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António Duarte Sereno, prova pelo recibo de talão nº 180, datado de 18 de Julho de 1908, ter pago na Recebedoria da Receita Eventual a quantia de um conto e oitenta mil reis, a qual com os dez por cento do benefício concedido pelo artigo 4º do Decreto de 16 d’Agosto de 1898, perfaz o total de um conto e duzentos mil reis de direitos de mercê porque se acha debitado no presente diploma pelo titulo de Visconde de Bustos, tendo pago mais, como consta do mesmo recibo, a importância de trezentos e trinta e oito mil seiscentos e vinte sete reis de impostos adicionais, incluindo o de cinquenta e quatro mil reis para registo de cartas, segundo o Decreto nº1 de 24 de Dezembro de 1901.
Em vista do que, e nos termos do artigo 24 do referido Decreto de 16 d’Agosto de 1898, se passa a presente quitação a qual vai assinada pelo Conselheiro Inspector Geral dos Impostos, em conformidade do Decreto nº3 de 24 de Dezembro de 1901.
Inspecção Geral dos Impostos em 20 de Julho de 1908.
Assinatura
Seguem dois carimbos:
Pagou na recebedoria da Receita Eventual de Lisboa mil cento e setenta e nove reis de emolumentos e adicionais, incluindo (riscado) reis para registo de cartas, segundo o Decreto nº 1 de 24 de Dezembro de 1901, verba nº 716 datada de 18 de Julho de 1908.
2ª Secção da Inspecção Geral de Impostos de 20 de Julho de 1908.
O CHEFE
Assinatura
Registado no Arquivo da Torre do Tombo a folhas 34 do livro 1º do Registo de Mercês.
Pagou trezentos reis de verba: tabela 1ª de emolumentos do mesmo Real Arquivo.
Lisboa, Torre do Tombo, 20 de Julho de 1908.
Pelo Director
Assinatura
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