25 de maio de 2006
DIA DA ESPIGA - DIA DE DESFERIADO MUNICIPAL
Quinta-Feira da Ascensão
Ascensão
Da Páscoa à Ascensão, quarenta dias vão.
5ª-feira de Ascensão, seca-se a raiz ao pão.
No dia da Ascensão, não ponhas o pé no chão.
*
Se os passarinhos soubessem
Quando era a Ascensão
Não comiam, nem bebiam
Nem punham os pés no chão
(popular)
...
As tradições do dia da espiga e da Ascensão continuam a causar algum incómodo aos defensores do 26 de Agosto, dia de feriado municipal do único município português que sabe onde se pode encontar o"excelente champanhe da Bairrada". (PROJECTO DE LEI N.º 63/IX - ELEVAÇÃO À CATEGORIA DE CIDADE DA VILA DE OLIVEIRA DO BAIRRO). (ver em Outros textos )
Com que então "Champanhe" ? Estes exagerados ...
OSKR , pf. trata do tema do Feriado Municipal de Oliveira do Bairro, a partir do Buçaquinho'2006.
Descobre a arca que esconde os demolidores argumentos a favor do tal 26 de Agosto.(1H59, 27.05.2006)
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O “Desferiado” teve origem numa (das muitas) teimosias do ex- Presidente da Câmara.
ResponderEliminarA 5ª feira da Ascensão foi ontem e muita gente do Povo continua apegada à data, que sempre conheci como festa pagã e nada religiosa: rapazes novos, íamos para o Buçaco ou para o Buçaquinho comer fêveras nos pinhais e dançar com as "moçoilas" de então.
Às cavalitas do Dr. Acílio Gala o concelho foi todo promovido: a sede do concelho virou cidade e cinco sedes de freguesia viraram vilas, sendo que Oiã já era vila de pleno direito. Tudo graças à Lei n.º 69/2000, de 26 de Agosto. Daí que a maioria de então tenha instituído o novo feriado municipal: 26 de Agosto, data do Diário da República. Por sinal, a interessante votação da Assembleia Municipal ocorreu numa sessão da mesma em Bustos.
Não faz sentido que os feriados sejam instituídos por obra e graça dum decreto, antes se impondo que personifiquem algo da alma popular, do sentir ou viver dos povos.
Constou-me que circula um abaixo-assinado a defender o regresso à tradição (recente, diga-se, já que a 5ª Feira da Ascensão é do tempo do Alípio Sol).
Regresso à tradição? Qual tradição?
ResponderEliminarÉ que na altura em que os rapazes novos, íam para o Buçaco ou para o Buçaquinho comer fêveras nos pinhais e dançar com as moçoilas, não era feriado em Oliveira do Bairro; quando o feriado foi instituído já os rapazes novos, não íam para o Buçaco ou para o Buçaquinho comer fêveras nos pinhais nem dançar com as moçoilas.
Em que ficamos? E hoje em dia, faz algum sentido falar em regresso à tradição, quando o que acontece é que nos dias de hoje, com um feriado a uma 5ª Feira, é que a juventude (rapazes e moçoilas)faz é "basar" para o Fórum de Aveiro, ir ao cinema e comer um hamburger na MacDonald's (e quanto à passeata fico-me por aqui!!!); ou estão a vê-los, coitadinhos, a ir para o Buçaco ou para o Buçaquinho comer fêveras nos pinhais e dançar com as "moçoilas" de agora?
Haja senso!!!
Desde sempre a população de Oliveira e concelhos ligados ao Bussaco festejou a 5ª feira da Ascenção. E não foi por outra razão que o feriado foi instituído depois do 25 de Abril.
ResponderEliminarAdemais, os concelhos vizinhos de Anadia e Mealhada já festejavam, como festejam, o dia.
O novo feriado não faz qualquer sentido e é com indiferença que as pessoas o olham.
A nova data nasceu controversa e assim viverá.
Claro que os convívios agora são outros e os tempos dos piqueniques e bailaricos ao ar livre já se foram.
Nao sou dos que acham que "no meu tempo é que era!".
Todos os tempos têm o seu tempo próprio e mal de nós se continuassemos agarrados ao passado.
O que é diferente de ter de engolir datas e festejos escolhidos "ad usum delphini", ou seja, para fazer o gosto do delfim (no caso, o ex-Pres. da Câmara).