Abel Martins Oliveira
Carlos Duarte de Almeida Martins, filho de Abel Martins Oliveira (Serralheiro) enviou-nos as fotos que hoje publicamos. São documentos que valorizam o nosso arquivo de memórias, servindo também para nos ajudar a cumprir uma promessa feita a propósito do concurso de escrita organizado no âmbito das comemorações do 50º aniversário da criação da biblioteca local. Os textos premiados podem ser lidos aqui.
Na foto de cima vemos a sala de leitura inaugurada em 18 de Fevereiro de 1961.A foto, em baixo, reporta-se ao jantar de despedida que os amigos ofereceram a Abel Oliveira quando, em Maio de 1967, este emigrou para a África do Sul.
Desde já solicitamos ajuda na identificação dos retratados, sendo de referir as presenças (do lado direito) de Manuel Aires , Manuel da Barroca e Domingos Alfaiate (em pé).
Será que estou enganado se disser que aquele jovem de óculos, sentado a seguir ao bébé, é o meu querido amigo e saudoso Tozé Pato?
ResponderEliminarCarlos Micaêlo
De costas esta o Pompeu Aires.
ResponderEliminarO bébé é o meu irmão Rui (tinha cerca de 2 anos e meio) e está sentado ao colo do meu pai (Alberto "Torneiro"), que trabalhou durante muitos anos no Manuel da Barroca e que faleceu há quase 4 anos. Do lado esquerdo do meu pai e a seguir ao jovem que um anónimo refere como sendo, eventualmente, o Tozé Pato (confesso que não o reconheço), está o Necas do Zé Pedro, que também viria a emigrar paea a África do Sul e que, tal como o meu pai e o Abel Serralheiro, trabalhou no Barroca.
ResponderEliminarE acho que, para além dos já referidos, não reconheço mais ninguém. Arriscaria, ao lado direito do meu pai (mas não tenho a certeza), uma outra pessoa que trabalhava também no Manuel da Barroca: Perna Gorda?
Um abraço para todos e em especial para o Carlos Duarte, na África do Sul.
Carlos Alberto S. Martins
Aveiro
Reconheço, duas, talvez três personagens do Bustos da minha juventude...a criança, parece-se muito com o Alberto Martins, logo a direita de ele, so me lembra dele como empregado do Barroca, a quem tinhamos dado o apelido de Dr. Barroca, por andar sempre muito bem vestido. Era um grande artista de desenhos a tinta preta, que chegaram a ser exibidos na Biblioteca. Logo ao lado dele, o Necas do Zé Pedro, que emigrou para a Africa do Sul, e vivia no Cabeço.
ResponderEliminarFranklin Pinto
O Franklin continua atento ao tempo do "nosso" tempo. Ao colo do Alberto (torneiro) está o Carlos. Em frente ao Aires 'Gordo' da Loja das Meias, pais da Clarita e do Carlos está o Pernagorda, que seria o contabilista do Manuel da Barroca.
ResponderEliminarRectifico. Ao colo do Alberto está o Rui. Ainda não tinha tido acesso ao comentário do Carlos.
ResponderEliminarOnde foi o jantar de homenagem-despedida?
Quem teria sido o fotógrafo?
Com um nó em minha garganta, revejo e leio alguns nomes que se ligaram à minha infância. Não consigo me convencer que já se lá vão 60 anos... Abel Serralheiro ou antes, Abel das bicicletas, foi meu contemporâneo no Barroca, eu aprendiz de torneiro mecânico, tendo como mestre o Sr. Alberto, que vinha trabalhar todos os dias,viajando na camionete da carreira. Gostaria de saber um pouco da vida de Abel depois que foi para a África do Sul. Seu filho certamente não sabe, mas eu fui um pombo correio que deu sua contribuíção para que o namoro de Abel se sedimentasse, com bilhetinhos funcionando à surrelpa já que tal namoro não era do gosto dos pais da costureirinha.
ResponderEliminarComo desfecho do comentário anterior, peço desculpa pela curiosidade muito pessoal, mas achei oportuno tal registro. Meus abraço ao
ResponderEliminarfilho de Abel e de mjeu mestre Alberto que com muita tristeza acabo de saber que o mesmo faleceu. Guardo boas e nunca esquecidas lições da arte e da pessoa. A.C.Arrais
Ainda com referência aos presentes, nos comentários há uma referência a Necas, filho de Zé Pedro.Repartando-me a uma matéria sobre a Récita Infantil, ensaiada por Padre Alfredo Rei, o dita, apresentava um quadro denominado "O gordo e o Magro" de muito sucesso. Pois bem! O gordo, devidamente caracterizado, era representado pelo Necas. Deixo aqui o devido registro para memória da minha terra. A.C.Arrais
ResponderEliminarMinha mae, a costureirinha, lembra-se muito bem do tal pombo correio. Lembra-se que tihna cerca de 12 anos mas nao recorda o nome. Este tipo de comentario tambem da um no na garganta aqui em Pretoria, mas tambem causou uma gargalhada a costureririnha quando eu lhe contei a historia.
ResponderEliminarMeu pai, o Abel, trabalhou aqui como torneiro mecanico durante 2 anos ate ser diagnosticado com o cancro en 1969, e faleceu em Setembro de 1971.
Muito obrigao pelo interesse e memorias.
Um abraco e cumprimentos a todos que se lembram do Abel e sua familia. Carlos Duarte Martins