15 de março de 2009

Milton Costa deu aula sobre a origem da vida

Não fora a Dina ligar-me a pretexto dum bloco de notas que esquecera no carro dela e teria perdido uma extraordinária conferência que o Milton Costa proferiu ontem à tarde no Instituto de Educação e Cidadania (IEC), essa escola moderna que em boa hora nasceu aqui mesmo ao lado, nesse chão donde emergem as raízes de Bustos - a Mamarrosa Terra Linda que o pai Hilário Costa cantou no poema "Eu te saúdo Mamarrosa".
Não há volta a dar-lhe: o Milton nem aos amigos mais chegados pavoneia a excelência do seu saber; só falta ouvi-lo pedir desculpa por ser um dos mais famosos microbiólogos do mundo.
O Presidente da Federação Europeia de Microbiologia (FEMS), conhecedor como poucos dos estranhos micróbios que vivem nos limites e autor de descobertas científicas que têm atraído a atenção dos media, fez encher a sala do IEC.
Levados pelo seu discurso simples, objectivo e cativante, foi extasiados que viajámos pelos confins do espaço/tempo. Quais alunos atentos à lição do Mestre, aprendemos desde as teses teológicas sobre a génese do universo até às teses científicas de Darwin e Alfred Wallace e de pós-darwinistas como George G. Simpson, ex-professor dele nos EUA.
A conferência terminou com uma acusação aos arautos dum certo progresso:
Estamos a matar aquilo que era tão bonito.
Devo dizer que não é a 1ª vez que assisto a uma conferência do Milton, mas a de ontem foi de uma sedução que dificilmente esquecerei.

Já agora e para quem desconhece, o MC tem arriscado algumas incursões noutras áreas da ciência...
Rebolei-me de gozo com este trabalho científico do Milton em torno d'o Barrilito visto do céu. Cliquem e digam lá se não é de Mestre...
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- não faltam textos neste blogue sobre o Milton, bastando fazer uma busca pelo seu nome, no rectângulo em cima/à esquerda.
- ver o slideshow na barra lateral com as fotos da conferência.
- como editar no blogue a apresentação da conferência (slides em power point) que lhe saquei a ferros? Nem em linguagem html chego lá... 
- ADENDA: Graças a uma ajuda amiga, fiz o upload do ficheiro em formato pps (power point) para o Scribd. Aqui chegados, é só ir clicando na seta de avanço do teclado. Tal como diria o prof. de físico-química e poeta António Gedeão, Então, meninos! Vamos à lição! Em quantas partes se divide o coração?
- sobre o Milton e o Carlos Luzio: bloguedooscar

3 comentários:

  1. Anónimo12:33

    Ou melhor Oscar e Milton, "estamos a matar aquilo que os outros estao a tentar recuperar".

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  2. Lição primeira de muitas. A explicação para origem da(s) vida(s) é como o parafuso de Arquimedes. Não tem fim.
    Milton é de Costa fácil directa e clara. O Mandrake de Bustos é o perfeito herói da cavalaria, conquistou a suposta inexpugnável torre do saber dos catedráticos. Soubeste usar a poção mágica. Conseguiste expor a lição do Mestre, súbdito de Mestres.
    Sobre a grande interrogação da origem da vida vou buscar o que o russo Aleksandr Ivanovich Oparin, autor escreveu na década de 1920 e o Dr. Ramiro da Fonseca traduziu do inglês ‘Génese e evolução inicial da vida da Terra’, Edição Livros do Brasil – Lisboa, Colecção Vida e Cultura, s/data mas que ronda(?) os anos marcelistas. O livro custou 110$00. Bem, vamos ao escrito:
    “A compreensão científica dos períodos de formação e aperfeiçoamento orgazicional da vida, ainda muito obscuros, depende, antes de mais nada, do caminho seguido pelo futuro desenvolvimento da bioquímica, da biofísica, da citologia e da fisiologia evolutivas”. …
    Mas . Quanto mais se escava mais a dúvida persiste. A ciência definitivamente põe o dogma na prateleira, para o conhecimento estar livre.

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  3. O autorA. I. Oparin não escreveu este título na década de 1920, massim na década de 1960.

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