22 de janeiro de 2009

A Arbitrariedade e o Árbitro

“(...) Possuem os árbitros duas missões distintas: a técnica e a moral, pois sendo um julgador, e os juízos de valor er­rados podem decepcionar profundamente os homens, neles gerando os complexos mais desanimadores, o árbitro tem de integrar-se nos princípios do desportivismo ideal, que os doutrinadores e técnicos preconizam.”

Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura N.º 2, Lisboa, Verbo, [s/d], pp. 971/972

Detentor de uma técnica notável de manter os jogadores do Bustos dentro da sua área, provavelmente temeroso que estes fossem apanhados pelo punível fora-de-jogo, o árbitro teve a oportunidade soberana de decepcionar profundamente os jogadores, técnicos e assistente, pois soube como ninguém desintegrar-se dos princípios do desportivismo ideal, visto a sua missão ter esquecido o princípio da imparcialidade.

Resultado, no final do jogo, não foi só a União Desportiva de Bustos que foi estrangulada pela acção arbitrária do juiz do jogo, mas também o chamado “desporto-rei” – o futebol ou a bola, como preferirem - e o ideal do desportivismo, o qual é, por muitos preconizado e desejado, mas por poucos praticado.

C. Bolandas

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