3 de janeiro de 2006

2005 EM RELANCE

Em 2005 Bustos assinalou o seu 85º aniversário. Os festejos oficiais não tiveram o brilho que a data justificava ( ver texto do blogue) e nenhum acontecimento de índole cultural ou recreativa foi oferecido à população. Mas à falta de iniciativa e dinamismo dos políticos respondeu a sociedade marcando o ano com múltiplas iniciativas.

Vamos lá segundo as folhas do calendário.
Janeiro começou com a entrada em laboração da Labicer, uma indústria inovadora e tecnologicamente evoluída num parque industrial muito tradicional e demasiado dependente do barro. Cantou-se as Janeiras e chegou a internet gratuita à Junta de Freguesia, mas nada foi feito para se dinamizar e rentabilizar este novo equipamento.
Fevereiro foi o Mês de Bustos (aqui assim chamado e celebrado) e o mês das eleições legislativas que deram ao Partido Socialista a maioria absoluta no Parlamento. Março foi mês de franca acalmia, com as eleições do ABC a serem adiadas. Da associação ambientalista “Chão Verde” houve notícia no mês de Abril quando da eleição do novo presidente, Fernando Silva, que logo depois desapareceu nunca mais dando novas ou opinião.
Em Maio tudo voltou a animar com a realização do festival de música popular Cantabus e a eleição da nova direcção do ABC presidia por João Oliveira Martins. O momento político do ano aconteceu em Junho quando o Presidente da UDB, Fernando Vieira, entrou em conflito com o CDS e o Presidente da Junta, chegando a falar de traição. Iniciou-se uma “guerra” em defesa da construção do novo parque desportivo da União Desportiva.
Com o reencontro de amigos no Fórum, os tradicionais festejos do S. Lourenço e demais santidades lá se passaram as férias de Agosto. Os 57 anos da UDB foram assinalados com festa e jogos em Lisboa contra Os Belenenses, num mês de Setembro assinalado ainda pela divulgação da fotografia de Jacinto dos Louros. Outubro começou com a homenagem e lançamento do livro póstumo de Carlos Lúzio, “Pescador de Sonhos,” e acabou por ser dominado pelas Eleições Autárquicas com o consequente regresso do PSD à liderança do município. De uma só penada o Presidente Pereira perdia a protecção e apoio político da Câmara e via esfumar-se a ampla maioria absoluta que antes o apoiara.
Depois da disputa política ter estado ao rubro (até surgiu um blogue de gente anónima com o único intuito de participar na campanha), Novembro foi o mês do reencontro, do encerramento do ciclo eleitoral. No sábado, dia 19, todos os adversários se encontraram no almoço-homenagem que celebrou os 50 anos da vida literária de Arsénio Mota. Fechou-se o ano com uma bela prova de maturidade política e cívica. Uma celebração de bairrismo.

BC

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