Os testemunhos divulgados ontem seriam suficientes para concluir que estávamos perante uma falsa suposição e que em Bustos nunca existiu qualquer “Bazar Universal,” até porque são conhecidos registos sobre a casa “Sereno” ou “Sereno & Filho” e não há documentação sobre o “Bazar Universal”.
Ainda assim faltava uma prova final, objectiva, iniludível, concludente até para o mais ferrenho defensor da tese inicial. Pois tropecei nela quando, numa feira do livro improvisada num dos túneis do metropolitano, encontrei o livro, "A Génese de Espinho, Histórias e Postais", de Carlos Morais Gaio.
Ainda assim faltava uma prova final, objectiva, iniludível, concludente até para o mais ferrenho defensor da tese inicial. Pois tropecei nela quando, numa feira do livro improvisada num dos túneis do metropolitano, encontrei o livro, "A Génese de Espinho, Histórias e Postais", de Carlos Morais Gaio.
Na página 192 escreve o autor: “O marquês da Graciosa, que poderia ser muito útil pelas relações de amizade que mantinha com os membros do Governo, mostrava-se hesitante, provocando discussões frequentes no ponto de encontro habitual de alguns estratos sociais, o Bazar Universal, propriedade de Manuel Joaquim Simões Pedro (que viria a liderar, no tempos da República, as forças políticas de direita).”
Noutras páginas (109 e 179) desta interessante edição da “Campo das Letras”, do ano de 1999, o autor publica dois postais, uma “edição do Grande Bazar Universal”, onde, no canto esquerdo, se reproduz a fotografia em questão.
Fica assim desfeito um dos equívocos da nossa História local. Ou assim se explica a razão porque num desdobrável sobre Bustos encontramos a fotografia de um edifício que existiu em Espinho.
Belino Costa
Fica assim desfeito um dos equívocos da nossa História local. Ou assim se explica a razão porque num desdobrável sobre Bustos encontramos a fotografia de um edifício que existiu em Espinho.
Belino Costa
Fora do sítio
ResponderEliminar---- o comentário editado em 2 deveria ter sido colocado aqui.
sérgio micaelo fereira