31 de janeiro de 2008
31 DE JANEIRO DE 1891 - A BANDEIRA VERMELHA e VERDE FLUTUA NA CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO
As cedências da Coroa ao exigido no Ultimatum de sua majestade britânica a Portugal datado de 11 de Janeiro de 1890 despoletou uma onda de generalizado descontentamento, por exemplo - António José de Almeida ainda estudante em Coimbra escrevia um artigo intitulado, ‘Bragança, o último’; Guerra Junqueiro chamava a D. Carlos, “rei de Portugal, súbdito Inglês” a Liga Liberal promovia uma reunião em Lisboa contra a celebração do Tratado de Londres e no Porto, a 31 de Janeiro de 1891, estala a revolução, em que o jornalista Augusto Alves da Veiga, ao som d'A Portuguesa, proclama a República. O movimento revolucionário teria duração efémera.
Para assinalar mais um aniversário desta efeméride, recupero excertos de um artigo de José Augusto Seabra editado no jornal República:
“… como escreveu João Chagas, o 31 de Janeiro foi "o mais luminoso e viril movimento de emancipação que ainda sacudiu Portugal no último século" [sec. XIX].
…
A evocação do 31 de Janeiro há-de ser para nós, hoje, não uma simples nostalgia, que continua a levar às campas dos Vencidos a fidelidade reconhecida dos correligionários irmanados dos ideais da liberdade, da igualdade e da fraternidade, mas também uma afirmação viva desta nossa Segunda República, continuadora das lutas que, ao longo de mais de um século e neste limiar de milénio, deram ao povo português a sua dignidade e autonomia cívica, sem as quais, quer no plano político quer no plano ético, não há democracia digna desse nome.”
(…)
“… como escreveu João Chagas, o 31 de Janeiro foi "o mais luminoso e viril movimento de emancipação que ainda sacudiu Portugal no último século" [sec. XIX].
…
A evocação do 31 de Janeiro há-de ser para nós, hoje, não uma simples nostalgia, que continua a levar às campas dos Vencidos a fidelidade reconhecida dos correligionários irmanados dos ideais da liberdade, da igualdade e da fraternidade, mas também uma afirmação viva desta nossa Segunda República, continuadora das lutas que, ao longo de mais de um século e neste limiar de milénio, deram ao povo português a sua dignidade e autonomia cívica, sem as quais, quer no plano político quer no plano ético, não há democracia digna desse nome.”
(…)
- Extraído de http://www.republica.pt/: "José Augusto Seabra, O 31 de Janeiro e a cultura cívica europeia", República nº 7, Maio 2001. Com a devida vénia e agradecimento público do Notícias de Bustos http://noticiasdebustos.blogspot.com/ à direcção do Jornal 'República' *
sérgio micaelo ferreira
29 de janeiro de 2008
EM DEFESA DO BOM NOME DA ABC
Os muitos leitores deste nosso blogue terão reparado que a partir do outono reduzi ao mínimo a minha intervenção activa na publicação de textos e até de comentários. Ter-vos-á parecido que, ou o “oscardebustos” foi de banhos, ou então que seria birra, zanga ou desinteresse dele.
Não foi: fi-lo apenas por ter a consciência de que a minha saúde física e mental exigia de mim algumas cautelas e muito repouso emocional, não fosse o chamado stress pregar-me uma partida.
Vivia ainda eu a fase dos caldos de galinha quando me confrontei com o 2º texto do meu amigo Narciso, aqui publicado no passado dia 21, o que fiz sem ter lido os textos anteriores e muito menos o 1º comunicado por ele trazido à praça pública.
Se navegarem pelo texto desse dia 21 encontrarão 2 comentários meus ao “comunicado” do Sr. Tesoureiro da Direcção da ABC, cuja leitura recomendo. O 2º comentário do “oscardebustos” justifiquei-o porque acabara de eliminar os 3 últimos comentários dos sempre controversos anónimos.
É que a liberdade e o espírito crítico não podem confundir-se com ataques soezes e sujos, para não lhe chamar outros nomes (chamei-os, de resto, nesse meu 2º comentário).
Enquanto administrador com acesso à edição do NB risquei-os do mapa, um pouco como Estaline, que ordenava a eliminação física dos seus opositores e depois os fazia eclipsar das fotografias oficiais. Mas só um pouco, que sempre fui visceralmente anti-estalinista. Sou um cidadão da Liberdade, em cuja defesa dei muito de mim quando era rapaz mais novo.
E sou esse cidadão em memória de quem me ensinou o que são a Liberdade e a Democracia. Em memória dos muitos antifascistas de Bustos, gente simples, de dura labuta nos campos e nas terras do outro lado dos oceanos. Gente da Terra, Gente das nossas Gentes.
E logo o NB que é lido por tantos bustuenses esparramados pelas Américas, Europas e Oceanias!
*
As coisas não podiam continuar como estavam, a explodir mais e mais, cada dia que passava.
Está em causa o prestígio de Bustos e em especial o da sua muito querida Associação de Beneficência e Cultura, a ABC de todos nós e a cuja fundação estive tão ligado.
Fui o autor/redactor dos Estatutos e subscrevi o acto da sua constituição, cuja escritura foi outorgada “No dia dezoito de Fevereiro de mil novecentos e oitenta e um, no lugar e freguesia de Bustos, concelho de Oliveira do Bairro”. No sítio onde hoje é aquela espécie de sala de leitura e que foi o último dos poisos da Biblioteca Fixa n.º 26 da Fundação Calouste Gulbenkian.
Depois da assinatura dos doze Pioneiros e a seguir ao Amaral Simões dos Reis Pedreiras, lá está o meu nome. Que orgulho! Posicionei-me exactamente abaixo do agricultor/lutador anti-fascista que mais sofreu na carne o preço da Liberdade.
Fomos quarenta (sim, 40!) a outorgar a escritura da constituição da ABC! Mas queriam ser muitos mais! O Povo todo da nossa Terra queria todo assinar!
Então e eu?, suplicavam tantos! Será que é por ser analfabeto? Então eu valho menos que os outros? Por favor, deixem-me botar o nome, que eu também contribuí!
Viviam-se os primeiros tempos das Instituições Particulares de Solidariedade Social, as IPSS, então ainda apelidadas de “Privadas” pelo Decreto Lei n.º 519/79, de 29 de Dezembro, era 1º Ministro da 2ª República uma mulher, Maria de Lurdes Pintassilgo. Como não podia deixar de ser, Bustos esteve na linha da frente.
*
Só ontem de manhã pude ler com mais calma o 1º dos comunicados do Sr. Tesoureiro da ABC, aproveitando a sua saída em papel na pág. 39 do Jornal da Bairrada de 23/1/2008. Tal comunicado havia sido publicado no Notícias de Bustos e no Bustos à Lupa (dia 17/1).
Por tudo isso, o Conselho Fiscal (CF) reuniu em minha casa no sábado e no domingo passados. Apreciou e deliberou, depois de o Presidente desse órgão ter mantido repetidos encontros com as partes envolvidas na polémica.
O comunicado do CF publicado abaixo é reflexo do que se decidiu. Para além do mais, pois outras deliberações foram tomadas, embora fora do âmbito da divulgação pública de factos ligados à vida interna da ABC.
*
Enquanto órgão social responsável pela verificação de todos os actos de administração da ABC e pela vigilância do cumprimento “da Lei e dos Estatutos e Regulamentos” (ler corpo do art.º 42º dos Estatutos), o CF tinha de agir com a rapidez possível e ao alcance das disponibilidades pessoais de cada um de nós.
Acontece que o Presidente do CF também é jurista, por sinal a exercer a advocacia na área da comarca a que Bustos pertence.
Como tal, tem a especial obrigação de conhecer as Leis que regem a República.
Ora o 1º dos comunicados do Sr. Tesoureiro da Direcção da ABC alude a “negócios entre a Associação e alguns elementos da direcção, assédio e chantagem a funcionárias”. Como alude no seu extenso texto a “pretensões de criar postos de trabalho para amigos de um e familiares de outro”. E a “perseguições”, embora quanto a estas não se saiba de que tipo ou natureza.
E vai mais longe: O Presidente (da Direcção) é felicitado no texto “pela grande e rápida iniciativa que teve (única) que foi apresentar ao tesoureiro documentos para transferência de 50.000 euros para aplicações na Açoreana, cujo mediador local é ele, evocando que era um bom negócio.”
E remata, escrevendo: “Numa associação, a falta de confiança pode ser motivada por peculato, desvios de dinheiro e outros do género.”
Esta matéria é mais do que susceptível de enquadrar a prática de crimes graves, punidos por Lei. Não vou citá-los, tipificá-los, investigá-los e, muito menos, julgá-los.
É tarefa que não cabe ao Presidente do Conselho Fiscal da Associação de Beneficência e Cultura de Bustos, cujas competências são meramente estatutárias.
Espero, o mais tardar amanhã, denunciar junto do Ministério Público do Tribunal Judicial da (ainda) Comarca de Oliveira do Bairro os supostos ilícitos relatados no comunicado do Sr. Tesoureiro. O que farei para os fins que aquele Tribunal julgar por convenientes.
Impõe-mo a consciência, o meu dever de membro integrante do Conselho Fiscal da ABC, a minha qualidade de jurista e advogado na praça, o meu dever de cidadão da República.
Por respeito à Lei, à Constituição da República, aos Estatutos e ao bom nome da ABC.
Por respeito aos meus concidadãos bustuenses, em especial aos utentes da instituição.
E também em memória dos que lutaram pelo progresso e o bem-estar de Bustos.
*
Não foi: fi-lo apenas por ter a consciência de que a minha saúde física e mental exigia de mim algumas cautelas e muito repouso emocional, não fosse o chamado stress pregar-me uma partida.
Vivia ainda eu a fase dos caldos de galinha quando me confrontei com o 2º texto do meu amigo Narciso, aqui publicado no passado dia 21, o que fiz sem ter lido os textos anteriores e muito menos o 1º comunicado por ele trazido à praça pública.
Se navegarem pelo texto desse dia 21 encontrarão 2 comentários meus ao “comunicado” do Sr. Tesoureiro da Direcção da ABC, cuja leitura recomendo. O 2º comentário do “oscardebustos” justifiquei-o porque acabara de eliminar os 3 últimos comentários dos sempre controversos anónimos.
É que a liberdade e o espírito crítico não podem confundir-se com ataques soezes e sujos, para não lhe chamar outros nomes (chamei-os, de resto, nesse meu 2º comentário).
Enquanto administrador com acesso à edição do NB risquei-os do mapa, um pouco como Estaline, que ordenava a eliminação física dos seus opositores e depois os fazia eclipsar das fotografias oficiais. Mas só um pouco, que sempre fui visceralmente anti-estalinista. Sou um cidadão da Liberdade, em cuja defesa dei muito de mim quando era rapaz mais novo.
