(srg)
(Imagem adaptada por NB)
Manuel da Conceição Pereira, presidente da junta de freguesia, pelo terceiro mandato consecutivo, mostra-se confiante na concretização de alguns projectos, uns mais antigos, com o Bairro Social, outros mais recentes, como a construção da alameda entre o Centro Cívico e a rua 18 de Fevereiro. Para todas as obras e despesas correntes, a junta dispõe de um orçamento de 171.574.00 euros. Apesar destas obras, o autarca reconhece que muitas coisas faltam ainda na freguesia, nomeadamente um parque desportivo, uma piscina, um auditório e até um pequeno museu etnográfico.
– Quais as razões que levaram a candidatar-se a um terceiro mandato?
A primeira razão que me levou a candidatar está no seguimento de todo um trabalho desenvolvido, ao longo dos últimos anos, em que tenho estado a frente dos destinos da freguesia.
– Quais as razões que levaram a candidatar-se a um terceiro mandato?
A primeira razão que me levou a candidatar está no seguimento de todo um trabalho desenvolvido, ao longo dos últimos anos, em que tenho estado a frente dos destinos da freguesia.
A segunda razão prende-se com todo um conjunto de obras necessárias à freguesia, já formatadas, mas à espera de oportunidade de execução.
A terceira razão faz parte da minha maneira de ser e de estar com a população e as instituições que sempre tenho apoiado.
– Qual é a maior obra prevista no plano de actividades?
A maior obra prevista será, sem dúvida, o Bairro Económico.
Convém esclarecer que a mesma só será possível efectuar com a ajuda da Câmara Municipal, eventualmente com protocolo a estudar ou outra forma de financiamento.
– É neste mandato que efectivamente o bairro social vai em frente?
Será, sem dúvida alguma, realidade o Bairro Económico se a ajuda que pretendermos se vier a efectivar.
– E obras mais pequenas?
Estamos a concluir o arranjo das obras paroquiais na sua envolvente à casa mortuária, pois este espaço é o cartão de visita da freguesia;
parque merendas junto ao IRS enquadramento do arranjo da zona envolvente ao mesmo;
restauro dos lavadouros;
remodelação da toponímica.
– Quando acha que vão estar concluídas as obras de saneamento?
Creio que as obras de saneamento, face ao calendário dos quadros comunitários e à disponibilidade de investimento da Câmara somente em 2008 estarão concluídas.
– Quando à urbanização da Avenida de São Lourenço?
Como é do conhecimento da população no meu manifesto previa remodelação da (iluminação desta avenida com carácter mais urbano e, só depois desta conclusão é que se farão os passeios, mas será um projecto para estar concluído em 2007.
– Para quando a construção da Alameda entre o Centro Cívico e a Rua 18 de Fevereiro?
Este também será um projecto para o próximo ano, dado que é necessário adquirir faixa de terreno de acesso a 18 de Fevereiro e fazer o projecto de envolvente à sede de Junta e polidesportivo.
– Como estamos de Campo de Futebol?
Como é do conhecimento de todos, a Câmara e a U.D.B. optaram por avançar com obras no campo antigo e posterior colocação do relvado sintético. Logicamente, não vai avançar com o projecto pré-formatado e, assim, a Câmara terá de encontrar novas soluções e o projecto será deferido no tempo.
Investimento no cemitério
– O orçamento contempla uma verba de 15 mil Euros para sinalização de trânsito. Que tipo de sinalização e onde?
– A freguesia está mal sinalizada?
A freguesia ficará melhor sinalizada e penso que o concelho também.
– Igual verba vai ser investida no cemitério. Que obras estão ou vão ser lançadas?
– As despesas com o pessoal são uma boa fatia (31,6) das despesas. Será que esta verba não compromete o lançamento de mais obras?
Pretendemos mais protocolos para aconcluir pequenas obras de saneamento de águas pluviais e passeios. Assim sendo, esta rubrica contempla estas situações e outras como a integração de pessoas no desemprego com planos ocupacionais que têm custos como é natural.
A titulo de informação, temos, neste momento, quatro pessoas da freguesia a trabalhar na junta nestas condições.
Caminhos rurais
– Que caminhos rurais pensa beneficiar durante o corrente ano?
Este ano, prevemos somente a manutenção com limpeza.
– Quais as ruas que gostaria que a Câmara alcatroasse?
A Avenida Frei Gil e a evolvente ao IRS, já orçamentada e prometido pela Câmara Municipal. E, com carácter também de urgência, a Rua Depósito da Água e Rua do Fogueteiro, dado que moram aqui pessoas que se deslocam em cadeira de rodas e andam em cima de areão.
– Que falta, afinal, a Bustos para ser ainda mais vila?
Em Bustos faltam ainda muitas coisas. Já falamos do parque desportivo, como necessidade falta-nos uma piscina, um centro cultural e porque não um pequeno museu etnográfico, e a zona cívica também abordada na periferia da sede da Junta.
– Fale do peso económico da freguesia que se centraliza sobretudo na zona industrial?
Sem dúvida alguma, o peso da economia da freguesia centraliza-se na zona industrial.
A ampliação da mesma conforme o previsto, aumentará ainda mais a instalação de novas unidades produtivas, no entanto, Bustos vive de Empresas de serviços que têm bastante capacidade no desenvolvimento da economia local.
Será de mencionar, no entanto, outras empresa de nível institucional, que também desenvolvem actividades de âmbito económico tais como, IRS ou das IPSS, ABC de Bustos e SO-BUSTOS que já são hoje grandes empregadoras com desempenho digno de realçar a todos os níveis.
Esta entrevista é a demonstração de um enorme deserto de ideias. O Sr Presidente tem a visão do mestre de obras e tem alma de construtor civil. Quando pensa em Bustos apenas consegue enxergar prédios, avenidas, piscinas, postes de iluminação e o restauro de lavadouros que já ninguém usa. A única ideia que tem para melhor se organizar a vida da nossa gente é mandar sinalizar as campas do cemitério.
ResponderEliminarÉ caricato mas é mesmo assim! E mais ainda porque o homem fala como se fosse dirigente de um país rico, dos que podem construir piscinas, centros culturais e museus etnográficos em cada freguesia!
Esta entrevista revela um homem longe dos problemas de Bustos que reduz a política à dimensão do betão. (Já agora se a envolvente à casa mortuária é o cartão de visita da freguesia como se pode permitir que continue a existir aquela aberração urbanística que é a casa construída nas traseiras da igreja).
Esta é a entrevista de um homem sem pensamento, de uma espécie de eucalipto, grande e emproado, que tudo seca em redor.
Mas atenção, em redor de Bustos o que vemos é bem diferente. Veja-se o que irá acontecer na Palhaça com a Quinzena Cultural (em Junho). Um belo exemplo de como se pode promover a cultura, dinamizar uma terra e a suas gentes sem ter que mandar construir grandes e caros edifícios. Mas para isso é preciso ter ideias e querer trabalhar em prol da coisa pública.Não é o caso!
Mas que post formidável!
ResponderEliminarTanto afã pela cultura e tanta aversão pelo betão, por quem defende a demolição do património cultural para favorecer o alcatrão!
Alcatrão? Demolir o património cultural? !!!!!
ResponderEliminarMais um anónimo sem sentido...