Caros conterrâneos:
Vi em repetidos momentos, alguns nomes familiares à minha infância: Um, o de Arsénio Mota, então um jovenzinho que ficava no centro de Bustos atrás de um balcão da venda do pai, morador na Barreira, a uns 50 metros da casa de esquina dos Sofias, consertadores de bicicletas. Outro nome é o de Micaelo (Sérgio): É da família dos Micaelos que moram ou moravam na rua principal (18 de Fevereiro) de Bustos? Lembro-me de uns Micaelos: Manoel Micaelo, electricista de profissão que tinha um irmão mais novo, que salvo falha de memória, chamava-se Emílio. Esta família ao tempo da guerra (a 2ª gg), tinha uma camioneta, que nos lados traseiros da cabine possuía uns tambores que eram abastecidos por carvão transformado em combustível ou coisa deste género, que fazia funcionar o pesado veículo, que segundo meus registros neurónios era o único existente em Bustos. Um dia fiz um comentário a respeito, numa palestra onde minha observação sobre tal fato, foi motivo de troça, posto que fui chamado de inventor de histórias. Guardo em minha memória esta curiosidade como verdadeira. Ainda sobre os Micaelos, todos fazem parte de uma árvore ramificada em que também desponta Dr. Jorge, cujo pai, ti Simão tinha um talho a poucos metros da casa de meus avós maternos, Correias. Os Micaelos de Manoel e Emílio surgem em minha mente, residindo mais tarde no Cabeço. Dr. Jorge casou com Teresinha Vieira e continuou morando no espaço que fora residência dos pais. Tomei conhecimento, pelo Jornal da Bairrada que Teresinha Vieira falecera.
Aliás, faz parte de meus registos de memória um baile no pátio do ti Simão, tinha eu, então, de 6 a 8 anos (algo em torno de 1944), em que foram tocadas algumas músicas dos carnavais brasileiros, tais como: Aurora>Se você fosse sincera, ôôôô, Aurora. Veja só que bom que era, ôôôô Aurora... E a Jardineira >Ó jardineira porque estás tão triste. Ai o que foi, o que aconteceu? Foi a camélia que caiu de um galho. Deu dois suspiros e depois morreu. Ai jardineira, ai meu amor. Não tenhas pena porque o mundo é todo teu...
E por falar em Jornal da Bairrada, li nele já há um bom tempo, que um grupo de jovens aí de Bustos, conseguiu se reunir e festejar seu tempo de estudantes, evento esse classificado como o primeiro no género. Não vi qualquer contestação. Mas o primeiro do género, ocorreu em 1992 quando em visita à santa terrinha, consegui reunir num laudo jantar, grande parte dos colegas que comigo concluíram o primário. De um grupo de vinte e tal, faltaram naquele ano, quatro, dois dos quais, ausentes do país. No ano seguinte (1993) voltamos a nos reunir, quando somente tivemos dois faltantes, os que continuavam fora do país. Pelo mesmo jornal, fiquei sabendo do falecimento de Assis Lourenço (Loureiro) e mais tarde, de Arcílio Barreiro, meus contemporâneos da primária.
Pelo Notícias de Bustos fiquei agora também sabendo que faleceu na Califórnia aos 95 anos de idade, Eugenia Fabiano. Pois esta senhora era prima em primeiro grau de minha mãe, Cândida Rosa Correia, que faleceu em Fevereiro deste ano, aos 94 anos de idade. Se viva, teria feito 95 anos em Novembro último. Luciano, esposo de Eugenia, já falecido há alguns anos, fora alfaiate sendo como tal, colega ao tempo de meu pai, Manuel Arrais. E Alcides, filho mais velho de Eugenia e Luciano fez o primário com um ano de diferença de mim, posto que ele é mais novo do que eu, um ano. Estes são alguns comentários que no momento me ocorreu destacar.
Gostaria de prestar minha colaboração a esse noticioso com outras tantas abordagens, tendo por fonte, partes do livro que estou escrevendo, onde destaco casos acontecidos e personagens folclóricas do meio, ao tempo de minha infância, onde descrevo com minúcias, por exemplo, jogos de pião (que foi tema recente de vosso noticiário), referindo-me a um senhor artista do Cabeço, que fazia peões de diversos modelos de qualidade e perfeição inigualáveis. Se quiserem se inteirar melhor sobre a minha coluna num blog regional aqui do Brasil, eu lhes forneço o endereço do mesmo, a saber: http://www.devaneiosatuais.blogspot.com/ – Maré Alta de Arico Siarra (Ari de Aristides; Co de Correia; e Siarra como resultado da inversão de Arrais). Atentem para o fato de que meus escritos são abordagens regionais na sua maioria de vezes, com forte toque político em muitos casos e outros tantos tópicos de assuntos diversificados. Concluo com os meus cumprimentos a todos os colaboradores desse óptimo divulgador.
Aristides Correia Arrais
Espero que receba esta mensagem.
ResponderEliminarLembrei-me muito de você neste dia e perguntava-me como poderia encontrá-lo. Gostaria de enviar-lhe um abraço pelo seu aniversário. Procurei na lista telefônica de Alagoas, mas não obtive êxito, entrei então no Google e coloquei seu nome, vieram várias menções a ele mas nada que me levassem a você, até que encontrei algo a respeito de Bustos, a sua santa terrinha, e poderia fazer então um comentário a esse artigo de Arico Siarra, então aqui estou eu comentando esses "causos" que há bastante tempo eu ouvia e me deliciava.
Muita saudade do homem que gostava de peras "doiradas". No meu tempo não era Arico era só Aca, e quando era eu que datilografava, sim ainda não digitava era Aca/sb lembra? Um abraço grande se quiser e puder entrar em contato meu email é susanabs@uol.com.br,
Sua grande amiga e admiradora Susana Barbato
PS. Meu neto mais velho é Santista.