3 de outubro de 2012

SÍLIA DA SILVA SANTOS - FALECEU. Era viúva de Manuel Simões Luzio Júnior

a
SÍLIA DA SILVA SANTOS
(Viúva de Manuel Simões Luzio Júnior)
24.03.1923 - 3.10.2012

FALECEU

ADEUS, MÃE

Queria que nascessem flores
No teu regaço
Como nasci eu,
Para pores na minha campa
Se eu morrer …
Queria sonhar
Ter sonhos inocentes
E sentir o amor
Das tuas finas mãos
A afagar-me os cabelos
Se eu morrer …
Só não te quero ver chorar
Quando partir …
Cuida as flores do teu jardim
Que se também morreres
Algum dia, alguém as há-de apanhar …

                       Funchal, 04.Agosto.1970

 (in Carlos Luzio, “Pescador de Sonhos”,
 Dedicatória à Mãe,
edição póstuma, Bustos-2005).

Sília da Silva Santos – viúva de Manuel Simões Luzio Júnior – faleceu hoje, com 89 anos de idade.

O Corpo estará amanhã – 4 de Outubro.2012 – na Casa Mortuária da Freguesia de Bustos, onde as exéquias do funeral terão início pelas 18H00, com ‘Missa de Corpo Presente’.

Um abraço de condolências a
António Feliciano dos Santos Luzio
Élia Santos Luzio
Paulo e Diana

E demais Familiares.
___________
foto enviada por sérgio pato

2 comentários:

  1. Anónimo17:39

    "Grande Mãe, Mulher forte e lutadora.
    Que descanse em paz!
    Vanda Rafeiro"

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  2. Mulher e mãe como poucas.
    Grande Senhora.
    Adoráva-nos a todos, amigos de infância do Carlos Pescador de Sonhos e do Feliciano mecânico dos aviões, o mais calmo e sossegado filho daquela casa.
    Ela recebía-nos em casa com um carinho de enternecer, uma bondade do tamanho do mundo.
    Amou e perdoou ao marido com uma coragem e um enorme sentido dos valores da única SAGRADA FAMÍLIA que eu conheço:
    - A minha, a tua, a vossa, a nossa Família, que é aquela onde estão as nossas RAÍZES, a nossa seiva feita sangue, o nosso Ser, o nosso passado, o nosso presente, o nosso futuro.
    "Santa Cecília", regista um painel de ajulejo no exterior da casa deles.
    Santa Cecília ou Santa Sília, tanto dá.
    *
    Ela foi com as aves, diria o meu Eugénio de Andrade.
    O Carlitos conseguiu dizer melhor, ir mais longe, como retrata o oportuno poema do post.
    É pena, porque parece que só morrem os bons, os que sempre amámos tanto.

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