A noite de ontem já ia bem dentro quando deixámos de ouvir os ritmados sons dos tambores, das gaitas de foles, das flautas e pandeiretas. Os cantares e danças pareciam não ter fim. Diziam-me os das gaitas de foles de Baião que poucas vezes viveram uma feira medieval tão participada e sentida. Pudera, às 3 da manhã a festa da véspera ainda mexia, para logo recomeçar, ainda a mesma manhã ia a meio!
Por trás deste sucesso esteve o VIVARTE. Nascido em 1988 pela mão do prof. Mário da Costa a partir dum grupo de alunos de teatro histórico da Escola Secundária de Oliveira do Bairro, o VIVARTE provou em Bustos porque é reconhecido a nível internacional como um dos melhores grupos de teatro histórico ao vivo.
Dele falaremos um destes dias, que o Notícias de Bustos não faz vista grossa a gente de tamanho valor.
Dele falaremos um destes dias, que o Notícias de Bustos não faz vista grossa a gente de tamanho valor.
Para alegria da nossa Vereadora da Cultura (por mais que disfarce, nota-se bem a costela bustuense…) a Feira foi um sucesso, de longe a melhor de cinco edições concelhias.
Os sons e dançares vieram dos marroquinos “Alqarabans” e das “Bailias e Folias” de Coimbra, bem acolitados pelo aguerrido Grupo de Gaiteiros de Baião e pelos “Animamundi” de Matosinhos.
Ao todo, 80 verdadeiros artistas a que não faltaram ferreiros ou alfagemes trazidos pelos “Torques” de Huelva, encantadoras de serpentes, o mendigo Basilius (um sucesso estrondoso), falcoeiro, mercadores, pedintes, leprosos, malabaristas, esgrimistas, um sem fim de gente para alegria e folia da nossa gente.
A freguesia esteve representada por 7 tendinhas, distribuídas pela ABC, SóBustos, Orfeão, Colégio Freil Gil (2), Pré Primária e Grupo de Jovens de Bustos. Outras tantas tendinhas vieram das restantes freguesias.
O torneio medieval foi outro sucesso, porque a História também é Festa.
O torneio medieval foi outro sucesso, porque a História também é Festa.
A Feira Medieval na feira do Sobreiro foi uma aposta de sucesso. Só nos faltava que também a deixassem esquecida nos emaranhados gabinetes do poder.
Longa vida à Feira Medieval do Sobreiro!
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oscardebustos
oscardebustos
O artigo escrito pelo Alberto Martins no blog Bustos à Lupa (http://www.bustosalupa.blogspot.com), está menos politizado e mais descritivo do que realmente se passou.
ResponderEliminarEstive na Feira e gostei.
ResponderEliminarO Bustos à Lupa e o Notícias de Bustos não têm como objectivo efectuar quaquer tipo de concorrência. A consulta de um blogue não dispensa a consulta do outro pois na minha perspectiva ambos se completam, pois num dos dois, pode aparecer informação que não aparece no outro. A criação do Bustos à Lupa não surgiu por qualquer tipo de rotura, permitiu foi o envolvimento de mais pessoas.
ResponderEliminarAo bloguer:
ResponderEliminarO noticiasdebustos assume-se "politizado", na medida em que procura narrar os factos de forma crítica.
No caso, a envolvente "política" prende-se com o impacto que o sucesso da Feira Medieval pode vir a ter no curso da vida social e cultural de Bustos.
Cada cidadão do concelho terá a sua opinião sobre o rumo a dar no futuro à feira medieval concelhia.
Pelo que me foi dado ver e ouvir, formei também a minha opinião.
E, como os demais bustuenses, estou farto de ver a nossa Terra ignorada pelas sucessivas Câmaras desde o 25 de Abril.
Até haverá uma explicação sociológica para esse abandono, mas é tempo de agir e lutar pela mudança.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar"...é tempo de agir e lutar pela mudança", as palavras proferidas não podiam ser mais acertadas. Esta Feira Medieval apenas demonstrou que a população Bustuense é capaz de se envolver, interessar e participar em actividades e iniciativas deste género, desde que elas sejam interessantes e cativantes o suficiente.
ResponderEliminarCabe-nos então a nós, membros desta população e principais interessados na mudança, contribuir o máximo possível para que tal aconteça.