9 de novembro de 2007

10.11.2007 - AGENDA 21’ OLIVEIRA DO BAIRRO – ASSOCIAÇÕES & SIMILARES CHAMADAS A INTERVIR

Prossegue o processo de formulação do Plano de Acção inscrito na Agenda 21 – Oliveira do Bairro [“A21-OB”] que irá “desenvolver o Concelho de forma sustentável”[1], para isso está programada a realização de um workshop que envolverá ‘os principais agentes municipais', que estarão amanhã, dia 10.11.2007, sábado, pelas 14H00, no Auditório do recentemente inaugurado ‘Espaço Inovação’, na Zona Industrial de Vila Verde.


BREVES

A “A21 – OB”, oficialmente “agenda 21 local” vai elaborar um Plano Estratégico de desenvolvimento para que a «morte do concelho» não seja antecipada.
A equipa da Universidade de Aveiro que está a elaborar o plano de sustentabilidade do desenvolvimento, pretendendo recolher dados junto dos munícipes, pôs à disposição dezasseis mil inquéritos. Responderam 366 (2,1% da população residente no concelho de Oliveira do Bairro, com mais de 15 anos
[2]). O número incipiente dos respondente parce traduzir o desinteresse cívico em ajuadar a encontrar soluções por um questão tão candente.
Ultrapassado o lamento, o documento exibido no portal da câmara
[3] dá uma panorâmica do concelho actual. Os quadros ‘Síntese’ dão uma ajuda expedita na interpretação da peça em apreço.


Algumas das dúvidas ou preocupações ressaltam da leitura:
1 – Cerca de um quinto da área do concelho (17 Km2) vai ser retirada à Reserva Ecológica Nacional. Não haverá excesso com um corte tão desmesurado?
2 – Junto à fronteira de Bustos com os concelhos de Vagos e Cantanhede, acompanhando o Rio Boco (Vala do Sardo) não existe mancha de território que reúna condições de enquadramento num Biótopo Corine?
3 – A ampliação das zonas industriais irá repercutir-se no aumento de circulação motorizada. O Plano irá prever a criação de um eixo viário que atravesse o concelho em latitude? Ou o trânsito pesado continuará a circular pelos sítios recentemente urbanizados?
4 - O Plano irá propor medidas para contrariar o aumento da impermeabilização dos solos?
5 – O quadro síntese das pág.s 15 e 16 (Ambiente e Qualidade de Vida) revelam alguns aspectos negativos que deverão merecer um combate sem tréguas, por exemplo, ‘águas residuais com elevados níveis de azoto’; ‘falta de água potável no concelho’; linhas de alta tensão a esquartejarem o concelho; a falta de qualide e contrlolo do a, …
6 - Outra nota negativa é a deficiente recolha de lixos industriais. A circulação destes lixos é realemnet controlada?
7 – O Plano Estratégico vai contemplar a necessidade de instituições – públicas e privadas – introduzirem sistemas de produção de energias renováveis?
INTERLÚDIO

A Agenda 21 já partiu do Rio de Janeiro no ano de 1992. Finalmente chegou a Oliveira do Bairro. Não se pretende que o Plano Final não aponte a direcção do regresso ao tempo das cavernas, mas deve ser orientado para que o “Desenvolvimento Sustentável [satisfaça] as necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das gerações vindouras de satisfazerem as próprias necessidades”, Relatório Brundtland (1987) [4].
A biodiversidade e o conhecimento continuam a ser o melhor pecúlio que poderemos deixar às próximas gerações.
sérgio micaelo ferreira

[1] http://www.cm-ob.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=2159, Workshop Agenda 21 Local, 07112007
[2] Recolhido de Relatório Síntese do Diagnóstico Selectivo, Elaborado pela equipa do Departamento de Ambiente e Ordenamento, Universidade de Aveiro [UA], pg.s 18 aqui
[3] idem aqui
[4] idem, pg.2

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