- Como está, Dona Alfacinha.
- Muito bem, obrigada. E como está a Menina Primavera? (Há tanta menina que se chama Primavera!)
Era sempre um “como está” tão bonito! Um saudar que deixa saudade.
(…)
[Os Amigos da Dona Alfacinha]
São todos aqueles, crianças, adolescentes, adultos com maior ou menor idade, que sabem o valor da Rua do Encantamento. Que vão pedir conselhos quando alguma coisa das suas ruas não está a seu contento. Porque as ruas têm de ser dignas daqueles que as habitam, que por lá passam.
Mesmo, muito jovens, somos responsáveis por elas. Temos o direito e o dever de ir até à Junta de Freguesia, à Câmara Municipal, eu sei lá até onde (mas Dona Alfacinha explica, dá conselhos avisados do seu amor e da sua experiência) e dizer do nosso encantamento pelas ruas do Encantamento! Pelas praças, pelos jardins. Ou do nosso desgosto pelo que julgamos não estar bem. Reclamar com razão é ajudar.
(…)
______
(com a devida vénia de NB: in Matilde Rosa Araújo, Dona Alfacinha tem muito que contar (um excerto)
Inédito editado em http://www.app.pt/nte/matilde/alfacinha.htm
Associação de Professores de Português Projecto #na_tua_escola
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