21 de setembro de 2008

INTERNETE regressou à BIBLIOTECA DE BUSTOS

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro pra ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
.
O sol doira,
Sem literatura.
(...)
(Fernando Pessoa, Liberdade)

Os 4 computadores da ‘Aveiro-Digital’ que estavam instalados no edifício da Junta de Freguesia de Bustos foram finalmente deslocalizados para a ‘Biblioteca Fixa nº 26 da Fundação Calouste Gulbenkian’. No seguimento desta transferência, a Câmara Municipal de Oliveira do Bairro fez repor o funcionamento da internete, terminando o longo jejum deste serviço imposto pelos anteriores condóminos da gestão municipal.
Mesmo sem publicidade, tem havido alguma frequência da utilização deste serviço.
E, entre os utilizadores, alguns estão a dar os primeiros passos da aprendizagem do manejo do material informático.

Haja bom proveito.

De um mapa de ‘estatística geral, do ano de 1963 dedicado ao movimento das Bibliotecas Fixas, constata-se que a Biblioteca Fixa nº 26 (Bustos) servia uma população de 2249 habitantes e destes, havia 415 leitores inscritos (que correspondia a 18,5% da população servida).

Um outro dado a reter é o número de livros requisitados, alcançando os 8455 – o que dá a média de 20 livros por leitor (em números redondos).

Para o tempo em que a habilitação normal era a 4ª classe, pode concluir-se que naquele tempo cerca de um quinto da população era consumidora de leitura. Os livros de Camilo, Eça, Ferreira de Castro, Aquilino e de outros autores circulavam por Bustos com bastante fuidez. Um a apaixonado pela leitura havia que copiava livros requisitados para assim poder consultar quando o desejasse. [algumas dessas cópias resistiram á voracidade do tempo?]
Para avaliar a procura dos Serviços da Biblioteca, seria desejável que, mensalmente, fosse divulgada a estatística do seu movimento.
E siga a rusga
sérgio micaelo ferreira

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