A escolha do centro da freguesia para a implantação da Escola já tinha sido adivinhada pelo efémero GAFOL (OS LISOS)em 1978. O grupo d’Os LISOS pretendia que “A área de terreno a adquirir deveria estar localizada no centro geográfico da Freguesia e fora da zona mais cara.” in 20.7.06, GAFOL - HOUVE POR BEM. [imagem de António da Farmácia está em c)].
Acontece que a Câmara Municipal tem sentido dificuldade em comprar os “13.225 m2 previstos” (1) (http://www.cm-olb.pt/), a preços inicialmente propostos pelo Poder. A subida do preço/metro quadrado segue a lógica da lei da procura e da oferta.
Perante a recusa dos donos dos terrenos em os venderem, os líderes das bancadas do CDS e do PSD local , remaram desta vezpara o mesmo lado – provavelmente queriam que os proprietários vendessem os terrenos por «cinco réis de mel coado».
Eis as intervenções recolhidas da acta da sessão da assembleia de freguesia de 30.06.2008
. Jorge Grangeia (líder dos eleitos pelo CDS):
“Abordou a localização do Polo Escolar afirmando a falta de lucidez no negócio dos terrenos, devido ao anúncio prematuro da localização do mesmo” [Pólo].
. O líder do PSD não fica atrás:
“Paulo Alves regozijou-se por ser escolhido o local do Polo Escolar no sítio onde entendia ser o exacto. Contudo concordou que se inflacionaram os terrenos pela publicação prematura nos órgãos de informação.”
A argumentação usada na rua ou na «propaganda» atacar a não-venda do terrado para a instalação da futura escola repete-se:
“a escola é um bem para a terra”;
“foi sempre contra a terra”;
“não quer o progresso da terra”;
“pensa que tem uma fortuna”.
“não vende porque é da oposição”.
"não lhe faz falta"
"o que fez até hoje?"
" por causa destes, Bustos fica para trás"
etc. etc.
Suponhamos que os proprietários não tinham sido informados e vendiam as parcelas a preços convidativos, na óptica da Câmara.
A escola seguia a sua marcha, era construída e inaugurada com corta-fitas.
E logo que a Câmara fizesse os arruamentos infraestruturados [ou antes], os pedidos de viabibilidade de construção não cairiam na Secretaria Municipal?
E o preço dos terrenos não seriam (ou serão) imediatamente inflacionados?
E o preço dos terrenos não seriam (ou serão) imediatamente inflacionados?
Das intervenções havidas no «Fórum» dos representantes da Freguesia de Bustos causa espanto que haja eleitos a a insurgir-se contra a informação transparente que devia estar ao alcance de todos.
O negócio não se fez “devido ao anúncio prematuro da localização do mesmo” (Jorge Grangeia) ou porque "se inflacionaram os terrenos pela publicação prematura nos órgãos de informação” (Paulo Alves).
E vamos acreditar na isenção destes eleitos.
Também se pode afirmar que não custa ser benemérito com aquilo que é dos outros.
“ É isso, manelzito” (a)
sérgio micaelo ferreira (b)
[por estas e por outras é que defendo a exposição pública da cópia das actas tanto das reuniões da Junta de Freguesia de Bustos como das sessões da Assembleia de Freguesia de Bustos.
O executivo camarário já deu o exemplo. As actas podem ser consultadas em
(b) Esclareço que não tenho qualquer parcela de terreno envolvida neste negócio.
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