29 de dezembro de 2009

Assembleia de Freguesia: as primeiras impressões

Assisti ontem à noite à 1ª reunião de trabalho daqueles que elegemos para nos representarem na Assembleia e na Junta de Freguesia de Bustos.
A reunião destinou-se, essencialmente, a discutir e votar o chamado Plano Plurianual de Investimentos (PPI) e Orçamento para 2010, documento que a Junta submeteu à apreciação dos 9 membros da Assembleia, como manda a lei.
Confesso que gostei do que vi e ouvi. Desde logo, porque a sala encheu de bustuenses interessados em acompanhar o desempenho dos nossos eleitos locais.
Mas gostei, sobretudo, duma nova realidade social e política que vai despontando em Bustos: finalmente, os destinos da freguesia estão nas mãos duma nova geração de eleitos locais.
São inexperientes, dirão. Ainda bem.
A obrigação dos mais velhos, dos chamados “tarimbados”, é indicar aos que agora despontam algumas pistas, como explicar-lhes como é que uma assembleia funciona. Não é a de lhes transmitir ou incutir os vícios e truques da velha política. Deixemos que actuem pelas suas cabeças e dêem a conhecer o que pensam sobre Bustos, que projectos e ideias defendem.
Começando pela Mesa da Assembleia: a Presidente (Áurea Simões) não precisa de experiência política para coisa nenhuma, porque sabe dirigir uma reunião e manter-se equidistante. É quanto basta.
Quanto à oposição (ou oposições), soube ocupar o seu lugar e colocou questões pertinentes (Regina Alves, pelo PSD e Milu Francisco, pelo PS). O Presidente da Junta (Duarte Novo) soube responder e cumpriu o seu papel, ainda que sejam mais do que muitas as questões em aberto.
Todos eles são bustuenses jovens. Bem pode dizer-se que a Assembleia girou à volta desses novos eleitos, pois foi deles que nasceu o toque mágico da sessão.
Quanto ao resto, o Plano e Orçamento foi aprovado por unanimidade, o que representa um bom começo, embora a experiência nos ensine que virão tempos de luta mais intensa e posições mais extremas.

É assim que funciona a democracia.
oscardebustos

3 comentários:

  1. Anónimo12:38

    Do meu ponto de vista acho que o Presidente da Junta simplesmente arrasou a oposição. Falou sem papéis o que denota estar completamente dentro dos assuntos.

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  2. Anónimo17:41

    Como primeira Assembleia com o novo Presidente da Junta Dr. Duarte Novo, também posso dizer que gostei muito da atitude do Presidente da Junta, apesar de ser uma pessoa jovem demonstrou e muito bem que esta lidar bem com as novas responsabilidades além disso esteve muito a vontade em explanar todas as questões que lhe foram colocadas pelo restantes membros eleitos. Durante a assembleia tivemos conhecimento de todas as diligências realizadas pelo Presidente da Junta através de reuniões e de envios de diversos ofícios a solicitar meios financeiros através de protocolos para colmatar as grandes necessidades básicas que a nossa freguesia tem e que infelizmente só será possível com ajuda da Câmara Municipal.
    Também tive a oportunidade de constatar que não tem sido tarefa fácil as primeiras intervenções de Presidente da Junta com Executivo da Câmara, espero que em 2010 o Executivo da Câmara responda afirmativamente a todos os ofícios já enviados pelo nosso Presidente da Junta Duarte Novo, seria muito para todos nós.
    Por tudo já referido anteriormente e a todos os Bustuenses presentes na Assembleia , estão todos de parabéns !
    BOM ANO 2010 para BUSTOS

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  3. A função do executivo (Junta ou Câmara) é submeter à apreciação da Assembleia os documentos que esta, obrigatoriamente, vota. E mal estaríamos se o executivo os não conhecesse quase de “cor e salteado”, pois se trata dos seus instrumentos de trabalho.
    Quanto à oposição, cabe-lhe questionar – favorável ou desfavoravelmente – tais documentos, fazendo-o “de cor e salteado” ou através de intervenções escritas.
    Enquanto foi membro eleito da Assembleia Municipal, o Duarte Novo (e muito bem!) apresentava intervenções escritas ou baseadas em apontamentos escritos.
    São funções distintas e conhecimentos distintos.
    Finalmente, a apreciação da actividade da Junta de que fala o 2º comentário, constava da ordem de trabalhos: o executivo é obrigado a dar a conhecer à assembleia o conjunto de acções e actividades que desenvolveu no período antecedente.
    Não vale a pena perder tempo com pequenas tempestades em copos de água.
    Os intervenientes cumpriram as suas funções.
    O que é preciso é estarmos unidos nas grandes causas de Bustos. Aí, não há melhores ou piores: somos todos iguais e imprescindíveis.

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