Laura Sofia Pires, presidente da concelhia do PSD de Oliveira do Bairro, vereadora do executivo municipal liderado por Mário João Oliveira, deu uma entrevista, publicada no Jornal Regional.com, que pode ser lida aqui.
Na entrevista, a senhora vereadora afirma solenemente: “Em termos de obras, temos tido um cuidado muito especial nos pormenores que nos dão a identidade concelhia.”
A afirmação revela alguém informado sobre as questões essenciais ao desenvolvimento das sociedades actuais. Laura Pires tem toda a razão quando diz que é fundamental cuidar dos pormenores, pois eles ajudam à criação de uma identidade e coesão social. São palavras mais do que certas, são certíssimas. Pena é que aquilo que a senhora vereadora afirma não corresponda à sua prática política. Pena é que, também a vereadora Laura Pires, acabe por seguir o velho refrão do “olha para o que eu digo mas não olhes para o que faço”. E falte à verdade.
Basta olhar para a intervenção realizada nas escolas do concelho, nomeadamente em Bustos e na Palhaça, para se concluir que o executivo municipal se esqueceu do pormenor e da identidade. E se a pintura em azul do edifício de Bustos é um erro facilmente reversível, suspeito que a destruição do desenho das janelas originais seja um crime para perdurar.
Em vez de cuidar do pormenor e da nossa identidade, tal como defende e afirma ao Jornal Regional, a senhora vereadora permitiu que se fizesse o oposto, colaborando num crime arquitectónico que destrói a identidade do exemplar. E se isso é grave, mais grave ainda é justificar-se tal atentado com o “conforto das crianças.” Ora, é sabido e está provado, que os ganhos do alumínio perante madeira devidamente cuidada (tanto em termos de isolamento sonoro como térmico) são mínimos. É conhecido, e tal não sobre contestação, que só com vidro duplo se conseguem ganhos significativos. Se existisse uma real preocupação com o “conforto das crianças”, ter-se-ia colocado vidro duplo, o que, no caso da utilização do alumínio, permitiria reconstruir as janelas segundo o desenho original, preservando de uma só assentada a identidade do edifício e o efectivo conforto dos alunos.
O que está à vista (as fotos aí estão para o provar), é exactamente o oposto do que a senhora vereadora diz defender. Como é próprio ao novo-riquismo de que tanto enferma a política nacional, destruiu-se o que existia e podia ser recuperado, optando-se por uma solução “nova” e “moderna” que, objectivamente, em nada melhora as condições térmicas e sonoras das salas de aula. Descaracteriza um edifício com 73 anos. É um péssimo exemplo!
Pormenor, dona Laura… Qual pormenor?!
Tenha dó, de si e de nós. Por favor, mande corrigir o erro. Não permita que algumas janelas manchem a sua palavra e a sua jovem carreira política. Dê-nos uma prova de maturidade política, que isso só a ajudará a ser mais respeitada.
Oxalá!
Belino Costa
Na entrevista, a senhora vereadora afirma solenemente: “Em termos de obras, temos tido um cuidado muito especial nos pormenores que nos dão a identidade concelhia.”
A afirmação revela alguém informado sobre as questões essenciais ao desenvolvimento das sociedades actuais. Laura Pires tem toda a razão quando diz que é fundamental cuidar dos pormenores, pois eles ajudam à criação de uma identidade e coesão social. São palavras mais do que certas, são certíssimas. Pena é que aquilo que a senhora vereadora afirma não corresponda à sua prática política. Pena é que, também a vereadora Laura Pires, acabe por seguir o velho refrão do “olha para o que eu digo mas não olhes para o que faço”. E falte à verdade.
Basta olhar para a intervenção realizada nas escolas do concelho, nomeadamente em Bustos e na Palhaça, para se concluir que o executivo municipal se esqueceu do pormenor e da identidade. E se a pintura em azul do edifício de Bustos é um erro facilmente reversível, suspeito que a destruição do desenho das janelas originais seja um crime para perdurar.