E sou esse cidadão em memória de quem me ensinou o que são a Liberdade e a Democracia. Em memória dos muitos antifascistas de Bustos, gente simples, de dura labuta nos campos e nas terras do outro lado dos oceanos. Gente da Terra, Gente das nossas Gentes.
E logo o NB que é lido por tantos bustuenses esparramados pelas Américas, Europas e Oceanias!
*
As coisas não podiam continuar como estavam, a explodir mais e mais, cada dia que passava.
Está em causa o prestígio de Bustos e em especial o da sua muito querida Associação de Beneficência e Cultura, a ABC de todos nós e a cuja fundação estive tão ligado.
Fui o autor/redactor dos Estatutos e subscrevi o acto da sua constituição, cuja escritura foi outorgada “No dia dezoito de Fevereiro de mil novecentos e oitenta e um, no lugar e freguesia de Bustos, concelho de Oliveira do Bairro”. No sítio onde hoje é aquela espécie de sala de leitura e que foi o último dos poisos da Biblioteca Fixa n.º 26 da Fundação Calouste Gulbenkian.
Depois da assinatura dos doze Pioneiros e a seguir ao Amaral Simões dos Reis Pedreiras, lá está o meu nome. Que orgulho! Posicionei-me exactamente abaixo do agricultor/lutador anti-fascista que mais sofreu na carne o preço da Liberdade.
Fomos quarenta (sim, 40!) a outorgar a escritura da constituição da ABC! Mas queriam ser muitos mais! O Povo todo da nossa Terra queria todo assinar!
Então e eu?, suplicavam tantos! Será que é por ser analfabeto? Então eu valho menos que os outros? Por favor, deixem-me botar o nome, que eu também contribuí!
Viviam-se os primeiros tempos das Instituições Particulares de Solidariedade Social, as IPSS, então ainda apelidadas de “Privadas” pelo Decreto Lei n.º 519/79, de 29 de Dezembro, era 1º Ministro da 2ª República uma mulher, Maria de Lurdes Pintassilgo. Como não podia deixar de ser, Bustos esteve na linha da frente.
*
Só ontem de manhã pude ler com mais calma o 1º dos comunicados do Sr. Tesoureiro da ABC, aproveitando a sua saída em papel na pág. 39 do Jornal da Bairrada de 23/1/2008. Tal comunicado havia sido publicado no Notícias de Bustos e no Bustos à Lupa (dia 17/1).
Por tudo isso, o Conselho Fiscal (CF) reuniu em minha casa no sábado e no domingo passados. Apreciou e deliberou, depois de o Presidente desse órgão ter mantido repetidos encontros com as partes envolvidas na polémica.
O comunicado do CF publicado abaixo é reflexo do que se decidiu. Para além do mais, pois outras deliberações foram tomadas, embora fora do âmbito da divulgação pública de factos ligados à vida interna da ABC.
*
Enquanto órgão social responsável pela verificação de todos os actos de administração da ABC e pela vigilância do cumprimento “da Lei e dos Estatutos e Regulamentos” (ler corpo do art.º 42º dos Estatutos), o CF tinha de agir com a rapidez possível e ao alcance das disponibilidades pessoais de cada um de nós.
Acontece que o Presidente do CF também é jurista, por sinal a exercer a advocacia na área da comarca a que Bustos pertence.
Como tal, tem a especial obrigação de conhecer as Leis que regem a República.
Ora o 1º dos comunicados do Sr. Tesoureiro da Direcção da ABC alude a “negócios entre a Associação e alguns elementos da direcção, assédio e chantagem a funcionárias”. Como alude no seu extenso texto a “pretensões de criar postos de trabalho para amigos de um e familiares de outro”. E a “perseguições”, embora quanto a estas não se saiba de que tipo ou natureza.
E vai mais longe: O Presidente (da Direcção) é felicitado no texto “pela grande e rápida iniciativa que teve (única) que foi apresentar ao tesoureiro documentos para transferência de 50.000 euros para aplicações na Açoreana, cujo mediador local é ele, evocando que era um bom negócio.”
E remata, escrevendo: “Numa associação, a falta de confiança pode ser motivada por peculato, desvios de dinheiro e outros do género.”
Esta matéria é mais do que susceptível de enquadrar a prática de crimes graves, punidos por Lei. Não vou citá-los, tipificá-los, investigá-los e, muito menos, julgá-los.
É tarefa que não cabe ao Presidente do Conselho Fiscal da Associação de Beneficência e Cultura de Bustos, cujas competências são meramente estatutárias.
Espero, o mais tardar amanhã, denunciar junto do Ministério Público do Tribunal Judicial da (ainda) Comarca de Oliveira do Bairro os supostos ilícitos relatados no comunicado do Sr. Tesoureiro. O que farei para os fins que aquele Tribunal julgar por convenientes.
Impõe-mo a consciência, o meu dever de membro integrante do Conselho Fiscal da ABC, a minha qualidade de jurista e advogado na praça, o meu dever de cidadão da República.
Por respeito à Lei, à Constituição da República, aos Estatutos e ao bom nome da ABC.
Por respeito aos meus concidadãos bustuenses, em especial aos utentes da instituição.
E também em memória dos que lutaram pelo progresso e o bem-estar de Bustos.
*
Oscar Aires dos Santos
28 de janeiro de 2008
ABC:COMUNICADO DO CONSELHO FISCAL
COMUNICADO
DO CONSELHO FISCAL DA ABC DE BUSTOS
Confrontado com a divulgação pública (blogues “Bustos à Lupa” e “Notícias de Bustos” e "Jornal da Bairrada") de factos ligados à vida interna da instituição, divulgação essa que não foi precedida de qualquer deliberação do órgão colegial próprio, entendeu o Conselho Fiscal da ABC de Bustos (doravante designado por CF) reunir no sentido de apreciar e deliberar sobre tal matéria e outras que tivesse por convenientes e apropriadas.
Nos termos do disposto no art.º 42º dos Estatutos da ABC, este órgão social tem por função “inspeccionar e verificar todos os actos de administração da Associação, vigiando pelo cumprimento da lei e dos Estatutos e Regulamentos, para o que o CF poderá e deverá “exercer a fiscalização sobre a escrituração e documentos da Associação, sempre que o julgue conveniente”.
Assim sendo, em reunião de 26/1/2008, o CF deliberou, além do mais, o seguinte:
1. Propor à Direcção demissionária e em funções até à tomada de posse do novo elenco directivo, uma reunião da mesma com o propósito de apreciar os factos e circunstâncias que levaram à apresentação do pedido da sua demissão.
2. No âmbito de tal reunião directiva, sugerir que as partes envolvidas exponham as suas posições, em ordem a clarificar e documentar em acta as decisões tomadas, sendo este CF do parecer que tal exposição deverá ocorrer apenas na estrita medida da sua utilidade e relevância para a vida da Associação e em prol do seu bom nome.
3. Ao abrigo do disposto no n.º 3 do art.º 29º dos Estatutos, solicitar ao Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Geral a convocação duma reunião da AG de associados, com o propósito de expor, apreciar e, eventualmente, deliberar sobre a factualidade em apreço.
4. Transmitir o conteúdo deste comunicado ao Sr. Presidente da Mesa da AG e aos Srs. membros da Direcção.
5. Divulgar o seu teor nos 2 blogues de Bustos, com o esclarecimento infra.
Esclarecimento sobre o ponto 5:
- Não estando em causa a idoneidade, integridade e honradez de todos e de cada um dos membros da actual Direcção, como não estando em causa o excelente desempenho, o voluntarismo e o espírito de sacrifício com que aqueles se têm dedicado à gestão da ABC, todavia, a divulgação prévia e pública da vida associativa impõe a saída deste comunicado do CF, com o que se pretende repor a legalidade e normalidade estatutária.
*
Bustos, 27 de Janeiro de 2008
Os membros do Conselho Fiscal,
Oscar Aires dos Santos
Duarte dos Santos Almeida Novo
Manuel Tavares Romão
DO CONSELHO FISCAL DA ABC DE BUSTOS
Confrontado com a divulgação pública (blogues “Bustos à Lupa” e “Notícias de Bustos” e "Jornal da Bairrada") de factos ligados à vida interna da instituição, divulgação essa que não foi precedida de qualquer deliberação do órgão colegial próprio, entendeu o Conselho Fiscal da ABC de Bustos (doravante designado por CF) reunir no sentido de apreciar e deliberar sobre tal matéria e outras que tivesse por convenientes e apropriadas.
Nos termos do disposto no art.º 42º dos Estatutos da ABC, este órgão social tem por função “inspeccionar e verificar todos os actos de administração da Associação, vigiando pelo cumprimento da lei e dos Estatutos e Regulamentos, para o que o CF poderá e deverá “exercer a fiscalização sobre a escrituração e documentos da Associação, sempre que o julgue conveniente”.
Assim sendo, em reunião de 26/1/2008, o CF deliberou, além do mais, o seguinte:
1. Propor à Direcção demissionária e em funções até à tomada de posse do novo elenco directivo, uma reunião da mesma com o propósito de apreciar os factos e circunstâncias que levaram à apresentação do pedido da sua demissão.
2. No âmbito de tal reunião directiva, sugerir que as partes envolvidas exponham as suas posições, em ordem a clarificar e documentar em acta as decisões tomadas, sendo este CF do parecer que tal exposição deverá ocorrer apenas na estrita medida da sua utilidade e relevância para a vida da Associação e em prol do seu bom nome.
3. Ao abrigo do disposto no n.º 3 do art.º 29º dos Estatutos, solicitar ao Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Geral a convocação duma reunião da AG de associados, com o propósito de expor, apreciar e, eventualmente, deliberar sobre a factualidade em apreço.
4. Transmitir o conteúdo deste comunicado ao Sr. Presidente da Mesa da AG e aos Srs. membros da Direcção.
5. Divulgar o seu teor nos 2 blogues de Bustos, com o esclarecimento infra.
Esclarecimento sobre o ponto 5:
- Não estando em causa a idoneidade, integridade e honradez de todos e de cada um dos membros da actual Direcção, como não estando em causa o excelente desempenho, o voluntarismo e o espírito de sacrifício com que aqueles se têm dedicado à gestão da ABC, todavia, a divulgação prévia e pública da vida associativa impõe a saída deste comunicado do CF, com o que se pretende repor a legalidade e normalidade estatutária.
*
Bustos, 27 de Janeiro de 2008
Os membros do Conselho Fiscal,
Oscar Aires dos Santos
Duarte dos Santos Almeida Novo
Manuel Tavares Romão
27 de janeiro de 2008
Primeira Reunião Extraordinária- O nascimento da UDB
Acta da Primeira Reunião extraordinária que se realizou no Bustos Sonoro Cine, no dia 1 de Outubro de 1948.
