17 de fevereiro de 2009

MILTON COSTA – CIDADÃO E OPERÁRIO DA CIÊNCIA

GENTE COM LETRA GRANDE (1) MILTON S. COSTA

O 18 de Fevereiro’09 está a bater à porta. Nada mais ajustado do que pedir a Milton Costa para abrir a porta do dia da efeméride da “Gloriosa data da criação da Freguesia de Bustos”.
O 1920 está perdido no longe. Podem contar-se pelos dedos de uma mão, se tanto, os bustuenses que são naturais da antiga freguesia da Mamarrosa.
Labor, dedicação e muito suor das gerações anteriores construíram o templo que está assente nos alicerces da utopia de um “Bustos pujante no ter e no ser”. Enquanto Bustos cerzia a sua autonomia, os líderes locais teciam a aproximação entre os dois termos. Era a entrega do ramo da festa no Portinho, era a participação da Banda da Mamarrosa nas comemorações do Dia de Bustos, era Hilário Costa a angariar sócios de Bustos para a Associação da Banda, era o Bustos a utilizar o campo de futebol do Mamarrosa, eram as incursões ao Gaúcha, etc.

Bustos é pujante no ser. Sem pretender fazer comparações fora de portas, hoje há uma plêiade de cidadãos que trabalham e questionam, inventam e questionam, experimentam e questionam, descobrem e questionam, com a finalidade de abrir mais portas ao Conhecimento.

Dentre os pesquisadores da Ciência, está Milton Costa que em boa hora Óscar Santos trouxe à média-luz do NB (pois fê-lo em comentário, identificado), citando o blogue Bairrada Digital, do jornalista Pedro Costa.(a)

Alguns dos sucessos alcançados no domínio da Microbiologia pelas equipas lideradas por Milton Costa estão divulgados na “Super Interessante” de Fevereiro. Não foi por acaso que a Revista foi escolhida pela Drª Prazeres Duarte, encarregada da Biblioteca “Arsénio Mota?” de Bustos, para exibir no escaparate exposto ao público. Milton Costa até está bem acompanhado. Com Darwin na capa.
Para além de Cientista e Mestre de Cientistas, o cidadão Milton Costa não tem sido mercenário a correr atrás do pilim. Vejamos a transcrição da Super Interessante:

«Milton Costa é co-detentor de seis patentes em resultado do seu trabalho, mas refere que o papel da Ciência não é esse: “Aquilo que mais nos interessa é publicar estes estudos, e não submeter patentes”.»


Milton Costa continua bem acompanhado. Alexandre Fleming obteve o antibiótico – penicilina – a partir de um fungo Penicillium notatun, não registou a patente com o objectivo de permitir um rápido e barato acesso a esta descoberta, proporcionando uma ampla distribuição do medicamento pela humanidade.


Por direito próprio, Milton Costa merece fazer parte da coluna GENTE COM LETRA GRANDE DE BUSTOS.(b)
sérgio micaelo ferreira______________
(a) Oscar de Bustos; Super Interessante in, Bairrada Digital aqui [http://bairradadigital.pt/blog].
(b) A secção tem carácter pessoal e é de periodicidade irregular.

2 comentários:

  1. Anónimo00:58

    Parabens ao Sr. Dr. Milton Costa pela sua dedicacao a ciencia.
    Tambem nao me quero esquecer de lhe dar os meus parabens por mais um aniversario.
    Parabens

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  2. Anónimo23:49

    Conheço, muito superficialmente, o Dr Milton Costa. O pouco que vislumbro da pessoa que alberga o cientista, diz-me que ele será pouco dado a homenagens de pompa e circunstância... No entanto, acho que os bustoenses se devem, de forma isenta, reunir para, de algum modo, pôr este homem na História de Bustos, já que ele ficará, certamente, na história da microbiologia. Não se trata apenas de enaltecer o indivíduo com discursos e medalhas óbvias. Trata-se, isso sim, de enaltecer o que ele representa, no estrito cumprimento da sua profissão. E aí o Dr Milton deve aceitar que, enatecê-lo a ele, nesta situação muito concreta, é enaltecer o progresso, é dar (mais um) rosto à ciência, um rosto próximo das nossas gentes que ficarão, à partida, mais estimuladas e abertas ao fruto do trabalho científico. E, quer queiramos quer não, os miúdos querem ser estrelas do futebol porque vêem muitos futebolistas... Se não lhes dermos mais nada, a culpa será sempre nossa... E aí o Dr. Milton que desculpe este pobre idiota - a importância de aceitar uma referência pública, neste contexto, ultrapassará em muito a sua eventual aversão a estrelatos...
    Saudações

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