Em vez de cuidar do pormenor e da nossa identidade, tal como defende e afirma ao Jornal Regional, a senhora vereadora permitiu que se fizesse o oposto, colaborando num crime arquitectónico que destrói a identidade do exemplar. E se isso é grave, mais grave ainda é justificar-se tal atentado com o “conforto das crianças.” Ora, é sabido e está provado, que os ganhos do alumínio perante madeira devidamente cuidada (tanto em termos de isolamento sonoro como térmico) são mínimos. É conhecido, e tal não sobre contestação, que só com vidro duplo se conseguem ganhos significativos. Se existisse uma real preocupação com o “conforto das crianças”, ter-se-ia colocado vidro duplo, o que, no caso da utilização do alumínio, permitiria reconstruir as janelas segundo o desenho original, preservando de uma só assentada a identidade do edifício e o efectivo conforto dos alunos.
O que está à vista (as fotos aí estão para o provar), é exactamente o oposto do que a senhora vereadora diz defender. Como é próprio ao novo-riquismo de que tanto enferma a política nacional, destruiu-se o que existia e podia ser recuperado, optando-se por uma solução “nova” e “moderna” que, objectivamente, em nada melhora as condições térmicas e sonoras das salas de aula. Descaracteriza um edifício com 73 anos. É um péssimo exemplo!
Pormenor, dona Laura… Qual pormenor?!
Tenha dó, de si e de nós. Por favor, mande corrigir o erro. Não permita que algumas janelas manchem a sua palavra e a sua jovem carreira política. Dê-nos uma prova de maturidade política, que isso só a ajudará a ser mais respeitada.
Oxalá!
Belino Costa
Não pode, obviamente, deixar de concordar-se inteiramente com o BC, pese embora a correcção a fazer do facto de a entrevista não ter sido dada ao "Jornal Regional", mas sim ao "Litoral Centro". Quantro ao resto, bom, já começa a ser tempo de entender que é à custa de muitas mentiras e falsidades como esta, que diz com a maior desfaçatez, que a vereadora da cultura vai fazendo passar a imagem de política séria, rigorisa a transparente. Seria bom que alguém troxesse aqui ao blogue a «cena gaga» vivida na última assembleia municipal, quando a dita tentou impôr a sua vontade aos membros do psd para que votassem favoravalmente um regimento do seu pelouro e da sua exclusiva responsabilidade autoral o qual, por ter um conteúdo pleno de gralhas, erros, omissões e incorrecções, impôs ao presidente da câmara a única atitude possível: retirar a proposta!!! Mas a vardade é que a senhora ficou muito ofendida com tal facto, não assumindo responsabilidades, e delegando no líder da bancada a indignidade de ir ao púlpito atirar a responsabilidade para cima dos coitados dos funcionários camarários!!! Só visto. Era bonito que a entrevistada assumisse factos como este para ter alguma legitimidade moral para falar em rigor e em transparência!!!
ResponderEliminarA propósito da entrevista dada pela senhora vereadora da cultura e da sua (falta de) maturidade política, veja-se o artigo "Feia, Porca e Má - Partes I e II" inserto no blogue oliveiradobairro.net
ResponderEliminarMeu caro Belino Costa, o portal "jornalregional.com" é da gráfica Coraze, que coloca algumas matérias publicadas pelos jornais que imprime. A entrevista foi feita pelo Jornal Litoral Centro e que foi publicada com a devida vénia...
ResponderEliminarEstá bem claro que os nossos “chefes” autarcas estão bem cegos, e estão a petrificar...
ResponderEliminarEntão não é bem de ver que Bustos precisa de “Policias deitados” (lombas) na estrada para moderar especialmente o abuso da velocidade que se pratica quase por todos (ligeiros e pesados).
Não há dinheiro??????
Tende vergonha!!!!!!!
E mais , preocupem-se primeiro com os problemas mais urgentes, certo garotada?!