Primeira Reunião Extraordinária
Pelas 21 horas de 1 de Outubro de 1948, reuniram-se no “ Bustos Sonoro Cine” com o senhor Manuel Ferreira da Silva os seguintes senhores:
Augusto Simões da Costa delegado do clube de futebol “ Os Azuis de Bustos” com poderes absolutos da direcção deste clube para tratar da fusão dos dois clubes desportivos de Bustos. Teófilo Simões Mota, delegado do Futebol Clube de Bustos, também com poderes absolutos deste clube para se poder organizar a fusão dos dois clubes.
Assistiram ainda à reunião os seguintes senhores: Manuel Simões Aires, António Martins, Dr Jorge Nelson Simões Micaelo, Manuel Tavares da Silva e Evaristo Pinto.
Ficou assente por unanimidade propor aos sócios e simpatizantes dos dois clubes desportivos na Assembleia Geral a realizar no dia 2 de Outubro de 1948, para aprovação o seguinte:
1º) Fusionar os dois Clubes Desportivos de Bustos num só Clube.
2º) Dar ao novo clube o nome de União Desportiva de Bustos.
3º) Usar como equipamento camisola branca com gola (preta-grenat) e punhos das mangas também (pretos-grenat) e calção preto.
Pelas 21 horas de 1 de Outubro de 1948, reuniram-se no “ Bustos Sonoro Cine” com o senhor Manuel Ferreira da Silva os seguintes senhores:
Augusto Simões da Costa delegado do clube de futebol “ Os Azuis de Bustos” com poderes absolutos da direcção deste clube para tratar da fusão dos dois clubes desportivos de Bustos. Teófilo Simões Mota, delegado do Futebol Clube de Bustos, também com poderes absolutos deste clube para se poder organizar a fusão dos dois clubes.
Assistiram ainda à reunião os seguintes senhores: Manuel Simões Aires, António Martins, Dr Jorge Nelson Simões Micaelo, Manuel Tavares da Silva e Evaristo Pinto.
Ficou assente por unanimidade propor aos sócios e simpatizantes dos dois clubes desportivos na Assembleia Geral a realizar no dia 2 de Outubro de 1948, para aprovação o seguinte:
1º) Fusionar os dois Clubes Desportivos de Bustos num só Clube.
2º) Dar ao novo clube o nome de União Desportiva de Bustos.
3º) Usar como equipamento camisola branca com gola (preta-grenat) e punhos das mangas também (pretos-grenat) e calção preto.
4º) A côr da Bandeira do novo clube assim como as cores das meias obedecerão às cores do clube.
5º) O novo clube passará a servir-se do campo da feira.
6º) Ficarão a pertencer à União Desportiva de Bustos os bens materiais dos extintos clubes: Futebol Clube de Bustos e os “ Azuis de Bustos”, nomeadamente camisolas, calções, meias, botas, bolas, bandeiras, bancos, estantes assim como os materiais existentes nos campos de futebol.
7º) Os senhores Augusto Simões da Costa e Teófilo Mota como representantes dos clubes extintos, deverão entregar até ao próximo dia 15 de Outubro à Direcção da União Desportiva de Bustos, todos os bens que pertenciam ao Futebol Clube de Bustos e aos Azuis de Bustos.
8º) Cada um dos clubes extintos não poderá apresentar qualquer dívida ao novo clube nem este se responsabiliza por quaisquer dívidas que apareçam destes dois clubes.
9º) Para evitar possíveis reclamações os dois clubes Futebol Clube de Bustos e Azuis de Bustos anunciarão publicamente durante uma semana de três a dez de Outubro a todos os seus possíveis credores que a presentem as suas contas, as quais só serão pagas quando devidamente fundamentadas.
10º) Na altura da entrega à Direcção da União Desportiva de Bustos dos bens dos dois clubes os senhores Augusto Simões da Costa e Teófilo Mota entregarão também uma declaração assinada pelo menos por três directores dos clubes extintos, confirmando que os clubes nada ficaram a dever.
5º) O novo clube passará a servir-se do campo da feira.
6º) Ficarão a pertencer à União Desportiva de Bustos os bens materiais dos extintos clubes: Futebol Clube de Bustos e os “ Azuis de Bustos”, nomeadamente camisolas, calções, meias, botas, bolas, bandeiras, bancos, estantes assim como os materiais existentes nos campos de futebol.
7º) Os senhores Augusto Simões da Costa e Teófilo Mota como representantes dos clubes extintos, deverão entregar até ao próximo dia 15 de Outubro à Direcção da União Desportiva de Bustos, todos os bens que pertenciam ao Futebol Clube de Bustos e aos Azuis de Bustos.
8º) Cada um dos clubes extintos não poderá apresentar qualquer dívida ao novo clube nem este se responsabiliza por quaisquer dívidas que apareçam destes dois clubes.
9º) Para evitar possíveis reclamações os dois clubes Futebol Clube de Bustos e Azuis de Bustos anunciarão publicamente durante uma semana de três a dez de Outubro a todos os seus possíveis credores que a presentem as suas contas, as quais só serão pagas quando devidamente fundamentadas.
10º) Na altura da entrega à Direcção da União Desportiva de Bustos dos bens dos dois clubes os senhores Augusto Simões da Costa e Teófilo Mota entregarão também uma declaração assinada pelo menos por três directores dos clubes extintos, confirmando que os clubes nada ficaram a dever.
11º) A União Desportiva de Bustos não poderá ser filiada em qualquer clube desportivo do país antes de 1950 e a partir dessa data, só com autorização da assembleia geral especialmente convocada para esse fim.
12º) A sede da União Desportiva de Bustos funcionará no Bustos Sonoro Cine, aproveitando-se assim a oferta do senhor Manuel Ferreira da Silva.
13º) A União Desportiva de Bustos será dirigida durante 1948 e 1949 pela seguinte Direcção:
Presidente: Dr Jorge Nelson Micaelo
Vice Presidente: Lino Francisco Rei
Secretarios: Manuel Simões Aires e Augusto Simões da Costa
Tesoureiro: Teófilo Simões Mota
Vogais: António Martins
Manuel Simões dos Santos
Manuel Tavares da Silva
14º) As eleições para os corpos gerentes da União Desportiva de Bustos, realizar-se-ão no mês de Dezembro de cada ano a começar em 1949 e os novos corpos gerentes tomarão posse no dia 1 de Janeiro de cada ano.
15º) Se a Direcção da União Desportiva de Bustos se demitir antes de 31 de Dezembro de 1949, reunir-se-á então a Assembleia Geral do clube para eleição de outra Direcção cujo mandato terminará em 31 de Dezembro de 1949.
16º) O que acabais de ouvir [ e] ler não é um regulamento completo, nem o pretende ser contém no entanto aquilo que os presentes à reunião entenderam ser de maior importância. Os casos omissos serão da competência da Direcção que está disposta a dar todos os esclarecimentos sobre o que este regulamento contém e aceitar todas as sugestões razoáveis para estudo.
17º) A União Desportiva de Bustos começará a ter existência a partir de 15 de Outubro de 1948.
18º) Todas as alíneas deste regulamento foram aprovadas por todos os presentes à reunião do dia 1 de Outubro que assinaram:
Bustos, 1 de Outubro de 1948
Jorge Nelson Micaelo [ Assinatura]
Teófilo Simões Mota [ Assinatura ]
Manuel Simões Aires [ Assinatura ]
Augusto Simões da Mota [ Assinatura]
António Martins [ Assinatura ]
12º) A sede da União Desportiva de Bustos funcionará no Bustos Sonoro Cine, aproveitando-se assim a oferta do senhor Manuel Ferreira da Silva.
13º) A União Desportiva de Bustos será dirigida durante 1948 e 1949 pela seguinte Direcção:
Presidente: Dr Jorge Nelson Micaelo
Vice Presidente: Lino Francisco Rei
Secretarios: Manuel Simões Aires e Augusto Simões da Costa
Tesoureiro: Teófilo Simões Mota
Vogais: António Martins
Manuel Simões dos Santos
Manuel Tavares da Silva
14º) As eleições para os corpos gerentes da União Desportiva de Bustos, realizar-se-ão no mês de Dezembro de cada ano a começar em 1949 e os novos corpos gerentes tomarão posse no dia 1 de Janeiro de cada ano.
15º) Se a Direcção da União Desportiva de Bustos se demitir antes de 31 de Dezembro de 1949, reunir-se-á então a Assembleia Geral do clube para eleição de outra Direcção cujo mandato terminará em 31 de Dezembro de 1949.
16º) O que acabais de ouvir [ e] ler não é um regulamento completo, nem o pretende ser contém no entanto aquilo que os presentes à reunião entenderam ser de maior importância. Os casos omissos serão da competência da Direcção que está disposta a dar todos os esclarecimentos sobre o que este regulamento contém e aceitar todas as sugestões razoáveis para estudo.
17º) A União Desportiva de Bustos começará a ter existência a partir de 15 de Outubro de 1948.
18º) Todas as alíneas deste regulamento foram aprovadas por todos os presentes à reunião do dia 1 de Outubro que assinaram:
Bustos, 1 de Outubro de 1948
Jorge Nelson Micaelo [ Assinatura]
Teófilo Simões Mota [ Assinatura ]
Manuel Simões Aires [ Assinatura ]
Augusto Simões da Mota [ Assinatura]
António Martins [ Assinatura ]
26 de janeiro de 2008
UDB nasceu de uma fusão de dois clubes
No dia 1 de Outubro de 1948 reuniram-se no Bustos Sonoro Cine os delegados dos clubes de Futebol dos Azuis de Bustos, Augusto Simões da Costa e do Futebol Clube de Bustos, Teófilo Simões Mota com Manuel Simões Aires, António Martins, Dr Jorge Nelson Micaelo, Manuel Tavares da Silva e Evaristo Pinto.
Os representantes dos clubes de futebol referidos, apresentaram-se na reunião, que decorreu também na presença de Manuel Ferreira da Silva, com poderes absolutos da Direcção, com o objectivo de tratar da fusão dos dois clubes desportivos.
Nesta reunião, foi aprovado por unanimidade, propôr aos sócios e simpatizantes dos Azuis de Bustos e do Futebol Clube de Bustos, em assembleia geral no dia 2 de Outubro de 1948, a aprovação de um regulamento, onde entre vários artigos, propunha a fusão dos dois clubes num só clube que se viria a chamar União Desportiva de Bustos.
1º) Fusionar os dois Clubes Desportivos de Bustos num só Clube. (1)
2º) Dar ao novo clube o nome de União Desportiva de Bustos. (2)
As cores escolhidas para os equipamentos deste novo clube que nasceria da fusão dos Azuis de Bustos e Futebol Clube de Bustos, eram o preto e o Branco que posteriormente foram alteradas para grenat e branco, cores oficiais actualmente dos equipamentos e bandeira da União Desportiva de Bustos.
