Em 2005 nasceram em Portugal 109.457 crianças, ocorreram 107.839 óbitos, celebraram-se 48.671 casamentos e foram feitos 22.853 divórcios, havendo, também, um acréscimo de 4,8% de imigrantes com estatuto legal de residente. O retrato demográfico de Portugal foi divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), apontando para um ligeiro decréscimo do número de casamentos e de divórcios, bem como da mortalidade infantil.
O número de óbitos de crianças com menos de um ano voltou a decrescer, atingindo os 387, ou seja, menos 9,4% face a 2004 (427).
De acordo com as estatísticas, o país está cada vez mais multicultural, com 275.906 estrangeiros legalizados, valor superior ao registado em 2004 (263.353). As dez nacionalidades presentes na população residente são, por ordem de importância: cabo-verdiana (56.433 imigrantes), que sofreu um aumento de 3% face a 2004; brasileira (31. 546), a comunidade que mais aumentou, com uma variação de 9,8% em comparação com o ano anterior; angolana (27.697), com mais 4,4%; guineense (21.258) com mais 3,3%; inglesa (18. 966) com mais 5,5%; espanhola (16.383, ou seja, mais 3,2%); alemã (13. 571, ou seja, mais 3,6%); francesa (9. 602, isto é, mais 3,8%); são-tomense (8.274, significando mais 5,7%) e, por último, norte-americana (8. 003), que aumentou apenas 0,1%.
A par do aumento da população estrangeira residente, regista-se outro fenómeno. Trata-se de um decréscimo de 15,7% no número de imigrantes que solicitaram a legalização da residência, que passou de 16.462 em 2004 para apenas 13.862 no ano passado. Houve, também, uma quantidade significativa de cidadãos estrangeiros (1.309) que cessaram o estatuto de residente em Portugal.
O número de casamentos voltou a decrescer, tendo-se realizado no ano passado 48.671 casamentos face aos 49.178 registados no ano anterior. O e divórcios também caiu (menos 2,1%), com 22.853 dissoluções de casamentos por esta causa, valor inferior ao de 2004, quando ocorreram 23.348.
Paralelamente, verificou-se o aumento da proporção de casamentos entre pessoas que já viviam na mesma casa em união de facto. Em 2005, 24,7% dos nubentes possuíam residência anterior comum, face aos 22,5% observados em 2004.
Outro dado curioso refere-se ao fenómeno da nupcialidade. Cerca de 81,2% (correspondendo a 39.535) diziam respeito a primeiros casamentos, entre solteiros, proporção inferior à de 2004 (82,4%). O segundo ou terceiro casamento foi, por outro lado, mais frequente entre os homens (14%) do que nas mulheres (11,6%), neste caso à semelhança do que se verificou em 2004.
Expresso
Nota: Para outras informações estatísticas clicar aqui .
Com a proximidade do número entre dos nascidos e dos mortos, Portugal não pode ter risonhas perspectivas a longo prazo. Os imigrantes são acompanhados com medidas de integração? ou ficam ao deus dará, como de costunmbre.
ResponderEliminarsérgio micaelo ferreira
O Belino não nos retratou a distribuição dos casamentos pelas duas grandes épocas do ano: inverno e verão. Parece que a malta casa mais nos meses de verão, o que contraria as mais elementares regras do aconchego: no inverno está muito frio, logo, o enlace dos corpos é mais apetecível.
ResponderEliminarE os aquecedores a óleo ou a gaz não serão propriamente sucedâneos do amor físico...
Cá por mim, (das últimas 2 vezes) casei sempre no inverno, logo nos princípios de Janeiro, que o corpo precisa é de calor...humano.