Publicou o Litoral Centro (pode ler aqui), uma entrevista com o senhor José Salavisa que diz ser o Presidente da Concelhia do Partido Socialista de Oliveira do Bairro. Como o Litoral Centro é um jornal sério e credível acreditei nisso, mas só até começar a ler a entrevista. Depois tornou-se claro que o senhor Salavisa não é socialista, nem apoia o governo do Partido Socialista, mas que, pelo contrário, é admirador do PPD/PSD local, ainda que a nível nacional subscreva argumentos do CDS/PP. Nem o discurso nem o personagem se enquadram no estereótipo de um líder concelhio do Partido Socialista. A menos que…
A menos que o Senhor Salavisa esteja acima do Partido de que é dirigente e seja, ele próprio, um Partido, um Dirigente, um Militante. Se tudo se resumir a uma questão de ego então faz algum sentido o discurso incoerente, o português muito mal falado.
“Temos ainda de ter a arte de estar muito perto do eleitorado”, diz o homem e eu fico parvo perante o estilo e o substrato. “Ter ainda de ter a arte de estar” parece futebolês! Suspeito que quem fala assim tem pouco para dizer.
O Presidente Salavisa, o dirigente partidário, considera que “os partidos são cada vez mais autómatos” (mais o quê?!). AUTÓMATOS! Talvez por ser contra os autómatos e os automatismos é que o Presidente Salavisa, sendo do PS é, simultaneamente, contra! Ele é o político dois em um. Redondinho, afanado e brando, e sempre pronto a dissertar sobre a clássica questão da “proximidade com o eleitorado”, propondo até ” levar a cabo alguns convívios com os oliveirenses” (sic).
Ó Presidente Salavisa, cuidado! Então ainda não se deu conta que quando os dirigentes locais, como o senhor, enfrentam o eleitorado em eleições regionais a votação do PS desce para níveis insignificantes. Quase desaparece! Ainda não compreendeu que, no seu caso, a proximidade afasta, e que a culpa não é do Sócrates?
Já agora, parece-lhe bem ir, em nome do Partido Socialista, promover convívios dizendo, a exemplo da entrevista ao Litoral Centro, que o Presidente da Câmara é imagem personificada da competência política e que o PSD é muito bom, que a Ministra da Educação tresanda e que o Paulo Portas tem razão, para além de um belo penteado… Pode faze-lo, mas contraria as mais elementares regras do jogo democrático. Não é suposto, nem é saudável.
A menos que o Senhor Salavisa esteja acima do Partido de que é dirigente e seja, ele próprio, um Partido, um Dirigente, um Militante. Se tudo se resumir a uma questão de ego então faz algum sentido o discurso incoerente, o português muito mal falado.
“Temos ainda de ter a arte de estar muito perto do eleitorado”, diz o homem e eu fico parvo perante o estilo e o substrato. “Ter ainda de ter a arte de estar” parece futebolês! Suspeito que quem fala assim tem pouco para dizer.
O Presidente Salavisa, o dirigente partidário, considera que “os partidos são cada vez mais autómatos” (mais o quê?!). AUTÓMATOS! Talvez por ser contra os autómatos e os automatismos é que o Presidente Salavisa, sendo do PS é, simultaneamente, contra! Ele é o político dois em um. Redondinho, afanado e brando, e sempre pronto a dissertar sobre a clássica questão da “proximidade com o eleitorado”, propondo até ” levar a cabo alguns convívios com os oliveirenses” (sic).
Ó Presidente Salavisa, cuidado! Então ainda não se deu conta que quando os dirigentes locais, como o senhor, enfrentam o eleitorado em eleições regionais a votação do PS desce para níveis insignificantes. Quase desaparece! Ainda não compreendeu que, no seu caso, a proximidade afasta, e que a culpa não é do Sócrates?
Já agora, parece-lhe bem ir, em nome do Partido Socialista, promover convívios dizendo, a exemplo da entrevista ao Litoral Centro, que o Presidente da Câmara é imagem personificada da competência política e que o PSD é muito bom, que a Ministra da Educação tresanda e que o Paulo Portas tem razão, para além de um belo penteado… Pode faze-lo, mas contraria as mais elementares regras do jogo democrático. Não é suposto, nem é saudável.
Caro Salavisa, Presidente da Concelhia de Oliveira do Bairro do Partido Socialista Português, o senhor está no campo errado e é preciso que alguém lho diga. E pode o mensageiro acrescentar que, com toda a comiseração, lhe sugiro a dissidência. Demita-se! Não vejo outro caminho. Como epitáfio político sugiro mais uma pérola da sua espantosa entrevista, pelo que poderá mandar inscrever na lápide o seguinte:
“ A escola é, há muitos anos, um fracasso, porque não existe uma formação cuidada dos alunos, até porque os professores também têm dificuldades em impor as suas ideias”
Psssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss!!!!!!!!!
Belino Costa
“ A escola é, há muitos anos, um fracasso, porque não existe uma formação cuidada dos alunos, até porque os professores também têm dificuldades em impor as suas ideias”
Psssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss!!!!!!!!!
Belino Costa
É evidente que o BC esá coberto de razão; mas o que o BC talvez não saiba, é que o PS de O. Bairro não tem só no Dr. Salavisa o único "cromo"; ou será que conhece as autênticas pérolaas de lambebotismo que têm sido as confrangedoras intervenções dos membros nºs 1 e 4 da Assembleia Municipal (o nº 2 era o Dr. Peixinho mas já renunciou ao mandato, e o nº 3 é o Dr. Armando Pinto que tem tido o respectivo mandato suspenso pr razões profissionais)?
ResponderEliminarHá sempre contas para pagar e o problema é que nunca acabam.
ResponderEliminarO B.C. é que era bom para o cargo... aliás espero desesperadamente que ele esteja a pensar candidatar-se ao lugar!
ResponderEliminarNao?
Ao menos que seja para guardar o portao do quintal!
Fala bem, escreve melhor, dá bom sinal...
e o ulisses crespo tambem,
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