A exploração do barro tem vindo a dar origem a pequenas lagoas e a grandes lagos de águas paradas.A largada de galinhas mortas num destes locais, ontem noticiada, é bem a demonstração do abandono a que estes chegaram. Que isso nos sirva de alerta, até porque este atentado ao ambiente é uma boa razão para nos interrogarmos.
Estarão os barreiros de Bustos condenados a serem uma lixeira?
O novo e último quadro de apoio comunitário poderá ajudar a financiar a recuperação dos barreiros. Se nada se fizer, espera-nos a sua utilização para receptáculo do grande lixo. E quando os gabinetes começarem a estudar na penumbra a implantação das lixeiras e a oferecer contrapartidas aos poderes da localidade, aí já será tarde reagir ou para gritar aqui-d’el rei.
ResponderEliminarsérgio micaelo ferreira, 18-01-2007
Falta um mês para o "18 de Fevereiro"
Ao tempo em que o Eng.º Fernando Silva era vereador do pelouro do ambiente, foi elaborado um protocolo no sentido da recuperação dos barreiros ser comparticipada pelos industriais do barro. E existia um plano para a recuperação.
ResponderEliminarNada foi concretizado, embora todos os partidos venham fazendo da recuperação dos barreiros uma das grandes bandeiras eleitorais. Terminadas as campanhas, pouco ou nada sobra.
Não nos ficava mal avançarmos com uma qualquer iniciativa, nem que seja fazendo "lobing", como agora se diz.
O pior são os custos, que os proprietários dos lagos estão-se nas tintas para o aproveitamento dos espaços. Certo é que a lei os obriga a repor ou recuperar os espaços.
Haja vontade política!
Quem comeu a "carne" e da boa, também devia trincar os "ossos"!
ResponderEliminarSó que os "ossos" são duros de roer....!
Se fossem feitas cumprir as Leis vigentes, não teríamos este espectáculo degradante, tipico do 3º Mundo!
Vivemos numa república (freguesia)das bananas, e com estas atitudes, é sempre o chico esperto que ganha, fazendo assim concorrência desleal aos que cumprem a Lei.
Mas não é só os barreiros, então e os gases da combustão de coque de petróleo, que saem das chaminés sem qualquer tratamento?
CP
O problema dos Barreiros de Bustos, é uma questão que nos deve procupar a todos.
ResponderEliminarPreocupação esssa que deve assentar em duas orientações estratégicas: a primeira afecta a uma solução possível para o problema; a segunda tão mais importante, prende-se com a minimízação do impacto ambiental, criado pela de falta de cidadânia de algum do nosso povo.
Se a solução para o problema não pode passar pela nossa única intervenção, compete-nos a todos nós sensibilizar e relembrar o poder político autárquico, para o problema que devem manter na agenda política com um índice de prioridade bastante elevado, a apresentação de uma proposta para a requalificação da mesma zona no âmbito da Administração Central, por forma a em breve poder ser comparticipado no quadro do PIDAC um projecto de intervenção nesta zona.
Mais, neste momento com a aprovação do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional, onde o enfoque em termos de projectos inter-municipais toma agora uma importância acrescida, é tempo dos agentes políticos de Oliveira do Bairro e Vagos se sentarem à mesa por forma a apresentarem um projecto intermunicipal de recuperação hurbanística do local.
A falta de cidadânia de algum do nosso povo, essa sim já poderá ser melhor controlada por todos nós. Pergntarão como?
Em primeiro lugar, desenvolvendo acções de esclarecimento junto dos nossos familiares e amigos, no sentido do esclarecimento destes sobre os malefícios decorrentes da deposição de lixos nesta zona. Penso que muitas das acções de deposição se prendem com questões de ignorância do nosso povo.
Uma segunda acção importantíssima afecta a esta causa diz respeito à acção de vigilância que a todos nós diz respeito, no sentido de quando da detecção de alguma situação anómala, comunicarmos os factos a quem responsável, por forma a que os prevaricadores, possam ser punídos e destas acções decorrerem também acções de sensibilização afecta à púnição ocorrida.
