(I – UDB em dia de inaugurações)
SÓBUSTOS e ABC viram aprovadas as suas previsões’2007 e a UDB cantou, desfilou, inaugurou, homenageou, silenciou, condecorou, obsequiou, jogou e recreou no renovado campo Dr. Manuel dos Santos Pato, do Sobreiro.
Trespassada a muralha, sobressaiu o espelho verde com traços à «Nadir Afonso» e a orelha foi puxada pelo reboliço anunciante de solenes acontecimentos a intrometer-se pela noite adentro. A sonoplastia ia sendo alinhada à circunstância. O Dôtô Férnando Vieira, o estratega do ‘Bustos com direito a existir’ explicava: a «homenagem está no coração... é o que cada um sente». Sou testemunha que o Dôtô desejava a presença do Engº Manuel Ferreira dos Santos Pato (Neo Pato) na cerimónia de Homenagem póstuma a seu Pai e grande benemérito de Bustos, Dr. Manuel dos Santos Pato.
Uma respeitosa vénia.
HOSSE & ROMI RODOPIAM PORCO NO ESPETO
A Tenda do Terraço estava decorada para a noite da anunciada gala e quase pronta para receber os ilustres convivas. ‘Está um sítio a merecer visita’. Mesmo daqueles que se opõem à existência da barraca encaixada sobre a placa dos balneários. No pano norte lá estavam bem arrumadas gravuras de algumas equipas que ajudaram a construir a história da U.D.B. A peça do anúncio do jogo do tempo dos canecas 30 de Janeiro 1945, 2ª feira. Os Perús abrilhantaram o baile em honra dos visitantes extrai-se do anúncio. Manuel Sérgio mecenava a contento dos azuis de Bustos.
HOSSE & ROMI RODOPIAM PORCO NO ESPETO
A Tenda do Terraço estava decorada para a noite da anunciada gala e quase pronta para receber os ilustres convivas. ‘Está um sítio a merecer visita’. Mesmo daqueles que se opõem à existência da barraca encaixada sobre a placa dos balneários. No pano norte lá estavam bem arrumadas gravuras de algumas equipas que ajudaram a construir a história da U.D.B. A peça do anúncio do jogo do tempo dos canecas 30 de Janeiro 1945, 2ª feira. Os Perús abrilhantaram o baile em honra dos visitantes extrai-se do anúncio. Manuel Sérgio mecenava a contento dos azuis de Bustos.
Sempre com a mesma calma e o sorriso herdado do ADN dos avós do Sobreiro [a Adega Social também foi recordada], lá estava a dupla Luís Jorge (o Hosse)& Romi às voltas com o porco condenado ao carvão. «Estamos aqui desde as 4» [16H00].
Entretanto o sino de Oliveira do Bairro já deveria ter badalado a pancada do quarto da roda das 19H00. E o sonoro debita um pêdido do Dôtô. A turma tem de mudar de roupa. Os holofotes estão à espera do desfile. Individualidades entram. Os recepcionistas da U.D.B. falham. Compreende-se. ‘Eles não podem desmultiplicar-se, não é?’
Os artistas do «Português Suave» vasculham no labirinto dos fios. As ligações das aparlhagens avançam...
GRUPO CORAL DO ORFEÃO DE BUSTOS OCUPA O SEU LUGAR
O Grupo Coral do Orfeão de Bustos junta-se à festa. Estaciona a rigor no meio superior da bancada. Esperam. Não consta que outra instituição de Bustos estivesse representada no campo. «Até nem andam de costas voltadas», suponho.
‘Aqui, [na U.D.B.] temos senhoras a chefiar grupos da formação’, além disso é constante a presença de voluntariado em todos os eventos. É a mentalidade de aldeia, que ainda não zarpou...
ANADIA & BUSTOS – A CONVIVÊNCIA JÁ VEM DE LONGE
Forçado o interlúdio da crónica por motivo da realização da assembleia-geral da ABC, já fora d’horas, regresso à Tenda do Terraço. O ‘Anadia’ vem ao bula-bula. «Houve sempre boas relações». Pudera. Desde os tempos do colégio que a convivência fora cimentada com ‘encontros gastronómicos’ a que não faltaram as prolongadas visitas de trabalho nas caves. O Adriano Amorim ainda se recorda da matança de porco na Póvoa e... Lembras-te Hoss, Manuel dos Moras, Zé Eduardo, A. Almeida, era maningue gente... [O próximo embate é em Bustos, para se respeitar o circuito ...]
PORTUGUÊS SUAVE – CONJUNTO A OUVIR
O “Português Suave+2"[1] fez calar a conversa com os acordes de jazz. «Que maravilha». «São de Bustos», conferia o Jó.
Também foi tempo para lembrar o Vieirinha Benfica Pereirinha, um fanático da hora certa...
O avanço dos ponteiros do relógio e a ameaça da maquineta de sopro limitou a prova das pomadas. Ficou-se por um tintão da Adega do Jó. Foi pedido um rótulo da garrafa. Parece que está a aguardar despacho.
Do porco, sobrou o esqueleto. Para que conste.
sérgio micaelo ferreira
*
Um obrigado a Alexandre Duarte pelo seu contributo sobre os elementos do 'Português Suave'.
O último “Jornal da Bairrada” mostra António Mota ‘patrono do futebol jovem’ da U.D.B.
Ora patrono pode ser defensor protector benfeitor patrocinador mecenas... Mas o Dicionário Houaiss também lembra que Patrono foi a “pessoa livre a quem estavam vinculados escravos”.
Estaremos, pé ante pé, de regresso à Antiga Roma?...
Seja o que for. A muralha está construída. O campo está remodelado. A formação está em vias de receber mais apoio camarário. A Tenda está no Terraço.
O resto é paisagem.
srg
[1] O Baterista é o Tiago Tavares é filho do Luis Tavares [Luís T] e de Nantília (Rosa). È neto da Ti Maria e de Alcino Rosa...
O Guitarrista (e Vocalista) é o Bruno Pato, filho de José Pereira e Teresa Pato. É sobrinho do Sérgio e da Joana Pato.
O Viola Baixo é o Carlos Raposo, é natural e residente na Mamarrosa. A família não tem raízes na Bairrada.
O Português Suave teve a participação especial de outros dois elementos que “de vez em quando aparecem para dar uma ajuda”. São:
- o Sandro (Trompete) é natural da Mamarrosa.
- o Henrique Daniel (Saxofone).
Estes músicos “entram em nossas casas todos os dias através do programa Portugal no Coração da RTP, onde fazem parte da banda residente do programa”.(A informação da nota de rodapé é de Alexandre Duarte)
o União misturado com a Cãmara não será uma relação explosiva?
ResponderEliminar