultura de madeira do nosso orago será do séc. XVIII e todos a conhecemos, nem que seja da procissão do S. Lourenço que se vem fazendo no último dia das festas de Agosto.
Só pode tratar-se da antiga igreja paroquial de Bustos, entretanto ampliada e cujo arco do cruzeiro tinha a data de 1733.
A escultura de madeira do nosso orago será do séc. XVIII e todos a conhecemos, nem que seja da procissão do S. Lourenço que se vem fazendo no último dia das festas de Agosto.
Só que este ano o S. Lourenço vai percorrer as ruas da freguesia sem o apoio das festas populares. Tudo porque ainda no ano passado a comissão das festas se desentendeu com o pároco e vai daí em agosto só teremos missa e procissão.
S. Lourenço, S.to António, Sra. do Leite (ou Virgem do Leite), Sra. de Fátima, Sr. dos Aflitos, Sra. dos Emigrantes, S. João do Milton, S. Martinho, Sra. das Necessidades, Sra. da Saúde e até o malfadado S. Gregório, todos eles irão passar sem o ruído dos sons pagãos.
S. Lourenço, S.to António, Sra. do Leite (ou Virgem do Leite), Sra. de Fátima, Sr. dos Aflitos, Sra. dos Emigrantes, S. João do Milton, S. Martinho, Sra. das Necessidades, Sra. da Saúde e até o malfadado S. Gregório, todos eles irão passar sem o ruído dos sons pagãos.
O vazio das festas levou-me a indagar sobre o Santo, obviamente estranho às zangas entre os mortais bustuenses. E foi assim que fiquei a saber que a igreja católica venera dois São Lourenços:
O nosso, que acabou queimado na grelha a fogo lento no ano de 258, vítima da perseguição do imperador romano Valeriano. Mais tarde, o imperador Constantino Magno pôs fim às perseguições dos 1ºs cristãos e erigiu em sua honra uma basílica no local do seu sepulcro.
O outro S. Lourenço, dito “de Brindes”, que pregou por Itália, Espanha, França, Bélgica, Holanda e Portugal, onde faleceu em Lisboa a 26 de Julho de 1619.
Este S. Lourenço de Brindes não teria lugar em Bustos: reza a história que preferia dormir no chão e que se levantava à noite para rezar, além de comer pão, água e verdura como penitência.
Bem poderemos dizer que estava longe de ser “colega” e não seria difícil imaginá-lo à porta do Barrilito a impor-nos penitências e abstenções, para mal dos nossos pecados e dos do Padre Arlindo…
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Nota final: A 15 de Agosto do ano passado permiti-me publicar aqui um texto sobre a maior procissão de Bustos, texto que recomendo para quem quiser perceber os seus meandros.
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O nosso, que acabou queimado na grelha a fogo lento no ano de 258, vítima da perseguição do imperador romano Valeriano. Mais tarde, o imperador Constantino Magno pôs fim às perseguições dos 1ºs cristãos e erigiu em sua honra uma basílica no local do seu sepulcro.
O outro S. Lourenço, dito “de Brindes”, que pregou por Itália, Espanha, França, Bélgica, Holanda e Portugal, onde faleceu em Lisboa a 26 de Julho de 1619.
Este S. Lourenço de Brindes não teria lugar em Bustos: reza a história que preferia dormir no chão e que se levantava à noite para rezar, além de comer pão, água e verdura como penitência.
Bem poderemos dizer que estava longe de ser “colega” e não seria difícil imaginá-lo à porta do Barrilito a impor-nos penitências e abstenções, para mal dos nossos pecados e dos do Padre Arlindo…
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Nota final: A 15 de Agosto do ano passado permiti-me publicar aqui um texto sobre a maior procissão de Bustos, texto que recomendo para quem quiser perceber os seus meandros.
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oscardebustos
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