3º) Usar como equipamento camisola branca com gola (preta→grenat) e punhos das mangas também (pretos→grenat) e calção preto. (3)
A União Desportiva de Bustos, constituiria assim a sua primeira sede no Bustos Sonoro Cine, passando a realizar os actos desportivos no campo da feira. Ao novo clube passariam também a pertencer os bens materiais dos extintos clubes.
A primeira direcção que exerceria funções no período de 1948 a 1949 acabaria por ficar definida no primeiro regulamento constituido na reunião de 1 de Outubro de 1948, pelos seguintes elementos: Presidente, Dr Jorge Nelson Micaelo; Vice-presidente, Lino Francisco Rei; Secretários, Manuel Simões Aires e Augusto Simões da Costa; Vogais, António Martins, Manuel Simões dos Santos e Manuel Tavares da Silva.
O artigo 17º acaba por definir o começo da existência da União Desportiva de Bustos para 15 de Outubro de 1948.
17º) A União Desportiva de Bustos começará a ter existência a partir de 15 de Outubro de 1948. (4)
(1)- Artigo do Primeiro regulamento elaborado no dia 1 de Outubro de 1948 no Bustos Sonoro Cine
(2)- Artigo do Primeiro regulamento elaborado no dia 1 de Outubro de 1948 no Bustos Sonoro Cine
(3)- Artigo do Primeiro regulamento elaborado no dia 1 de Outubro de 1948 no Bustos Sonoro Cine. No documento original, livro de actas da União Desportiva de Bustos de 1948, no artigo 3º aparece: Usar como equipamento camisola branca com gola preta e punhos das mangas também pretos e calção preto. A cor grenat foi acrescentada posteriormente por cima de preto em cor diferente do texto.
(4)- Artigo do Primeiro regulamento elaborado no dia 1 de Outubro de 1948 no Bustos Sonoro Cine.
Os representantes dos clubes de futebol referidos, apresentaram-se na reunião, que decorreu também na presença de Manuel Ferreira da Silva, com poderes absolutos da Direcção, com o objectivo de tratar da fusão dos dois clubes desportivos.
Nesta reunião, foi aprovado por unanimidade, propôr aos sócios e simpatizantes dos Azuis de Bustos e do Futebol Clube de Bustos, em assembleia geral no dia 2 de Outubro de 1948, a aprovação de um regulamento, onde entre vários artigos, propunha a fusão dos dois clubes num só clube que se viria a chamar União Desportiva de Bustos.
1º) Fusionar os dois Clubes Desportivos de Bustos num só Clube. (1)
2º) Dar ao novo clube o nome de União Desportiva de Bustos. (2)
As cores escolhidas para os equipamentos deste novo clube que nasceria da fusão dos Azuis de Bustos e Futebol Clube de Bustos, eram o preto e o Branco que posteriormente foram alteradas para grenat e branco, cores oficiais actualmente dos equipamentos e bandeira da União Desportiva de Bustos.
3º) Usar como equipamento camisola branca com gola (preta→grenat) e punhos das mangas também (pretos→grenat) e calção preto. (3)
A União Desportiva de Bustos, constituiria assim a sua primeira sede no Bustos Sonoro Cine, passando a realizar os actos desportivos no campo da feira. Ao novo clube passariam também a pertencer os bens materiais dos extintos clubes.
A primeira direcção que exerceria funções no período de 1948 a 1949 acabaria por ficar definida no primeiro regulamento constituido na reunião de 1 de Outubro de 1948, pelos seguintes elementos: Presidente, Dr Jorge Nelson Micaelo; Vice-presidente, Lino Francisco Rei; Secretários, Manuel Simões Aires e Augusto Simões da Costa; Vogais, António Martins, Manuel Simões dos Santos e Manuel Tavares da Silva.
O artigo 17º acaba por definir o começo da existência da União Desportiva de Bustos para 15 de Outubro de 1948.
17º) A União Desportiva de Bustos começará a ter existência a partir de 15 de Outubro de 1948. (4)
(1)- Artigo do Primeiro regulamento elaborado no dia 1 de Outubro de 1948 no Bustos Sonoro Cine
(2)- Artigo do Primeiro regulamento elaborado no dia 1 de Outubro de 1948 no Bustos Sonoro Cine
(3)- Artigo do Primeiro regulamento elaborado no dia 1 de Outubro de 1948 no Bustos Sonoro Cine. No documento original, livro de actas da União Desportiva de Bustos de 1948, no artigo 3º aparece: Usar como equipamento camisola branca com gola preta e punhos das mangas também pretos e calção preto. A cor grenat foi acrescentada posteriormente por cima de preto em cor diferente do texto.
(4)- Artigo do Primeiro regulamento elaborado no dia 1 de Outubro de 1948 no Bustos Sonoro Cine.
25 de janeiro de 2008
24 de janeiro de 2008
BUSTOS: ALUNOS PARA OLIVEIRA - 'GREEN' PARA O CENTRO
Ontem, o anúncio da "descoberta da função de uma enzima importante para o desenvolvimento de um Novo Antibiótico contra a Tuberculose".
Hoje, alunos estão a prestar provas finais para alcançar o diploma de 9º ano de escolaridade.
Brevemente, será anunciada a celebração de um protocolo com o fim de promover actividades de investigação científica, junto dos jovens.
Entretanto, alunos de Bustos que frequentam "o 12º ano de escolaridade" têm de se deslocar a Oliveira do Bairro, porque Bustos não tem espaço adequado onde possa ser ministrado a formação em horário post-laboral.
Sem espaço para a Biblioteca e sem espaço para o funcionamento do ‘curso do 12º ano’, Bustos não pode desanimar.
Hoje, alunos estão a prestar provas finais para alcançar o diploma de 9º ano de escolaridade.
Brevemente, será anunciada a celebração de um protocolo com o fim de promover actividades de investigação científica, junto dos jovens.
Entretanto, alunos de Bustos que frequentam "o 12º ano de escolaridade" têm de se deslocar a Oliveira do Bairro, porque Bustos não tem espaço adequado onde possa ser ministrado a formação em horário post-laboral.
Sem espaço para a Biblioteca e sem espaço para o funcionamento do ‘curso do 12º ano’, Bustos não pode desanimar.
Vem aí a grande conquista: o green de minigolfe.
srg (sérgio micaelo ferreira)
23 de janeiro de 2008
ABC - PAULO ALVES APRESENTA CANDIDATURA
TUBERCULOSE: UMA DESCOBERTA REVOLUCIONÁRIA (2)
NOTA DE IMPRENSA
Investigadores da FCTUC desvendam a função de uma enzima importante para o desenvolvimento de um Novo Antibiótico contra a Tuberculose. A descoberta já está patenteada
Investigadores da FCTUC desvendam a função de uma enzima importante para o desenvolvimento de um Novo Antibiótico contra a Tuberculose. A descoberta já está patenteada
Uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), coordenada pelo Professor Catedrático Milton Costa, do Departamento de Bioquímica, e o Doutor Nuno Empadinhas do CNBC e bolseiro da FCT, ao descobrir a função de uma enzima de micobactérias (GPGS) abriu muito boas perspectivas de desenvolvimento de um novo antibiótico que permita combater a Tuberculose, incluindo as variantes multiresistentes.
Esta descoberta resulta de um outro estudo sobre a bactéria Rubrobacter xylanophilus que se desenvolve a altas temperaturas e tolera sal, em que os investigadores descobriram uma enzima (MPGS/GPGS) que tem uma função ligeiramente diferente na micobactéria que provoca a Tuberculose. Os investigadores procuram agora produzir moléculas capazes de bloquear a função desta GPGS, visto que, sem esta enzima, o bacilo da Tuberculose não se desenvolve e a substância que a bloquear poderá ser um potencial antibiótico.
Uma pesquisa complexa porque, explica o Prof. Doutor Milton Costa, “ ainda são necessários muito estudos. O percurso entre esta fase da investigação e a utilização e comercialização de um novo medicamento é sempre muito moroso, exigindo anos de trabalho e grandes investimentos. A próxima fase da investigação é encontrar moléculas que impeçam o funcionamento da enzima, mas que não sejam tóxicas para o ser humano, ou seja, que o tratamento não provoque efeitos secundários, como sucede com os actuais medicamentos disponíveis no mercado”.
Esta descoberta dos investigadores portugueses assume particular relevância, considerando o facto de há várias décadas não surgirem novos fármacos para o combate à Tuberculose, e Portugal é um dos países da União Europeia com taxas de incidência da doença mais elevadas.
Uma patente de invenção foi já submetida ao European Patent Office através do BIOCANT.
Além da equipa de Coimbra, o estudo tem a colaboração da investigadora Sandra Macedo Ribeiro, do IBMC, Universidade do Porto. As equipas do Porto e de Coimbra também já têm a estrutura desta enzima quase concluida, sendo um passo fundamental para se desenvolveram inibidores da sua actividade.
O Prof. Doutor Milton Costa foi recentemente empossado como Presidente da Federation of European Microbiological Societies (FEMS), que reúne 30.000 sócios, dispostos por 46 sociedades nacionais e internacionais de 36 países europeus. Formalmente constituída em 1974, a FEMS tem por missão promover a investigação e o ensino da Microbiologia na Europa.
***
Para ler as siglas:
CNBC –Centro de Neurociências e Biologia Celular
FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia
MPGS -manosil-fosfoglicerato sintase/GPGS- glucosil-fosfoglicerato sintase
BIOCANT - Centro de Inovação em Biotecnologia (Cantanhede) http://www.biocant.pt/
IBMC – Instituto de Biologia Molecular e Celular, Universidade do Porto
22 de janeiro de 2008
TUBERCULOSE: DESCOBERTA REVOLUCIONÁRIA!
Há várias décadas não surgem novos fármacos para o combate à Tuberculose, mas esta situação poderá ser alterada graças à revolucionária descoberta de uma equipa de investigadores portugueses coordenada pelo bustuense Milton Costa(na foto). A descoberta, já patenteada, poderá dar origem a um novo antibiótico que permita combater a Tuberculose, incluindo as variantes multiresistentes.
Amanhã o “Notícias de Bustos” publicará a nota de Imprensa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) revelando os pormenores de uma descoberta científica que promete dar muito que falar.
Amanhã o “Notícias de Bustos” publicará a nota de Imprensa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) revelando os pormenores de uma descoberta científica que promete dar muito que falar.
21 de janeiro de 2008
ABC: TESOUREIRO APRESENTA CONTAS
INFORMAÇÃO
Diagnóstico e saúde financeira da instituição ABCB aos 21-01-2008
Investimentos a prazo
Açoreana: 50.000,00
Santander Totta: 144.929,58
Conta à ordem
C.G.D: 3.205,54
Santander Totta: 32.600,74
Santander Totta Projecto: 715.64
Receitas comparticipadas pela C.R.S.S. 32.000,00 (fim do mês).
