O primeiro de Novembro é o dia da maior concentração cívica e manifestação social. O Cemitério. Com bastante antecedência provê-se dos adereços indispensáveis à decoração da memória-viva.
Para além de ser mais um dia para «ouvir» os nossos, é o dia dos reencontros com errantes da nossa diáspora.
Longe vai o tempo – (séc. XIX) – em que se pretendia institucionalizar a edificação de um muro no cemitério a separar o “campo santo católico” do "sítio" destinado ao enterramento dos não-católicos (ou herejes).
Para além de ser mais um dia para «ouvir» os nossos, é o dia dos reencontros com errantes da nossa diáspora.
Longe vai o tempo – (séc. XIX) – em que se pretendia institucionalizar a edificação de um muro no cemitério a separar o “campo santo católico” do "sítio" destinado ao enterramento dos não-católicos (ou herejes).
Actualmente, o pároco cumpre a liturgia da circunstância, em que a aparelhagem sonora dá uma ajuda, para que nenhum fiel esteja abandonado.
Imagine-se o que aconteceria, se as outras confissões religiosas também reclamassem o direito de usufruir de tempo de antena no cemitério?
Deixemos este assunto para ser tratado com pinças e vamos respirar intensamente algumas das dioxinas libertadas pela chama das velas e apreciar, com calma, o património da pedra trabalhada por exímios artistas e que ainda vai resistindo à destruição na parte mais velha do cemitério.
E siga a rusga
sérgio micaelo ferreira
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