As imagens editadas aqui em 09.12.09 por Alberto Martins sobre a simbologia dos ‘raios’ da fachada da igreja de S. Lourenço de Bustos, considero-as como uma prenda de aniversário da consagração do templo.
Muito oportuna a intervenção de Alberto Martins. Porque espera para fazer um trabalho de fundo sobre a construção da igreja de Bustos?
Há material a merecer estudo. Venham as vontades.
A aventura da construção da igreja deve ser conhecida. Por si.
…
A fachada da igreja mereceu algumas linhas do correspondente de Bustos no Jornal da Bairrada, o P.e Vidal, que em 1963 (?) escrevia: «foi através das páginas do «Jornal da Bairrada» que fomos mentalisando e pedindo a ajuda de todos…» para a conclusão da obra que teve um início aos solavancos.
Muito oportuna a intervenção de Alberto Martins. Porque espera para fazer um trabalho de fundo sobre a construção da igreja de Bustos?
Há material a merecer estudo. Venham as vontades.
A aventura da construção da igreja deve ser conhecida. Por si.
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A fachada da igreja mereceu algumas linhas do correspondente de Bustos no Jornal da Bairrada, o P.e Vidal, que em 1963 (?) escrevia: «foi através das páginas do «Jornal da Bairrada» que fomos mentalisando e pedindo a ajuda de todos…» para a conclusão da obra que teve um início aos solavancos.
A apreciação do efeito da luz, o P.e Vidal traduziu nestes termos: “Como era linda a arcada em frente da igreja, na estrada de Bustos ao Sobreiro e como era linda a igreja iluminada” (1)
A simbologia inscrita na fachada pelo projecto da obra mereceu ao P.e Vidal duas intervenções, espaçadas no tempo:
- “Vejamos, agora, toda a frente da igreja.
Os sete dons do Espírito Santo, riscados na grelha da frontaria, dão um tom majestoso ao edifício. A pomba, que simboliza o Espírito Santo, tem já o seu lugar marcado no cimo da grelha” (2)
E a segunda intervenção, a propósito do elogio ao trabalho do Mestre Júlio Resende:
Os sete dons do Espírito Santo, riscados na grelha da frontaria, dão um tom majestoso ao edifício. A pomba, que simboliza o Espírito Santo, tem já o seu lugar marcado no cimo da grelha” (2)
E a segunda intervenção, a propósito do elogio ao trabalho do Mestre Júlio Resende:
“- (…)
Os raios e a frente da igreja estão a gosto, finalmente.
A grelha fica a cor diluída e os raios num vermelho alaranjado.
De Deus, simbolizado no círculo cimeiro, descem os sete dons do Espírito Santo que fortalecem o mártir S. Lourenço para se deixar queimar na grelha que a frente da igreja apresenta.” (3)
…
O Arq. Rocha Carneiro, autor do trabalho, fez uma obra onde acomodou com minúcia, sensibilidade e profundidade a simbologia da Igreja comunitária e coeva.
Também não deve ser esquecida a intervenção – ocasional – de Mário Martins que veio trazer ainda mais leveza ao edifício, para além de ter contribuído para a única igreja construída com fusos cerâmicos. Nota: há uma igreja precursora, consultar aqui
E, em consequência da aplicação destas ‘garrafas’ o Eng.º Santos pato (Néu Pato) teve de estudar como no tempo da Universidade para redesenhar o projecto, “com uma simples partitura, conseguiu executar uma notável sinfonia!” (4)
Os raios e a frente da igreja estão a gosto, finalmente.
A grelha fica a cor diluída e os raios num vermelho alaranjado.
De Deus, simbolizado no círculo cimeiro, descem os sete dons do Espírito Santo que fortalecem o mártir S. Lourenço para se deixar queimar na grelha que a frente da igreja apresenta.” (3)
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O Arq. Rocha Carneiro, autor do trabalho, fez uma obra onde acomodou com minúcia, sensibilidade e profundidade a simbologia da Igreja comunitária e coeva.
Também não deve ser esquecida a intervenção – ocasional – de Mário Martins que veio trazer ainda mais leveza ao edifício, para além de ter contribuído para a única igreja construída com fusos cerâmicos. Nota: há uma igreja precursora, consultar aqui
E, em consequência da aplicação destas ‘garrafas’ o Eng.º Santos pato (Néu Pato) teve de estudar como no tempo da Universidade para redesenhar o projecto, “com uma simples partitura, conseguiu executar uma notável sinfonia!” (4)
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(1) in P.e Vidal, Correspondente de Bustos, Jornal da Bairrada, JB 24 08 1963
(2) in P.e Vidal, Correspondente de Bustos, Jornal da Bairrada, 30 11 1963
(3) in P.e Vidal, Correspondente de Bustos, Jornal da Bairrada, 02 01 71.
(4) In Neftali Sucena (Eng.º), Resenha do Processo que tornou possível a construção da Igreja de Bustos, - V Fórum de Bustos (2007).
(1) in P.e Vidal, Correspondente de Bustos, Jornal da Bairrada, JB 24 08 1963
(2) in P.e Vidal, Correspondente de Bustos, Jornal da Bairrada, 30 11 1963
(3) in P.e Vidal, Correspondente de Bustos, Jornal da Bairrada, 02 01 71.
(4) In Neftali Sucena (Eng.º), Resenha do Processo que tornou possível a construção da Igreja de Bustos, - V Fórum de Bustos (2007).
sérgio micaelo ferreira
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