Despesas correntes para liquidar
Fornecedores: 18.089,52
Salários: 16.100,00
Direitos Dra Isabel Mestre: 4.156,16 líquidos
Informo que foi levantado da CGD (investimento) a quantia de 29.832,16 Euros, aos 2007-11-23, para fazer face às despesas correntes.
A Associação, financeiramente está bem de saúde, graças às direcções que nos antecederam nós nada temos a ver com esta saúde financeira.
Já agora pode-se interrogar, qual a razão do orçamento tímido para 2008, veio para os valores que constam, graças a dois elementos da direcção (tesoureiro e 2º secretário) senão ainda teria sido mais tímido será por falta de pedalada de uns e pedalada a mais de outros?
Deve dar-se ao ABCB o que é do ABCB(conquistas antigas):
Dignidade, Credibilidade, Confiança, Deveres e Direitos, pontos essenciais para o seu bom funcionamento.
Aproveito para desejar muito sinceramente as rápidas melhoras à Dra. Isabel Mestre e bem haja pelo serviço prestado à instituição, todos nós falhamos quando trabalhamos.
Força Paula Pimenta Leal, tens sido o motor dessa instituição, depois da ausência da directora técnica. Nunca foste reconhecida pelo teu real valor foste e és usada para que os louros recaiam em favor de umas pessoas que tem outras ambições que servir o ABCB.
Pequei quando afirmei não trocar a minha quarta classe/distinção feita em 1955 por certas Licenciaturas de Hoje (mantenho).
Por respeito à Instituição informo que não responderei a qualquer provocação ou comentário que de hora avante venham a surgir.
Narciso Paiva Cardoso
VISCONDE CRIA 1ª PADARIA DE BUSTOS
Duarte Rocha Branco, esteve na sua terra. As fisionomias estão bem presentes e a vivacidade ressaltava ao viajar no tempo do Bustos em Cuecas. Isso ficará para outro espaço.
O Duarte “Padeiro”, filho de Teresa Rocha, de Samora Correia, mas com origem em Ílhavo, e de Duarte Nascimento Branco [1], natural de Ançã, contou que os progenitores vieram para Bustos pela mão do Sr. Visconde, com destino a montar uma padaria onde hoje está a Padaria Flor de Bustos. Passados alguns anos de actividade, o Pai compra a Padaria ao Sr. Visconde e que foi paga ... em pão. Um dia o Visconde diz-lhe mais ou menos isto: 'Já pagaste a padaria!'
O acto de compra e venda nunca foi legalizado o que facilitou a posterior transacção 'os herdeiros do Visconde passaram directanente para os sócios Fontes & Belo', comentou o Duarte Padeiro.
O Duarte é um livro de memórias de Bustos, no entanto lamenta que Manuel Sérgio não tenha o seu nome numa das ruas de Bustos.
O Duarte é um livro de memórias de Bustos, no entanto lamenta que Manuel Sérgio não tenha o seu nome numa das ruas de Bustos.
...
Acompanhar ao Lugar da Memória o companheiro da escola primária, Manuel Martins Rodrigues, impunha-se.
…
Ficou prometida uma viagem às estórias de Bustos.
Acompanhar ao Lugar da Memória o companheiro da escola primária, Manuel Martins Rodrigues, impunha-se.
…
Ficou prometida uma viagem às estórias de Bustos.
sérgio micaelo ferreira
_____________
[1] - Também ensaiou a Revista'Bustos em Cuecas'
20 de janeiro de 2008
U.D.B. - EIROLENSE * 3 - 0
ABC - A ROTURA ENTRA NA URNA?
A eleição parcelar da ABC, com data marcada para o 31 de Janeiro próximo, provoca algumas questões que NB está em condições de divulgar o esclarecimento:
.....As listas de candidatura têm de ser entregues na Secretaria da .ABC até ao dia 24 de Janeiro. NB informa que o Horário de funcionamento da Secretaria é da 8HOO às 19HOO, sem interrupção.
Estatutariamente, entre outros impedimentos, não podem votar os sócios admitidos há menos de três meses do dia do acto eleitoral.
…
Confrontado o número de sócios da ABC, constata-se que a seriação atinge pelo menos o nº 747. E na realidade não alcançam os oitenta.
Muito poucos sócios para uma Instituição ex-libris de Bustos.
sérgio micaelo ferreira
19 de janeiro de 2008
ABC: ELEIÇÕES A 31 DE JANEIRO
Convocatória
Dando cumprimento ao nº1 do artigo 18º dos estatutos da Associação de Beneficência e Cultura de Bustos, da alínea a) do artigo 25º nos referidos estatutos, convoco todos os associados desta agremiação, para uma Assembleia Eleitoral Extraordinária, para eleição da Direcção (eleições parcelares), a realizar no próximo dia 31 de Janeiro de 2008, na sala do Centro do Dia desta Instituição, sito na Rua 18 de Fevereiro, Freguesia de Bustos, concelho de Oliveira do Bairro.
O acto eleitoral decorrerá, entre as 20 e as 21 horas.
As listas candidatas, devem ser entregues até ao dia 24 de Janeiro na secretaria da associação, e a partir do dia 25 estarão afixadas no átrio da Associação.
Bustos, 14 de Janeiro de 2008.
O Presidente da Mesa de Assembleia
Dr. Gabriel Carvalho da Silva
Dando cumprimento ao nº1 do artigo 18º dos estatutos da Associação de Beneficência e Cultura de Bustos, da alínea a) do artigo 25º nos referidos estatutos, convoco todos os associados desta agremiação, para uma Assembleia Eleitoral Extraordinária, para eleição da Direcção (eleições parcelares), a realizar no próximo dia 31 de Janeiro de 2008, na sala do Centro do Dia desta Instituição, sito na Rua 18 de Fevereiro, Freguesia de Bustos, concelho de Oliveira do Bairro.
O acto eleitoral decorrerá, entre as 20 e as 21 horas.
As listas candidatas, devem ser entregues até ao dia 24 de Janeiro na secretaria da associação, e a partir do dia 25 estarão afixadas no átrio da Associação.
Bustos, 14 de Janeiro de 2008.
O Presidente da Mesa de Assembleia
Dr. Gabriel Carvalho da Silva
17 de janeiro de 2008
ABC, A ROTURA EM QUESTÃO: PAULO ALVES ESCLARECE
Num comentário que pela sua importância aqui publicamos, Paulo Alves, o Presidente demissionário da ABCB, veio esclarecer a questão da aplicação de 50 mil Euros na Açoreana:
"Esperava esclarecer os associados em sede própria, mas como isto está a ter dimensões consideráveis, venho esclarecer que o investimento foi decidido em reunião de direcção.Eu esclareci, na altura que abdicava de eventuais comissões, e junto ao processo está a cópia de uma da carta por mim assinada e carimbada pela companhia de seguros a comunicar à companhia que abdicava das comissões. Mais importa ainda esclarecer que o montante de 50 000€ estava numa conta à ordem. Todo o processo foi decidido entre mim e o tesoureiro."
Paulo Alves
ABC - A ROTURA EM QUESTÃO * COMUNICADO DO TESOUREIRO [1]
COMUNICADO
Aos sócios da A.B.C. de Bustos, aos leitores do blog “Bustos à Lupa”, “Notícias de Bustos”, aos anónimos de carácter construtivo e a todo o público em geral.
Face às notícias transcritas e comentadas nos dois blogs de maior consulta da nossa terra, cumpre-me esclarecer o seguinte:
1. Após notícias menos abonatórias para a direcção da A.B.C. onde falava de negócios entre a Associação e alguns elementos da direcção, assédio e chantagem a funcionárias, eu tomei a posição de suspender de imediato as minhas funções até apuramento da verdade, todos estávamos em causa, excepto três elementos da direcção. Sugeriu-se apresentar queixa-crime contra desconhecidos, não era difícil descobrir o ou a iluminada, uma vez que se possuía todas as coordenadas de onde foi enviado e o conhecimento do operador. No entanto a maioria da direcção recusou tentar apurar a verdade, nem sequer teve a honra de dar conhecimento a público que todos os materiais que não eram sujeitos a transformação foram adquiridos directamente aos fornecedores da SICAM, Lda. a preço mais baixo do que seria para a própria, isto por se tratar de uma I.P.S.S. e da boa relação que a SICAM, Lda. mantém com todos os seus fornecedores (nem todas as empresas se podem gabar do mesmo). A SICAM forneceu sim, os apainelados, os alisares e o envernizamento do material a preço de custo, forneceu dois móveis, cujo orçamento foi feito em Dezembro de 2006 quando o Sr. Eng. João presidia a direcção e algum mobiliário para as salas, neste momento está a aplicar tampos e costas novos nas cadeiras das crianças, material este, mais uma vez adquirido a um fornecedor da SICAM, Lda. nas mesmas condições atrás mencionadas.
2. Reparem só: instável para os ignorantes ou maldosos, pessoa de bem para outros, ignorado por não sei quantos, a palavra “eu” não tem grande sentido, no entanto, nós no sector das compras, o qual era responsável o tesoureiro soube negociar:
.... Na adjudicação do coberto creche/dormitório obteve um desconto de 1000€ sobre o total da obra;
....No sistema de detecção de incêndios obteve um desconto de 486€;
....Nos artigos alimentares congelados a escolha de um novo fornecedor, fez com que a conta ao fim do mês fosse reduzida para cerca de metade (mantendo-se a quantidade e qualidade) se compararmos com meses de 2006 e o mesmo aconteceu na fruta;
....No que diz respeito ao gás instalou-se um contador, só se paga o que efectivamente se consome;
....Nas obras da dispensa também se obteve descontos consideráveis;
....No gasóleo também se obteve um desconto de 0.015€ por litro;
.... Nos cortinados também se obteve 100€ de desconto:
....Nas obras da dispensa também se obteve descontos consideráveis;
....No gasóleo também se obteve um desconto de 0.015€ por litro;
.... Nos cortinados também se obteve 100€ de desconto:
.Isto tudo perante a inércia do Presidente e seu adjunto que na verdade só diziam “ Vou pensar” e “Para me conhecer pode esperar, esperar” (recitado em público na festa de Natal).
As costuras rebentaram quando começou a existir duas direcções dentro da direcção, quando se começaram a perseguir funcionários, influenciando o seu despedimento (com conhecimento de todos), quando se promoveram educadoras a coordenadoras mesmo antes de esta ser funcionária da A.B.C., isto tudo à margem da direcção legítima, isto já para não falar das pretensões de criar postos de trabalho para amigos de um e familiares de outro, é claro que o tesoureiro não podia ficar impávido e sereno sem nada dizer, discordou.