Não devemos pois ter medo de denúnciar casos como o que recentemente ocorreu, pois em alguns casos a púnição é a unica forma de sensibilizar algum do nosso povo menos esclarecido.
Cabe-nos a todos nós sermos parte da solução e não do já problema existente.
Mário Belinquete
Há uma solução e viável. Aliás, até existem vários exemplos a nível nacional de recuperação destes espaços. Ficarei silencioso por reparar que já existem ideias diferentes de responsáveis políticos como o oscardebustos e o mário belinquete. Os políticos devem ter a primazia das decisões.
ResponderEliminarAssim, enquanto não houver recuperação dos barreiros, invariávelmente, mais não serão que depósitos de lixo.
Diz bem o mário belinquete "sensibilizar e relembrar o poder político autárquico... a apresentação de uma proposta para a requalificação da mesma zona no âmbito da Administração Central..."
Um pouco extenso meu amigo mas não apresentou uma ideia que aliciasse o poder central a intervir.
É aqui que está o busilis da questão. Obviamente que não passa pelo PIDDAC pois este instrumento é politicamente fictício. Quanto ao QREN este não vai ser o último El Dourado que as pessoas pensam que vai.
Por acaso viram o que fez o Presidente da Câmara de Gaia quanto à requalificação da zona ribeirinha?
Tanto quanto se sabe o poder local não parece estar muito preocupado! Parec que numa das Sessões da Assembleia Municipal, quando questionado sobre este eterno problema, referiu que descansássemos todos, pois segundo os jornais tal mal não chegaria ao nosso Concelho! è pena que um autarca diga isso! O Sr. Mário Belinquete deveria ir decerteza às sessões da AM e aí via, certamente que por muito que nós bustuenses estejamos motivados para evitar um mal maior, parece que lutaremos sozinhos
ResponderEliminarTal como se manipulou a opinião pública para fazer guerra ao aterro porque não faze-lo com o intuito de acabar com a deposição de lixos nos barreiros ou em qq outro sítio?
ResponderEliminarO.K. Milton Fontes, pode começar então a manipular se faz favor?
ResponderEliminarManipular?
Nessa altura as pessoas mobilizaram-se porque começaram a sentir na própria pele que o perigo realmente se aproximava das suas casas, das suas terras! Bustos, Palhaça, Ouca, Azurveira, Vagos, Cardal, entre outras.
E quanto á deposição de lixo nos barreiros… Lamentavelmente estamos praticamente todos muito mal educados ambientalmente.
mas Milton Fontes, que tem feito a associação ambientalista da terra “Chão Verde”?
Esta associação poderia perfeitamente ajudar a despertar consciências para a causa ambiental.
Mas Milton Fontes o Sr. Já esteve em funções nesta associação… tem a consciência ter feito tudo o que estava ao seu alcance para que se alterassem esses maus hábitos?
Pode começar a manipular se faz favor!
Não tinha lido esta resposta anónima ao meu comentário...
ResponderEliminarSobre este assunto, ainda recentemente tive com o "óscar de bustos" uma saudável troca de impressões no blogue da CDU de Oliveira do Bairro. Tenho uma opinião divergente mas manifesto-a abertamente sem estar sob a cobertura do anonimato.
A "Chão Verde"... a "Chão Verde" foi criada com o propósito de lutar contra a instalação do aterro e não pela defesa do Ambiente no geral. Sabendo isto, eu nada tinha a dar à associação, quando o que me guia nada tem nada a ver com os valores que a fundaram. Com o recuo da decisão Governamental, a associação extinguiu-se.
A minha manipulação já é feita no dia-a-dia e não por actos isolados!
Faço reciclagem há 15 anos, quando ainda era preciso levar o papel para Aveiro porque em Bustos não havia ecopontos, estou ligado ao saneamento desde que tive rede disponível, faço uso da bicicleta diariamente(como saberá uma vez que me conhece), já denunciei às autoridades ambientais algumas situações irregulares em Bustos,usufruo dos campos e florestas na minha actividade desportiva e lúdica, etc, etc. Adorava saber se você faz metade disto.
Sou Bustuense e vivo em Bustos, pelo que não tenha a menor dúvida que defendo no dia-a-dia e defenderei sempre, a qualidade de vida na minha terra!