6 de setembro de 2008

A noite quente do Piri-Piri

O texto conjunto publicado pelo Oscar na madrugada do dia 2, divagando sobre uma história quase desconhecida da nossa comum Amiga Ti Cremilda, foi o desfecho de umas horas de descontracção e são convívio em cumplicidade distribuída por relatos de momentos que foram desde o hilariante ao cariz sério…
O ponto de interesse e de partida foi sempre a nossa saudosa “Câmara lenta” e daí derivaram histórias e recordações sem fim que…sem grande dificuldade, diga-se…saltitavam ou progrediam para episódios tão diversos como os das nossas próprias personalidades:
* A Sãozita, conhecedora da tal linda história de amor quase em 1ª mão, proporcionando detalhes sobre a história dos apaixonados Cremilde e Manuel Aires;
* A Milita, fruto único dessa Mulher que tanto merece continuar presente no nosso coração, à volta com papeladas e procurando exactidão de datas e lugares;
* O Oscar, bom narrador e vagabundeando pelas mais diversas descrições da sua vida de filho desta terra de Bustos… sempre alegre e em stress contagiante;
* Eu própria, que conheci a Ti Cremilda e com ela privei como se à sua família pertencesse, e que tenho uma costela de Bustuense por afinidade…
Qualquer um de nós, emocionados e entregues ao nosso propósito de a homenagear com profundo sentimento e da melhor forma possível, demos simultaneamente largas à recordação dos nossos velhos tempos, dos amigos, dos nossos amores e desamores, dos nossos percursos, apimentando aqui ou adoçando acolá, com casos e memórias – públicos ou até intimistas – que só uma geração como a nossa consegue cantar, rindo e chorando
É caso para se afirmar que a nossa Amiga Ti Cremilda viajou mas, ao mesmo tempo, permaneceu ali no meio de nós, atiçando (com o seu ar ladino e as suas expressões pícaras) as malandrices e apartes burlescos durante as várias horas (que tão rapidamente se passaram) em que as nossas recordações foram transportadas para algumas palavras sentidas, mas que ainda assim sempre serão insuficientes para laurear uma Mulher como ela.
À Sãozita, à Mila, ao Oscar… foi muito bom estar e colaborar convosco.
Tenho a certeza que a Ti Cremilda estaria na varanda do Além a saborear também estes bons e inesquecíveis momentos.

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Vanda
- Nota do editor: Vanda Rafeiro é bisneta do fotógrafo António Nunes Rafeiro (1866-1929), que registou uma imagem histórica da loja do Visconde, editada em 20/3/2005 no "Bustos - do passado e do presente" e que pode ser vista AQUI
- Para saber mais sobre a Vanda, clicar na imagem da rosa.

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