Falam de perseguições, existe uma educadora que não menciono o nome por respeito, que não foi despedida porque o tesoureiro resolveu o diferendo entre ela e a Sra. Vice presidente, mas será que não vai continuar a ser perseguida? É isto que temos, todos nós somos bonzinhos se nos tirarem o rancor humano que por vezes se instala nas pessoas.
O tesoureiro torna-se incomodo quando detecta que existem funcionárias “protegidas” que passam horas sem fazer nada, uma 42 horas e outra 66 horas mensais e há mais, isto é apenas uma parte da realidade.
Nunca foi minha postura que assuntos de direcção fossem resolvidos numa mesa de café pelo Presidente e que fossem dados por consumados, sem irem primeiro a reunião de direcção, como por exemplo aquisição de software de gestão de sócios, quando o numero de sócios da associação é de cerca de oitenta, a minha resposta foi que a associação tinha dinheiro mas não tinha dinheiro para estragar.
Realmente assinei certos documentos para a segurança social e centro de emprego e outros, com a concordância atempada do Presidente, dado a sua ausência constante e sempre com «Ple’».
Resumindo e concluindo: felicito o Presidente pela grande e rápida iniciativa que teve (única) que foi apresentar ao tesoureiro documentos para transferência de 50.000€ para aplicações na Açoreana, cujo mediador local é ele, evocando que era um bom negócio, ficamos a aguardar os resultados. As restantes iniciativas e muito em especial foi dissolver a direcção assinada na segunda-feira (14/01/2008) mas tendo já enviado um anuncio para marcação de eleições para o Jornal da Bairrada.
Não obrigado, realmente o tesoureiro teria que ser um acérrimo opositor a certos tipos de gestão, que de bons princípios nada têm.
Não tenho que me justificar por onde passei, se estava bem ou mal, no entanto sempre fui convidado, houve apenas uma desistência que foi na Junta de Freguesia a três meses do final do mandato, por razões conhecidas, e dezanove anos depois faria exactamente o mesmo. Se tiverem um bocadinho de tempo façam uma pesquisa pelos arquivos da União Desportiva de Bustos, Sóbustos, Orfeão de Bustos e Chão Verde, quando tiverem feito o mesmo percurso, aqueles que falam por falar entenderam que mais vale estar calado.
Na política retira-se a confiança política, numa associação a falta de confiança pode ser motivada por peculato, desvios de dinheiro e outros do género, quando o presidente diz que perdeu a confiança sobre o tesoureiro, ele que tenha a hombridade de explicar concretamente os motivos para bem da Associação e de todos.
............................................. Narciso Paiva Cardoso
____
[1] o título é da responsabilidade de NB; foto de Bustos à Lupa, adapt. (sérgio.m.ferreira)
'NN, O BAILADOR' e 'O TEATRO DA PRINCESA' - EM LIVRO DE ARSÉNIO MOTA
De vez em quando o escaparate exibe Arsénio Mota.
Ao primeiro livro ‘A História de Cantarina Cantora’, dedicado à Música, seguiu-se o segundo volume adoçando o gosto pela Dança e pelo Teatro.
‘NN, O Bailador’ e “O Teatro da Princesa”, apresentam-se profusamente e ilustrados e cada página de texto tem a sua cor.
A “ambição [de Arsénio Mota] era que essas histórias pudessem servir para despertar nas crianças-ouvintes ou leitoras as respectivas vocações ou gostos artísticos”
Desta vez são duas histórias, “NN, O Bailador” e “O Teatro da Princesa”[1] , estão reunidas em livro destinadas a ‘gente de palmo e meio e outra, e fazem parte de um conjunto que o Autor designou por ‘Cinco Graças’.
Ao primeiro livro ‘A História de Cantarina Cantora’, dedicado à Música, seguiu-se o segundo volume adoçando o gosto pela Dança e pelo Teatro.
Para completar a viagem com as ‘cinco Graças’ da Mitologia’, a Pintura virá pela história de “A Pinta que Pinta” e “Musa na Terra da Gente” abrirá o apetite pela Poesia.
‘NN, O Bailador’ e “O Teatro da Princesa”, apresentam-se profusamente e ilustrados e cada página de texto tem a sua cor.
A “ambição [de Arsénio Mota] era que essas histórias pudessem servir para despertar nas crianças-ouvintes ou leitoras as respectivas vocações ou gostos artísticos”
A ilustração de Avelino Rocha acompanha esse desejo...
e o alerta...
sérgio micaelo ferreira
__________
[1] - Arsénio Mota, ilustrações Avelino Rocha, capa e paginação Menta Design, Campo das Letras - editores, Colecção Palmo e Meio - 52, Porto, Dezembro 2007.
15 de janeiro de 2008
REIS DE BUSTOS’2008 – LEILÃO NA IGREJA
O Cortejo dos Reis foi regenerado com pompa graças ao denodo da Comissão Fabriqueira da Paróquia de São Lourenço de Bustos onde Carlos Alves pontifica com o saber acumulado pelas vivências da cegada do calendário de Entrudo.
Todos os intervenientes que desfilaram no cortejo e os ‘anónimos’ conhecidos e desconhecidos, notáveis ou não-notáveis merecem ser recordados...
A chuva e o mau tempo que se associaram ao cortejo não vieram estragar a campanha de angariação de fundos para a restauração do edifício-igreja...
O Leilão dentro da Igreja, junto do altar, testemunhado pelo sacrário, teria oferecido grandes réditos e sonorosos talentos tão necessários à terra prometida de Bustos. Houve apenas uma falha de ligação com uma das cadeias de Televisão do Portugal periférico. Alvitro que as televisões teriam disputado a bom preço a emissão em directo desta 1ª parte do leilão.
Pai-nosso que estais no céu, … um bolo-rei e uma garrafa …, assim na terra como no céu... 65 euros … O pão-nosso de cada dia …70 euros … nos dai hoje … 75 euros … Perdoai as nossas ... 80 euros… 80 euros, duas...
Não é todos os dias que um leilão sobe ao Altar.
sérgio micaelo ferreira
sérgio micaelo ferreira
14 de janeiro de 2008
Reis Magos de Bustos na fotogaleria do BL
Uma fotoreportagem do Cortejo dos Reis Magos em Bustos está disponível na Fotogaleria do Bustos à Lupa. Para consultar a fotogaleria do BL, clique aqui
EM BLOCO - DIRECÇÂO DA ABC DEMITE-SE
Aconteceu a 13. Forte colisão de orientação - que não de dedicação - entre membros da Direcção da ABC de Bustos, descambou na sua demissão em bloco.
Protagonismos a mais?
ou
Campanha para as próximas candidaturas à Junta de Freguesia de Bustos?
Eis a questão.
Campanha para as próximas candidaturas à Junta de Freguesia de Bustos?
Eis a questão.
É de consenso que as direcções desta instituição criada pelo povo povão de cá e da emigração, [onde pontifica o emigrante venezuelano], têm labutado para manter em pé viçoso a ABC.
NB está em condições de noticiar a candidatura do Dr. Paulo Alves a Presidente da Direcção.
O Dr. Paulo Alves, em resposta a um pedido de comentário sobre a demissão, respondeu: "Por uma questão de respeito para com todos os elementos da direcção e pelo empenho de todos (sem excepção) ao longo dos últimos sete meses, não vou tecer qualquer comentário."
sérgio micaelo ferreira
12 de janeiro de 2008
RELÓGIO DOS REIS'1967
(EM TEMPO - Segundo foto-reportagem de 'BUSTOS À LUPA' o L€ILÃO realizou-se dentro do Templo ... por causa da chuva)
________________________
Mais um grande dia em Bustos.
O dia 6 de Janeiro, com o tradicional cortejo, chama a Bustos muita gente.
Este ano, com a colocação do relógio, o povo animou ainda mais e fez a linda conta de 33.229$20 [165,75 €]
O relógio animou a vida da Freguesia, que há muito esperava por este melhoramento. São cerca de 50 contos [249,49 €] que se gastaram, mas o benefício fica e as terras enriquecem-se. Os amigos vão estando presentes.
(…)
Em 14 carros, vindos de todos os lugares, seguiam os géneros, milho, batata, cebolas, abóboras, peixes de bacalhau, carne, chouriço, etc., e tudo isto animado pelos ranchos e pelos engraçados Bombeiros do Sobreiro, que deram um tom muito vivo ao cortejo, que pôs uma freguesia em festa. O nosso muito obrigado aos tradicionais Reis, Adelino Cura, Aureliano Lourenço, Grangeia[1] e António Laranjeiro e o Alípio dos Santos, Edgar Margaço e seu pai, figuras já conhecidas, e bem assim os anjos e o Rei David e as graças da guarda.
São tradições grandes dum povo estas festas.
(…)
* in Jornal da Bairrada, 21.01.1967 – do correspondente de Bustos, P.e António Vidal (excertos recolhidos “BIBRIA – Biblioteca Digital dos Municípios da Ria”
____
[1] Amílcar Grangeia (srg)
O CORTEJO DOS REIS*
Mais um grande dia em Bustos.
O dia 6 de Janeiro, com o tradicional cortejo, chama a Bustos muita gente.
Este ano, com a colocação do relógio, o povo animou ainda mais e fez a linda conta de 33.229$20 [165,75 €]
O relógio animou a vida da Freguesia, que há muito esperava por este melhoramento. São cerca de 50 contos [249,49 €] que se gastaram, mas o benefício fica e as terras enriquecem-se. Os amigos vão estando presentes.
(…)
Em 14 carros, vindos de todos os lugares, seguiam os géneros, milho, batata, cebolas, abóboras, peixes de bacalhau, carne, chouriço, etc., e tudo isto animado pelos ranchos e pelos engraçados Bombeiros do Sobreiro, que deram um tom muito vivo ao cortejo, que pôs uma freguesia em festa. O nosso muito obrigado aos tradicionais Reis, Adelino Cura, Aureliano Lourenço, Grangeia[1] e António Laranjeiro e o Alípio dos Santos, Edgar Margaço e seu pai, figuras já conhecidas, e bem assim os anjos e o Rei David e as graças da guarda.
São tradições grandes dum povo estas festas.
(…)
* in Jornal da Bairrada, 21.01.1967 – do correspondente de Bustos, P.e António Vidal (excertos recolhidos “BIBRIA – Biblioteca Digital dos Municípios da Ria”
____
[1] Amílcar Grangeia (srg)
9 de janeiro de 2008
O Cortejo dos Reis’1959
Apesar do mau tempo, sempre se fez o nosso tradicional cortejo.
Nada faltou no que nos dizia respeito .
Sentiu-se apenas a necessidade do sol e a afluência do povo vizinho.
A missão de cala um foi cumprida à risca, a dos Reis com a sua gente e a do povo com o seu bairrismo.
Que se sintam todos animados para a novos empreendimentos.
E que dizer do brio deste povo de Bustos no capricho dos carros?
