O futebol de rua e pé descalço (1), a nivelar por baixo, conforme o status da época, era praticado na estrada, adro ou coradouro , com bola de trapos, quantas vezes surripiados. Empurrões, cotoveladas e rasteiras faziam parte das habilidades exibidas em jogo. Raramente a assistência ultrapassava os transeuntes. No fim do jogo, a equipa derrotada marcava.
Cada um regressava a casa, a escorrer suor e em corrida, para evitar a queda do Carmo e a Trindade. Normalmente, o avô era o protector.
Isto para concluir que o aperto de mão quase não existia. Vivia-se no tempo do beija-mão.
Foi com agrado que foi possível assistir ao aperto de mão entre as três equipas que estiveram presentes no Campo Dr. Santos Pato, pela tarde de sábado, dia 23 de Outubro‘2010.
Outro momento em que as equipas estiveram à altura dos seus pergaminhos, foram as merendas degustadas no acolhedor espaço do ‘Bar’.
O Anadia parece ter convencido. Com 2 a 0.
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(*) se o jogador não quisesse tirar as botas ou chancas era certo que não jogava.
sérgio micaelo ferreira
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