18 de janeiro de 2011

AMARAL REIS PEDREIRAS: A Democracia ficou mais pobre


Faleceu esta madrugada o nosso conterrâneo Amaral Simões dos Reis Pedreiras.
Nascido a 3 de Março de 1927, o grande Amaral nunca foi agarrado ao poder. Dizia mesmo que nunca foi político.
Mas há uma coisa que sempre foi: um cidadão íntegro, um lutador pela Liberdade e um defensor dos valores da Terra e da Família.
A modéstia e a discrição dominavam a sua postura e o seu discurso perante o mundo e a vida.
Não há muito tempo, o Amaral falava-me do tempo em que esteve preso e foi torturado nos cárceres da odiosa PIDE, corria então o ano de 1966. O tom de voz e o brilho dos seus olhos não denotavam qualquer rancor ou espírito de vingança.
O Amaral era assim: um verdadeiro democrata.
O seu funeral realiza-se amanhã, em hora a designar.
Até sempre, Amaral!
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- São vários os textos no NB sobre o Amaral. O link que segue conta muito da sua vida e pode ser consultado AQUI.
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- Adenda: o funeral sai amanhã da casa mortuária de Bustos, pelas 16H00.

3 comentários:

  1. Anónimo20:46

    Tive hoje um choque ao saber da morte de um homem por quem tinha uma grande admiração e que foi um grande amigo do meu pai.
    Também tive o grande prazer de ver que a Junta de Freguesia, liderada pelo Duarte Novo, teve a dignidade de içar a bandeira de Bustos a meia haste. O Duarte lembrou-se que o Amaral Reis Pedreras foi membro da Junta de Freguesia logo a seguir ao 25 de Abril com o meu pai como Presidente.
    Mais um Republicano que desaparece... e já há tão poucos.
    Milton Costa

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  2. Nesta hora de tristeza, saibamos ser dignos da sua memória.
    À sua família, aos seus amigos, um abraço de solidariedade.

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  3. Anónimo16:55

    Sem dúvida nenhuma que a democracia ficou mais pobre... mas a nossa família também. Sou neta deste grande Senhor, do qual cada vez mais me orgulho, pelos seus feitos e personalidade. Quero apenas agradecer todas as palavras que aqui lhe foram dirigidas. Agradeço também a todos aqueles que manifestaram o seu pesar no dia da sua morte na nossa casa, e ontem na hora do funeral. Para o meu avô, aonde quer que ele esteja , apenas lhe quero dizer que deixou em nós muito orgulho e imensas saudades...
    Muito obrigado.

    Patrícia Martins Reis Pedreiras Gama de Andrade, filha de Hélio Neves Reis Pedreiras e Mª Odete de Oliveira Martins Reis Pedreiras.

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