O Evaristo Pinto, logo a seguir aos Reis, com a furgonete armada em carro do Anjo Triunfante; o Silvério Pedreiros com a camionete da sua firma transformada em moinho, onde eram moleiros dois briosos rapazes e a fílha do Sr. Augusto Simões da Costa e o filho do Sr. Dr. Jorge Micaelo.
Lindo quadro este carro que as mãos calejadas dos homens armaram e a Sr.ª D. Teresa Vieira e a D. Isabelinha Ala tão bem souberam preparar.
E o desfile continua.
É a Quinta Nova com o seu rancho tradicional – os pescadores; é o carro da Póvoa a dizer que contribui para a nova Igreja; são as ceifeiras do Sobreiro, numa exibição curiosíssima; são as ofertas do S. João, R. de Baixo; é o Carro da Mocidade do Cruzeiro de Cima, de Bustos; são os Benfeitores do Barroco que outra vez aparecem com um carro bem carregado e bonito; o Sr. Aires e
Manuel Rei e Laurentina de Bustos, que querem um carro só para si, e a Pequena Sociedade da Barreira que é grande nas ofertas; são as Moleiras do Sobreiro com um trajo engraçado e a sua saquinha à cabeça (coisas que só as raparigas sabem inventar); é o Cabeço com uma grande carrada que o Sr. Manuel Ferreira pôs no seu carro, e que muito bem pareceu neste cortejo com o dístico – Auxiliai a Igreja; foram as ciganas e os carros da Picada tudo feito com muito gosto.
Onde houver um Antero Aires e um Manuel da Laurinda e um Abel a inventar destas coisas tudo fica tão bem que até o burro que veio do Calvão teve de ser pintado.
E a pequenita do Antero que vivia tanto já estas brincadeiras…
No final, o carro de vidro que o Adão Micaelo e irmão ofereceram, o carro que a casa do Sr. Dr. Jorge quis mandar cheiinho, as pastoras com as suas ofertas e a animação, mesmo com invernia.
Por causa do mau tempo não vieram os dois carros da Azur[v]eira.
Muito pode uma freguesia quando quer, de verdade, levar a bom termo uma obra.
A nossa igreja vai ser em breve uma realidade.
---
in Jornal da Bairrada 17.01.1959, correspondente P.e António H. Vidal.
Excerto recolhido do projecto bibRia – Biblioteca dos Municípios da Ria
Nada faltou no que nos dizia respeito .
Sentiu-se apenas a necessidade do sol e a afluência do povo vizinho.
A missão de cala um foi cumprida à risca, a dos Reis com a sua gente e a do povo com o seu bairrismo.
Que se sintam todos animados para a novos empreendimentos.
E que dizer do brio deste povo de Bustos no capricho dos carros?
O Evaristo Pinto, logo a seguir aos Reis, com a furgonete armada em carro do Anjo Triunfante; o Silvério Pedreiros com a camionete da sua firma transformada em moinho, onde eram moleiros dois briosos rapazes e a fílha do Sr. Augusto Simões da Costa e o filho do Sr. Dr. Jorge Micaelo.
Lindo quadro este carro que as mãos calejadas dos homens armaram e a Sr.ª D. Teresa Vieira e a D. Isabelinha Ala tão bem souberam preparar.
E o desfile continua.
É a Quinta Nova com o seu rancho tradicional – os pescadores; é o carro da Póvoa a dizer que contribui para a nova Igreja; são as ceifeiras do Sobreiro, numa exibição curiosíssima; são as ofertas do S. João, R. de Baixo; é o Carro da Mocidade do Cruzeiro de Cima, de Bustos; são os Benfeitores do Barroco que outra vez aparecem com um carro bem carregado e bonito; o Sr. Aires e
Manuel Rei e Laurentina de Bustos, que querem um carro só para si, e a Pequena Sociedade da Barreira que é grande nas ofertas; são as Moleiras do Sobreiro com um trajo engraçado e a sua saquinha à cabeça (coisas que só as raparigas sabem inventar); é o Cabeço com uma grande carrada que o Sr. Manuel Ferreira pôs no seu carro, e que muito bem pareceu neste cortejo com o dístico – Auxiliai a Igreja; foram as ciganas e os carros da Picada tudo feito com muito gosto.
Onde houver um Antero Aires e um Manuel da Laurinda e um Abel a inventar destas coisas tudo fica tão bem que até o burro que veio do Calvão teve de ser pintado.
E a pequenita do Antero que vivia tanto já estas brincadeiras…
No final, o carro de vidro que o Adão Micaelo e irmão ofereceram, o carro que a casa do Sr. Dr. Jorge quis mandar cheiinho, as pastoras com as suas ofertas e a animação, mesmo com invernia.
Por causa do mau tempo não vieram os dois carros da Azur[v]eira.
Muito pode uma freguesia quando quer, de verdade, levar a bom termo uma obra.
A nossa igreja vai ser em breve uma realidade.
---
in Jornal da Bairrada 17.01.1959, correspondente P.e António H. Vidal.
Excerto recolhido do projecto bibRia – Biblioteca dos Municípios da Ria
BUSTOS - O CORTEJO DOS REIS[1958]
Cortejo dos Reis está de revoltar. Será o momento rever duas peças de etnografia escritas pelo P.e Vidal, alma mater da construção da igreja.
(srg)
Cortejo dos Reis
Mais um cortejo que se junta a outros já feitos.
E tudo correu muito bem. A gente nova deu-lhe um brilho especial.
Os carros alegóricos, sempre tão admirados, não faltaram.
As peixeiras da Quinta-Nova, chefiadas pela nossa estudante Aida Ferreira; as lavadeiras da Póvoa, que outra estudante, a Lurdes Pedro dirigiu; as ciganas tão engraçadas; os carros das briosas raparigas do Sobreiro, da Barreira, da Azurveira, das Coladas, com uma pequenada tão alegre; as valiosas ofertas de todos os lugares, incluindo mesmo o Cabeço; as pastoras de Bustos com a sua voz melodiosa e os seus trajos típicos e, a presidir a tudo, os célebres Reis.
O Belmiro Barreiro, que está consagrado para rei Baltazar; o Joaquim Anacleto, que no papel de Belchior é único, e o Raúl do Sobreiro, que este ano apareceu pela primeira vez e tão bem soube cumprir o seu papel de Gaspar.
E o Adelino Pardal, o célebre Herodes.
Que figura, que modo, que imponência!...
O Manuel Margaça, do Sobreiro no seu papel de Simião, esteve na verdade, à altura e o mesmo se diga do João Aires que também fez a sua estreia.
Na dança do rei David, a pequenada delirava, chefiando-a duma maneira ainda não vista, o Manuel Azenhas, do Sobreiro.
Brilhante ainda o aspecto dos dois anjos, da Isaura Libório e da Arlete, que no papel de Anjo triunfante, alcançou uma grande vitória.
E dos briosos soldados e vassalos que dizer? Gente firme e pronta.
Figura sempre presente e indispensável o Sr. lsaque Melo, do Sobreiro.
É, na Verdade, o bom guia do Anjo.
Estão tos todos de parabéns, mas ainda os merecem, pelos muitos trabalhos tidos, o Sr. Vieira, o Sr. Manuel António Serralheiro e o Sr. António Lourenço Zagalo. A todos a freguesia agradece, pois o rendimento foi compensador.
E chegámos aonde queríamos.
Está nosso o terreno da nova igreja, onde agora uma placa diz – local da nova igreja.
Em pouco tempo se fez muito – 140 contos se gastaram no terreno. Mas a boa vontade é grande e vamos ao fim!
Cortejo dos Reis
Mais um cortejo que se junta a outros já feitos.
E tudo correu muito bem. A gente nova deu-lhe um brilho especial.
Os carros alegóricos, sempre tão admirados, não faltaram.
As peixeiras da Quinta-Nova, chefiadas pela nossa estudante Aida Ferreira; as lavadeiras da Póvoa, que outra estudante, a Lurdes Pedro dirigiu; as ciganas tão engraçadas; os carros das briosas raparigas do Sobreiro, da Barreira, da Azurveira, das Coladas, com uma pequenada tão alegre; as valiosas ofertas de todos os lugares, incluindo mesmo o Cabeço; as pastoras de Bustos com a sua voz melodiosa e os seus trajos típicos e, a presidir a tudo, os célebres Reis.
O Belmiro Barreiro, que está consagrado para rei Baltazar; o Joaquim Anacleto, que no papel de Belchior é único, e o Raúl do Sobreiro, que este ano apareceu pela primeira vez e tão bem soube cumprir o seu papel de Gaspar.
E o Adelino Pardal, o célebre Herodes.
Que figura, que modo, que imponência!...
O Manuel Margaça, do Sobreiro no seu papel de Simião, esteve na verdade, à altura e o mesmo se diga do João Aires que também fez a sua estreia.
Na dança do rei David, a pequenada delirava, chefiando-a duma maneira ainda não vista, o Manuel Azenhas, do Sobreiro.
Brilhante ainda o aspecto dos dois anjos, da Isaura Libório e da Arlete, que no papel de Anjo triunfante, alcançou uma grande vitória.
E dos briosos soldados e vassalos que dizer? Gente firme e pronta.
Figura sempre presente e indispensável o Sr. lsaque Melo, do Sobreiro.
É, na Verdade, o bom guia do Anjo.
Estão tos todos de parabéns, mas ainda os merecem, pelos muitos trabalhos tidos, o Sr. Vieira, o Sr. Manuel António Serralheiro e o Sr. António Lourenço Zagalo. A todos a freguesia agradece, pois o rendimento foi compensador.
E chegámos aonde queríamos.
Está nosso o terreno da nova igreja, onde agora uma placa diz – local da nova igreja.
Em pouco tempo se fez muito – 140 contos se gastaram no terreno. Mas a boa vontade é grande e vamos ao fim!
---
[P.e António H. Vidal - correspondente de Bustos]
in Jornal da Bairrada, 18.01.1958. (extraído de bibRia – Biblioteca Digital dos Municípios da Ria)
ESMOLA ESMIGALHADA
Ainda os tímpanos zuniam com excertos optimistas da periódica mensagem de ‘natal’ acompanhada com a multiplicação de bolos dito de reis e passando ao lado do ajuste de constas dos obrigatórios acréscimos de Dezembro e 14º mês dos segregados cerca 7 por cento de manifestados portugueses – reformados de pequena cilindrada – , apanho um baque ao ser anunciado que a distribuição de pouco mais de meia dúzia de euros era feita em fatias menstruais da relevante e choruda verba de sessenta cêntimos (mais uns pozitos).
Decisores, profundos conhecedores do dia-a-dia dos amassadores de pão apreciado por outros, tomaram a medida do fatiamento para que o reformado não se habitue a gastar à tripa forra.
