7 de novembro de 2008

DESTILARIA DOS MORAS - REGISTO


A redução abrupta da viticultura e a exigência imposta pela actividade da dos alambiques na produção das aguardentes a partir do bagaço obrigaram ao encerramento da maior parte das Destilarias.

Na segunda das quatro peças dedicadas à “Queima do bagaço”, Belino Costa constata:

“Dos seis alambiques existentes em Bustos apenas dois continuam a destilar bagaço; um na Póvoa de Bustos, de Manuel Simões da Costa (na foto com a esposa Esmeraldina) e outro na Cabeço, de Adélio Reis Pedreiras

Adélio Martins, em Bustos, e Zé Roque, na Azurveira, foram os primeiros a fechar portas. Seguiu-se depois o encerramento das máquinas do Alberto Santos, na Quinta Nova, e Manuel dos Moras, na Póvoa.”

in Belino Costa, A Queima do bagaço-2, Bustos- do Passado e do Presente, setembro 26, 2004. aqui

Os saberes adquiridos e transmitidos de geração em geração pelos artesãos da destilaria irão perder-se. As destilarias desactivadas esperam pela intervenção do camartelo.
Sobrarão as alquitarras.
Mais ou menos escondidas
E uma ou outra fotografia para registo.

siga a rusga
sérgio micaelo ferreira

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