Sara Reis da Silva:
«E se, como muitos preconizam, a literatura de qualidadepreferencialmente vocacionada para os mais novos é aquela que é também lida de modo aprazível pelos adultos (…), julgamos que o brevíssimo olhar que, nesta abordagem, lançámos sobre alguns textos de Arsénio Mota acaba inevitavelmente por testemunhar alguns desses “doces sabores” que provámos na leitura das suas palavras.»
Carlos Braga:
«Quer falemos em jornalismo quer falemos em literatura, temos que lhe agradecer uma escrita limpa, enxuta e sóbria em adjectivos, despida de superficialismos, que faz dele uma espécie de operário das palavras, que as trabalha arduamente até se transformarem em “pequenas maravilhas de dizer expurgado [e] de concisão, que na aparente simplicidade da palavra nua captam os ritmos dominantes da vida”. A escrita de AM é um rio de muitos conhecimentos, cujo caudal engrossa à custa dos afluentes culturais mais variados.»
Serafim Ferreira:
Arsénio Mota – 50 anos de escrita «é acima de tudo o enaltecimento por uma vida dedicada à literatura (…) E isso basta para justificar este livro: uma espécie de “memória descritiva” de um itinerário intelectual tão singular e coerente.»
Carlos Braga é o autor de ‘Palhaça – História dos espaços sociais e comunitários (séculos XIX –XX), edição da Junta de Freguesia da Palhaça, Junho de 2003.
ResponderEliminarO livro resgata “a memória de tudo aquilo em que o nosso presente assenta, porque a silicose do esquecimento também mata” (Carlos Braga). O autor limpa da poeira da amnésia colectiva ‘A Feira’, ‘O Cemitério Público’, ‘A Estação Telégrafo-Postal’, ‘O Ensino Primário e O Edifício Escolar’ e ‘A Nova Igreja Paroquial’. É um trabalho de mestre do Mestre Carlos Braga e merece ser consultado para se compreender uma fatia da história de Bustos. [O livro teve lançamento em 28.06.2003. O Salão da Junta estava a rebentar pelas costuras]
(Sérgio Micaelo Ferreira)