O Estado – Governo , na mesma circunstância, estará a tentar imitar outros tempos, que o Mestre Aquilino Ribeiro fez por não esquecer:
“Certas casas nobres tinham por hábito de sua prosápia distribuir o óbulo em dia determinado da semana. Noutros tempos à razão de cinco réis para dois pobres. E era uma mancheia de dinheiro grato pro Deo. Hoje essas casas, e raras são elas já, vão até o tostão, os dois tostões. Mas que poder de aquisição tem a moeda?! Mesmo assim o acto de dar e receber reveste-se de certo sainete, se não é antes patético:
– Aqui tem um tostão – exclama a boa ricaça, depondo a esmola na mão magra do pedinte . – Agora vá gastá-lo na taverna!
- Não senhora – responde o mal agradece ido, ou a sua figadeira. – Vou comprar uma quinta.”[1]
O Governo esquece-se que os reformados não perderam a sensibilidade para festejar a quadra de transição para 2008 com simples prendas e que mais a simples notita do acrescento – a que tinham direito – os iria encher de alegria.
Ao armadilhar o retroactivo de Dezembro e do 14º mês em fatias de salame a distribuir ao longo do 2008, como vai o estado saldar a dívida contraída em 2.007 para os muitos reformados que irão a partir para o eterno antes de completar o ano?
O Governo descobriu outro truque de tesouraria para poupar mais uns cobres, a bem da liquidez da caixa?
O Governo errou.
sérgio micaelo ferreira
Fora de texto: Anadia está no mapa dos fechos das urgências hospitalares. No acesso de Anadia a Coimbra e então a Águeda ou a Aveiro, as ambulâncias têm de cumprir os 50 km/h . Será a ocasião de se exigir que o PS (Aveiro) faça cumprir a prometida criação da portagem da A1 no concelho de Anadia.
EM TEMPO:
O Governo rectificou o azimute, segundo o ‘Portugal Diário, 9.12.2008: ‘Perante a Comissão Parlamentar de Trabalho e Segurança Social, o ministro José António Vieira da Silva garantiu que «o Governo irá, no próximo processamento de actualização das pensões, em que seja tecnicamente possível, integrar completamente os valores do aumento de Dezembro, que não foi pago».’
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=291&id=900969
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=291&id=900969
sérgio micaelo ferreira, 11.01.2008
A SESTA DA TI MARIA
A Ti Maria cumpriu no passado dia 2 de Dezembro 91 anos de uma vida repleta de trabalho. Continua rija, fina e activa como sempre, suspeito mesmo que não passa um dia sem dar a sua ajuda nos afazeres do café do Quim.
Fui encontrá-la, na antevéspera do passado Natal, sentada ao lado do volante de um Renault Quatro, estacionado paredes-meias com o café. Confesso que à satisfação de a achar em boa forma se seguiu uma pontinha de inveja. Então os anos, que a mim me vão dando enormes safanões, fazendo avultados estragos, passam pela Ti Maria como brisa. A mulher não envelhece!
Depois de lhe dar um beijo de confessada admiração e de ela me ripostar com um, “ainda estou boa!,” provoquei-a, exigi a receita da juventude. Ela não se ficou, respondeu-me com a sabedoria de quem tem quase o tamanho de um século. Agarrou num grande cartão que colocou no pára-brisas frontal do automóvel, tapando o vidro, ajeitou-se no banco e disse:
- Queres saber a receita? Então faz o que te digo.
- O quê?
- Fecha a porta do carro e deixa-me dormir a sesta.
Belino Costa
7 de janeiro de 2008
6 de janeiro de 2008
UM JARDIM E UM MINIGOLF: DUAS IDEIAS POR GASTAR
Aqui fica a relato do Bustos à Lupa sobre a última reunião de 2007 da Assembleia de Freguesia.
Assembleia ordinária de freguesia com boa afluência de público
No passado dia 26 de Dezembro de 2007 decorreu nas instalações da Junta de Freguesia, uma assembleia ordinária, com boa afluência de público e com uma presença de jovens extraordinária que motivou que o facto fosse realçado por vários intervenientes.Foram apresentadas como actividades da Junta de Freguesia, por Manuel Conceição Pereira, Presidente da Junta de Freguesia, a limpeza das ruas da freguesia, com auxílio da varredora da Câmara, limpeza das valetas no Sobreiro, limpeza e arranjos no cemitério, limpeza de folhagens na Feira, limpeza e podas de árvores nos jardins. Relativamente aos CTT, o presidente da Junta de Freguesia referiu que aguarda a redacção final do que foi sugerido pela bancada dos deputados.
Assembleia ordinária de freguesia com boa afluência de público
No passado dia 26 de Dezembro de 2007 decorreu nas instalações da Junta de Freguesia, uma assembleia ordinária, com boa afluência de público e com uma presença de jovens extraordinária que motivou que o facto fosse realçado por vários intervenientes.Foram apresentadas como actividades da Junta de Freguesia, por Manuel Conceição Pereira, Presidente da Junta de Freguesia, a limpeza das ruas da freguesia, com auxílio da varredora da Câmara, limpeza das valetas no Sobreiro, limpeza e arranjos no cemitério, limpeza de folhagens na Feira, limpeza e podas de árvores nos jardins. Relativamente aos CTT, o presidente da Junta de Freguesia referiu que aguarda a redacção final do que foi sugerido pela bancada dos deputados.
Da bancada socialista, Humberto Pedreiras, em outros assuntos de interesse para a freguesia partiu uma proposta para elaboração de plano pormenor entre a casa da Dª Ester e a casa do Sr. Acílio. Paulo Alves da bancada do PSD, por outro lado, questionou quais os critérios para o Dia do Idoso e referiu o alcatroamento da Rua Cabeço da Vila, esperando que mais se efectuassem salientando que se deve ter cuidado com as bermas. Jorge Grangeia Independente pelo CDS, salientou a necessidade de limitadores de velocidade e passadeiras para a rua Jacinto dos Louros.O Professor Freitas da bancada do CDS, referiu que foi atribuído a Bustos "um valor baixo e insignificante pelo executivo Municipal", acrescentou ainda que "Em Bustos sofre-se do mal da política" e que as divergências políticas não devem de existir quando há necessidade de puxar pela terra, momento em que deve haver união. Outras preocupações manifestadas por este elemento foram o Bairro económico, a conclusão da rua da rotunda à Feiteira e a degradação do espaço privado junto à rotunda manifestando que se devia prevenir o proprietário que devia proceder à limpeza do espaço.
O presidente da Junta de freguesia manifestou também discordância da verba atribuída a Bustos pelo executivo municipal bem como defendeu prioridade de lombas junto às escolas, frente ao Barrilito e junto à União Desportiva de Bustos. Referiu ainda que recebeu de um grupo de Bustuenses que apelidou de "Notáveis de Bustos" um e-mail que encaminhou para a Câmara Municipal, na ocasião referiu que parte deles não era recenseada em Bustos e que alguns defendiam o centro de Bustos e iam fazer casa no Sobreiro e que defendiam um conjunto de "ideias gastas".
Relativamente ao Plano Orçamental para o Ano económico de 2008 e respectivo P.P.I, o Presidente da Junta de Freguesia referiu que pretende efectuar obras na zona do centro, e elaborar um jardim e um campo de mini-golfe, obras que pretende levar a efeito de acordo com estudo da câmara. Definiu ainda como zonas de intervenção a feira e o cemitério. O orçamento estimado foi de 155.080 euros.
Jorge Grangeia, independente da bancada do CDS referiu que veio pouco para Bustos, sendo necessário " gerir bem e fazer malabarismo". Da bancada do PSD, Paulo Alves interveio referindo que é o orçamento mais baixo de sempre, reflectindo falta de ideias e de projectos e que sem estes não pode vir mais dinheiro.O presidente da Junta de Freguesia respondeu ao elemento da bancada do PSD, que apesar da idade era um homem cheio de ideias e empregou a seguinte expressão: " Dêem-me a alavanca e o fogo e eu transformarei o mundo".
O plano orçamental para o ano económico de 2008 e respectivo P.P.I foi aprovado com zero votos contra; 4 abstenções da bancada do PSD e 5 votos a favor das bancadas do CDS e PS.
5 de janeiro de 2008
4 de janeiro de 2008
“era a festa dos Reis”
Na minha aldeia, o dia 6 de janeiro era muito festejado, era a festa dos Reis. Iam muitas pastorinhas com ofertas que depois se vendiam em leilão a favor da igreja. Iam também carros com ofertas a representarem diversas coisas da terra, todos enfeitados, quase todos de bois, pois que nesse tempo as camionetas eram poucas. E lá ia eu também com minhas aprendizas, máquina, vestidos pendurados, etc. Eu ia a bordar uma linda toalha. À minha frente ia o carro dos barbeiros, eu e as pequenas muito contentes a cantar.
.
Costureiras do Oriente
Vamos todas a Belém
Adorar o Deus Menino
Mais a sua Virgem Mãe
.
Costureiras do Oriente
Com sentimento profundo
Beijamos o Rei dos Reis
Que veio remir o mundo
.
[…] de repente, os cavalos com os três reis passaram a correr, quando iam a discutir com o Herodes. Os bois dos barbeiros espantaram-se, puseram-se a correr, os espelhos partiram-se, etc. Enfim, o cortejo parou. Os bois do meu carro também aceleraram o passo. O rapaz que ia à frente deles fazia um grande esforço para os segurar e foi então que eu vi que um homem o estava a ajudar. Era ele (…)
Extraído de
Maria Nazaré Costa Maia, O Destino, Fevereiro 2002
O CHICO JÁ RECEBEU
Humberto Reis Pedreiras (o Chico) encontra-se na fase post-operatória no Hospital de Aveiro e já recebeu visitas.
O horário das visitas estende-se entre as 15H30 e as 17H00.
O horário das visitas estende-se entre as 15H30 e as 17H00.
3 de janeiro de 2008
O CHICO ESTÁ HOSPITALIZADO …. E RECUSA VISITAS
Ameaça de dor em local diferente da crise de domingo passado [1] obrigou o Humberto Reis Pedreiras (O CHICO) a ser internado no Hospital Infante D. Pedro (Aveiro).
Combatente inveterado em defesa dos pilares da Democracia, um dos herdeiros do ADN com a marca Reis Pedreiras, recomendou que não queria receber visitas, para além das da Família.
Respeite-se.
Combatente inveterado em defesa dos pilares da Democracia, um dos herdeiros do ADN com a marca Reis Pedreiras, recomendou que não queria receber visitas, para além das da Família.
Respeite-se.
...
NB tem para editar uma intervenção de Humberto Reis Pedreiras (enquanto membro do PS) na última sessão da Assembleia de Freguesia, onde Manuel Conceição Pereira misturou a postura de Presidente da Junta de Freguesia com a de cidadão sócio de uma empresa de prestígio do concelho de Águeda e com a de censor.
sérgio micaelo ferreira
sérgio micaelo ferreira
Subscrever:
Mensagens (Atom)